Análise a jato

 Análise a jato

A indústria do arroz está ganhando um importante aliado a partir da safra 2004/2005 na área de análise de amostras. A novidade é da empresa Máquinas Suzuki, da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, em São Paulo, que está lançando no mercado um equipamento para analisar com agilidade e precisão amostras de arroz. Segundo o diretor da empresa e inventor do aparelho, Takeshi Suzuki, o analisador de arroz batizado de S21 é um sistema informatizado que permite estabelecer novos parâmetros na análise do cereal. “Em apenas dois minutos o equipamento aponta com exatidão os percentuais de grãos inteiros, tamanho, gessados e qualquer outro diagnóstico que possa ser feito a partir da diferenciação de cor e tamanho das sementes”, observa Suzuki. O equipamento analisa todos os grãos que passam por uma pequena rampa, momento que a imagem é capturada. Normalmente, a amostra é feita com aproximadamente 25 gramas de semente, o que equivale a cerca de mil grãos. A vantagem sobre os sistemas tradicionais, que utilizam balança, peneiras e até a contagem manual, é a agilidade e precisão do processo.

 

JCB apresenta retro para o arroz

Devido ao crescimento e projeção que a produção de arroz vem conquistando na economia do país, a JCB do Brasil desenvolveu uma nova retroescavadeira com características especiais para esse mercado, o modelo 214e Super. Em um primeiro momento, o novo equipamento, que é 4×4 Turbo e possui motor brasileiro, será demonstrado no Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do Brasil. Entre as novidades estão cabina do operador fechada e com aquecedor para clima frio, braço da escavadeira extensível com um alcance extra de até 1,10 metro, banco com suspensão para proteger o operador em terrenos agrícolas desnivelados, caçambas de limpeza e trapezoidal, além de uma caçamba padrão escavadora. 

Projetada para serviços pesados, a retro possui sistema Max Trac da JCB no eixo traseiro, eliminando o bloqueio do diferencial; cabina a prova de tombamento; freio de serviço multidisco a banho de óleo, auto-ajustável, com freio de estacionamento separado; além de ciclos hidráulicos rápidos para maior produção na escavação e no carregamento. No ano de 2001, a JCB inaugurou sua fábrica brasileira em Sorocaba (SP), para a produção de retroescavadeiras, que são exportadas para outros países da América do Sul. 

 

Mineiros no Mercosul

 O presidente do Sindarroz-MG, Jorge Tadeu Meireles, integrou uma comitiva mineira em viagem ao Uruguai e Argentina em julho. Segundo ele, o setor buscou a redução na burocracia das importações de arroz desses dois países. A visita resultou em tratativas para a redução de custos com a importação de arroz.

 

BRDE financia indústrias de arroz

A empresa Efegê, de Pelotas, está construindo uma planta industrial para produção de arroz parboilizado com capacidade de 23.760 toneladas ao ano. O empreendimento envolve um investimento de R$ 2,5 milhões, dos quais R$ 2 milhões financiados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O projeto visa atender clientes do Nordeste e Sudeste, que possuem grande demanda para o produto. A planta da Efegê será a única de arroz parboilizado do estado destinada a produzir para terceiros em grandes quantidades. A empresa também pretende ingressar no mercado externo, e o Uruguai é o primeiro alvo. 

O BRDE também contratou financiamento de R$ 1,5 milhão com a Cerealle Indústria e Comércio de Cereais, igualmente de Pelotas. Com um investimento total de R$ 2,5 milhões, a empresa, que comercializa arroz tipo 1, cremes, farinhas e gritz de arroz (tipo de farinha mais grossa) para indústrias dos mais variados segmentos, adquirirá equipamentos e implementará uma nova linha de produção. A Cerealle possui como clientes várias empresas multinacionais e empresas nacionais de grande porte na área de alimentos. 

 

A história do agronegócio

O maior negócio do Brasil, sem dúvida nenhuma, é o agronegócio. A estimativa é de que, em média, de cada R$ 3,00 produzidos no Brasil, um tem relação com a agropecuária nacional. Além disso, o complexo agroindustrial tem sido o único setor da economia brasileira, ao longo dos últimos anos, a apresentar balança comercial superavitária. Com todos estes fatores favoráveis, o agronegócio brasileiro enfim recebeu uma publicação à sua altura para resgatar a sua história, que se confunde com a própria história do Brasil. A Editora Evoluir, em parceria com a Associação Brasileira de Agribusiness, lançou o livro “Agribusiness brasileiro: a história”, uma obra que se propõe a contar os 500 anos da história brasileira sob a ótica da agricultura. Trata-se de um guia completo para quem quer conhecer a fundo a trajetória do agronegócio brasileiro. Maiores informações e encomendas: evoluir@evoluircultural.com.br ou (11) 3062-3696.

 

Arroz com aroma

A Embrapa Arroz e Feijão, em Goiânia, lançou um arroz aromático com grande potencial para agregar valor ao produto nacional. Trata-se da variedade BRS Aroma, com média de produtividade de 3,2 mil quilos/hectare, semelhante à das variedades convencionais de terras altas. Essa variedade de arroz é cultivada em países como Índia, Paquistão e Vietnã, com participação importante no mercado mundial. “Por meio de melhoramento genético, transferimos os genes responsáveis pelo aroma para as variedades nacionais”, disse Emílio da Maia de Castro, pesquisador da Embrapa. A variedade importada vendida por aqui chega a custar três vezes mais que o arroz tradicional. Segundo os estudos preliminares, o BRS Aroma pode ser cultivado em Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Piauí, Rondônia e Mato Grosso.

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