Arrozeiros elegem lista tríplice para presidência do Irga
Antes de iniciar o processo eleitoral, o engenheiro Cláudio Evangelista Tavares retirou sua candidatura.
A geração de renda ao produtor pautou a primeira eleição para escolha do presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Cinco candidatos disputaram os votos de 76 conselheiros da autarquia. O engenheiro e atual presidente do Irga, Maurício Fischer, foi o candidato mais votado do processo eleitoral, seguido do administrador e diretor comercial do Irga, Rubens Silveira, e do médico veterinário Juarez Petry de Souza. A lista com os três nomes escolhidos será encaminhada ao Governo do Estado.
A votação começou por volta das 16 horas desta terça-feira (23). Antes de iniciar o processo eleitoral, o engenheiro Cláudio Evangelista Tavares retirou sua candidatura. Cada candidato teve 10 minutos para expor as propostas que vão guiar o Irga nos próximos dois anos. Esta foi a primeira vez na história que os representantes dos arrozeiros puderam eleger uma lista tríplice para presidência, como já ocorre com as diretorias do Instituto.
Estavam aptos a votar 76 conselheiros que representam municípios com produção superior a 200 mil sacos de arroz, e quatro representantes da indústria e do comércio. Criado para incentivar a produção de arroz do Rio Grande do Sul, o Irga representa aproximadamente 18,5 mil produtores.
O que pensam os três candidatos
Ao apresentar suas propostas, Fischer afirmou que irá fortalecer a Fundação Irga e as regionalizações do Conselho. Para os próximos dois anos, o atual presidente planeja aumentar os investimentos em pesquisa e transferência de tecnologia, além de dar continuidade aos projetos em andamento, como as construções da nova sede do Irga e do vertedouro da Barragem do Capané, em Cachoeira do Sul.
Canalizar os recursos nas áreas de pesquisa e extensão está entre as propostas do atual diretor comercial do Instituto, Rubens Silveira, segundo colocado no pleito. Ele acredita que umas das saídas para melhorar a renda dos produtores de arroz do Rio Grande do Sul seja a exportação de 10% da safra. “Também pretendemos dar continuidade do projeto para aumentar o consumo do cereal”, frisou.
Já o médico veterinário e conselheiro do Irga, Juarez Petry, aposta na articulação política para negociar com os governos e resolver os problemas do setor arrozeiro. “O Irga tem dinheiro em caixa e está em uma situação financeira muito boa”, ressaltou. Petry deve priorizar programas para geração de renda ao produtor.