Compromisso renovado

 Compromisso renovado

Renato Rocha compõe a mesa com autoridades e lideranças setoriais

Renato Rocha assume presidência da Federarroz para seu segundo mandato e reafirma compromissos do setor, da cadeia produtiva e da sociedade rural .

O economista Renato Caiaffo da Rocha tomou posse nesta segunda-feira, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul) para o seu segundo mandato trianual à frente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz). O médico-veterinário Valter José Pötter também foi reconduzido à presidência do Conselho Consultivo da entidade. A posse aconteceu no final da manhã e contou com a presença de autoridades políticas e setoriais federais, estaduais e representantes de entidades como Irga, Farsul, Fetag, Embrapa, Emater-RS, sindicatos e associações, entre outras.

Em seu discurso, Rocha destacou que sua posse representa a renovação do compromisso entre o setor arrozeiro gaúcho, as entidades co-irmãs, parlamentares e políticos que representam o Estado. “Vencemos importantes etapas em busca de renda e uma política agrícola que atenda as necessidades da orizicultura, mas os obstáculos que temos à frente são enormes. Precisamos contar com todos os arrozeiros, as entidades parceiras, os deputados estaduais e federais, senadores e demais representantes políticos do agronegócio”, enfatizou.

Renato Rocha agradeceu aos companheiros de mandato na Federarroz entre 2007 e 2010 e conclamou os integrantes da diretoria e das associações de arrozeiros a levantarem a bandeira da renda e da viabilidade da lavoura gaúcha. “Nosso trabalho não cessa. São 24 horas por dia e vamos precisar da experiência dos antigos e da garra e disposição dos novos”, avisou. Além das questões políticas e setoriais, Rocha lembrou a necessidade dos arrozeiros fazerem a “lição de casa”.

Segundo ele, é preciso buscar sempre agregar novas tecnologias e produtividade, permitindo a redução de custo unitário, investir apenas o necessário, ser eficiente na comercialização, ter boa gestão do negócio, buscar diversificação da atividade e estar sempre conectado a Federarroz através da Associação dos Arrozeiros local. “O apoio de cada arrozeiro é importante, pois juntos somos muito mais fortes”, destacou.

Renato Rocha lamentou a ausência de ações governamentais em apoio à comercialização em 2010, o que poderia ter compensado as perdas de produção e além de sinalizar melhores preços para o segundo semestre ao Setor Produtivo. Disse que a entidade vem entregando aos principais candidatos, ao Palácio Piratini e ao Palácio do Planalto, os pleitos estaduais e federais da entidade e que os próximos governantes terão todas as informações e subsídios para os ajustes a política agrícola para que o setor tenha sustentabilidade econômica e possa continuar na atividade.

O superintendente do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul, José Carlos da Silva, anunciou em seu discurso o atendimento de mais um pleito da Federarroz: a disponibilização de recursos para a contratação de novos EGFs. Isso viabilizará ao arrozeiro liquidar os custeios da safra passada, evitando assim novas e consideráveis ofertas de arroz no mercado neste momento ainda delicado. O vencimento será jogado para 2011. A medida foi saudada pelo setor como uma ótima notícia. A cadeia produtiva acredita num cenário promissor para os próximos meses com os sérios problemas climáticos enfrentados pela Ásia.

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