Pesquisa avança em busca de variedades de arroz resistentes à seca
O objetivo é chegar a uma variedade de arroz que suporte bem a falta dágua e os veranicos e torná-la comercial, beneficiando todo o estado de Goiás.
Em Porangatu, no Estado de Goiás, a pesquisa para desenvolver um arroz resistente à seca mostra resultados animadores. No início de setembro de 2010, começou a colheita das plantas experimentais, que se desenvolveram bem mesmo com baixas quantidades de água. Segundo a agrônoma Maria de Fátima Malheiros, da Estação Experimental da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Goiás (Seagro) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Goiás (Emater-GO), após a colheita, as espécimes serão analisadas e classificadas.
O objetivo é chegar a uma variedade de arroz que suporte bem a falta d’água e os veranicos e torná-la comercial, beneficiando todo o estado. Se a pesquisa continuar com bons resultados, como agora, a previsão é chegar ao tipo ideal em dois ou três anos. A pesquisa desenvolvida na Estação Experimental de Porangatu é uma parceria da Seagro, Emater-GO e Embrapa Arroz e Feijão. Com isso, a Estação pode se tornar um Centro de Fenotipagem, desenvolvendo mais pesquisas que podem ajudar a agricultura em Goiás e em todo o mundo. Segundo Fátima Malheiros, isso é possível porque a região tem as condições ideais de clima, solo e água para o desenvolvimento dessas pesquisas.