Tem que te mexer, ARROZEIRO

Produtores prometem fazer muito barulho na Abertura Oficial da Colheita do Arroz.

No próximo sábado, durante a 21ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz – em Camaquã – os rizicultores gaúchos e catarinenses prometem fazer barulho para chamar a atenção dos governantes ao baixo preço pago pela saca do cereal. São esperados 6 mil plantadores de arroz na mobilização, sendo pelo menos 200 de Cachoeira do Sul.

“Já temos 150 confirmados e as inscrições ainda estão abertas. A passagem é grátis e estamos chamando não só os lavoureiros, mas todos os que vivem do plantio do arroz, como familiares, empregados, fornecedores e prestadores de serviço”, destaca o presidente da União Central de Rizicultores (UCR), Pinto Kochemborger.

Batizada de Te Mexe, Arrozeiro, a campanha colocará em pauta antigos pleitos dos lavoureiros, como reajuste da saca do arroz, hoje cotada em R$ 20,00 e que segundo a UCR tem custo de produção na casa dos R$ 30,00. A elevação do preço é determinada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do governo federal, e os arrozeiros pleiteiam que o valor suba para R$ 35,00.

Outro foco da mobilização é proibir a importação de arroz da Argentina, Uruguai e Paraguai para o Brasil. “Nestes países são usados insumos baratos, de baixa qualidade e nocivos à saúde. São produtos proibidos no Brasil. Os insumos que usamos são caros, o que aumento o custo na nossa produção. Isto causa uma concorrência desleal entre os arrozeiros de lá e os daqui”, ressalta o presidente da UCR.

PEQUENOS – A campanha também reserva espaço para pequenos produtores rurais, enquadrados no Programa da Agricultura familiar (Pronaf). Para beneficiar esta classe o pedido é a ampliação do teto da compra da Conab. Hoje a companhia pode adquirir até R$ 3,5 mil em arroz de cada agricultor familiar por safra. A meta dos arrozeiros é de que o valor máximo suba para R$ 15 mil.

ATENÇÃO

Quem quiser participar da campanha "Te mexe, arrozeiro" deve telefonar para 9996-6166

3 Comentários

  • Alerta para mais uma má noticia, a Industria vai colocar em pratica uma nova tabela para o recebimento de arroz verde de lavoura, lógico que com maiores percentuais de quebra ! Para quem achou que, colocando o arroz de lavoura na Industria, a tabela alterada era só para o recebimento de arroz seco! Esta na hora de exigirmos o cumprimento de uma tabela oficial já !!

  • volto a minha sugestao, para que seja proibido circular produto agricola com valor menor que o preço minimo, o governo poderia fiscalizar sem necessidade de aporte de recursos. Estamos desprotegidos, a merce da exploração de nossas inimigas industrias. Afinal porque os trabalhadores tem o salario minimo,assim como os produtos e serviços do governo tem seu preço taxado e o agricultor nao tem.

  • Gostei da iniciativa de manifestar, não adianta nada nos produtores só baixar a cabeça e trabalhar, temos que brigar pelo nossos direitos. É peço para o presidente da União Central de Rizicultores (UCR), Pinto Kochemborger e outro interessados para usar este mecanismo a INTERNET e a revista PLANETA ARROZ para a união de produtores para nos BRIGAR BRIGAR BRIGAR pelos nossos direitos, A UNIÃO FAZ A FORÇA.

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