Produtores de arroz elegem novo presidente do Irga
De acordo com o diretor administrativo do Irga, Rafael Mallmann, o atual presidente é cargo de confiança do Governo, não tem mandato, e pode ser exonerado a qualquer momento por livre deliberação do chefe do executivo.
Pela primeira vez em 70 anos, os representantes da cadeia produtiva vão escolher o novo presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Em eleição marcada para a próxima terça-feira (23), cinco candidatos disputarão os votos de 80 conselheiros, que foram eleitos pelos produtores de arroz do Rio Grande do Sul. A lista com os três nomes mais votados será encaminhada ao Governo do Estado.
De acordo com o diretor administrativo do Irga, Rafael Mallmann, o atual presidente é cargo de confiança do Governo, não tem mandato, e pode ser exonerado a qualquer momento por livre deliberação do chefe do executivo. Com a mudança da lei, o futuro presidente será eleito pelo Conselho Deliberativo para um mandato de 2 anos. “O presidente agora só poderá ser exonerado através de requerimento aprovado por maioria do Conselho”, explica.
No processo eleitoral, estão inscritos cinco candidatos: os engenheiros Maurício Fischer e Cláudio Evangelista Tavares, o administrador Rubens Pinho Silveira, o médico veterinário Juarez Petry de Souza e o agrônomo Sérgio Gindri Lopes. Tão logo termine a votação, inicia-se a apuração dos votos. O resultado deve ser divulgado ainda na terça-feira.
Lei
Em outubro, a Assembléia Legislativa aprovou projeto de lei do Governo do Estado que altera o estatuto do Irga. A modificação prevê que a escolha do presidente e de três diretores seja feita através de eleição em lista tríplice por conselheiros que representam os produtores de todas as regiões gaúchas, além da indústria arrozeira. O mandato para os cargos de direção será de dois anos.
1 Comentário
Vamos fazer um análise de burro: Se a governadora inventar de escolher alguem da lista tríplice antes de encerrar o mandato, pode gerar uma repercussão negativa muito grande. Porque uma pessoa que esta saindo vai indicar para outra que esta entrando e tem 04 anos pela frente?
E, se o escolhido não for de um mínimo agrado do governador? Pode acontecer uma catastrofe para a instituição IRGA. Se, por exemplo, não for repassados recursos do caixa único? Não enfraquece? Dá tempo de pensar.