Conab: produção de arroz aumenta e primeira safra de milho deve diminuir

A Companhia Nacional de Abastecimento elevou a estimativa da produção de arroz na safra 2010/11 para 12,628 milhões de toneladas em seu quarto levantamento.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou a estimativa da produção de arroz na safra 2010/11 para 12,628 milhões de toneladas em seu quarto levantamento, divulgado nesta quinta, dia 6 de janeiro. O volume é maior que as 12,573 milhões de toneladas estimadas em dezembro e 8,3% maior que o da safra anterior, de 11,66 milhões.

A produtividade média nacional esperada para esta safra deve ficar em torno de 4.598 kg/ha, 9% maior que a alcançada na safra 2009/10, que foi de 4.218 kg/ha. O plantio já foi concluído.

A Conab atribuiu o aumento de área e de produção ao fato de os açudes e as barragens estarem com seus reservatórios cheios no momento da semeadura, em praticamente todas as regiões que produzem arroz irrigado; ao uso de variedades com alto potencial produtivo e à previsão de chuvas escassas, o que favorece a cultura do arroz irrigado.

A previsão de cultivo com arroz na safra 2010/11 é de 2,746 milhões de hectares, 0,7% menor que a área cultivada na safra anterior, de 2,764 milhões de ha. A área, contudo, é maior que a estimada em dezembro, de 2,732 milhões de ha.

Milho

A Conab elevou a estimativa da produção de milho de primeira safra em 2010/11 para 31,511 milhões de toneladas. Em dezembro, a estatal previa 31,347 milhões. Apesar da revisão positiva, o volume ainda será 7,5% menor que o da safra 2009/10, de 34,079 milhões de toneladas.

A safra total de milho esperada para 2010/11 é de 52,723 milhões de toneladas, queda de 5,8% ante 55,968 milhões do ano anterior. A produtividade média prevista para a primeira safra de milho é 4.236 kg/ha, 4,0% menor que a da safra 2009/10, que alcançou 4.316 kg/ha.

A área cultivada com milho primeira safra 2010/11, deve ficar em 7,393 milhões de hectares, extensão 3,7% menor que a área cultivada na primeira safra 2009/10, que foi de 7,724 milhões de ha.

A Conab ressalta que o plantio do milho primeira safra ocorreu de forma mais lenta que na safra passada, devido à irregularidade das chuvas. No Rio Grande do Sul, que semeia mais cedo, os produtores tiveram que interromper a semeadura em vários momentos, devido à falta de umidade no solo tendo e as lavouras registram estágios de desenvolvimento diferenciados. A falta de chuva dos últimos dias já causa perdas, principalmente no centro do Estado e na metade sul.

Em Minas Gerais e Goiás, as lavouras tem desenvolvimento normal depois do início do período chuvoso, recuperando os danos causados pela falta de umidade no solo, que atrasou o início da semeadura.

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