Todavia plantamos

Variedades mais produtivas e estáveis permitem identificar um horizonte mais seguro de produção.

As lavouras de arroz do Brasil começam a experimentar na safra em andamento um novo momento tecnológico capitaneado pelo lançamento de novas e produtivas variedades. São ferramentas de alto impacto tecnológico para os sistemas irrigados ou de sequeiro. O retorno legal do sistema Clearfield, agora reforçado pela variedade Puitá CL, o surgimento de variedades mais produtivas e estáveis no Mato Grosso, a expectativa de liberação do transgênico Liberty Link, híbridos de nova geração são fatores que permitem aos produtores identificar um horizonte mais seguro de produção. 

São tecnologias tolerantes a herbicidas, com melhor qualidade de grãos, em alguns casos, com maior tolerância a estresses e a algumas doenças, pragas e condições de clima. Só falta o ajuste fino do manejo, fator que associado ao sistema Clearfield fez o Rio Grande do Sul pular de produtividade média de 5,3 mil quilos por hectare para 6,75 nas últimas safras, com inúmeras lavouras superando as 10 toneladas. Atualmente, 15% da lavoura gaúcha ainda não aplica estas tecnologias e cerca de 50% adota apenas parcialmente. A ampliação do uso destas práticas de manejo vai alterar significativamente o perfil da lavoura, permitindo ao Rio Grande do Sul alcançar o objetivo da média de sete mil quilos por hectare na safra 2011/2012. 

Estas informações estão na reportagem de capa, a partir da página 18. A crise mundial e a falta de crédito podem, e devem, interferir no cenário. Mas se o mercado confirmar as expectativas para 2009, o setor poderá confirmar no campo agronômico e também no econômico um grande ano. Esperanças existem. Todavia plantamos! 

Boa leitura!

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