Março afunda cotações do arroz no Brasil

Preços caem 11,7% em março pela pressão de safra, estoques altos e baixo interesse nos mecanismos de comercialização proporcionados pelo governo federal.

Um março para esquecer. Com uma safra recorde superando 60% da área colhida no Rio Grande do Sul, estado que responde por 63% da produção brasileira, falta de armazéns e dificuldades de acesso aos mecanismos de comercialização proporcionados pelo governo federal, estoques altos e importações significativas, os preços médios do arroz em casca caíram 11,67%, segundo Indicador Arroz em Casca da Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias – BVMF. A cotação da saca de 50 quilos de arroz em casca (58×10) no Rio Grande do Sul fechou o mês de março em R$ 19,91, ou US$ 12,20. Começou o mês em R$ 22,40, acima dos US$ 15,00.

Nesta segunda-feira, o indicador já acumulava queda de 0,10%, com o produto avaliado em R$ 19,89, colocado na indústria. A pressão de safra, que já supera os 65% no Rio Grande do Sul, 70% em Santa Catarina, 75% na Argentina, 60% no Uruguai, e metade da área no Mato Grosso, é um dos fatores que segura as cotações em declínio. As dificuldades burocráticas e de armazéns credenciados para que os produtores tenham acesso aos mecanismos de comercialização – e a própria indústria receba os prêmios do leilão de PEP – contribuíram para esse quadro.

O custo de produção do arroz brasileiro, muito alto para os padrões internacionais, também ajudam a forçar a baixa em razão da competitividade do arroz importado. No Mato Grosso, a concentração de safra e a entrada de arroz do Sul, e até do Paraguai, mais barato, também afeta as cotações, que vêm oscilando entre R$ 26,00 e R$ 28,00.

Assim, a comercialização segue lenta em todo o Brasil, mas principalmente no Sul, que vai concentrar mais de 70% de toda a produção nacional, sem contar as importações do Uruguai e Argentina. O alto estoque público e privado concentrado no Rio Grande do Sul também pesa na hora de achatar as cotações. Os leilões de PEP com regras sendo alteradas, prêmio pouco convidativo para algumas regiões, desinteresse do Paraná e do Mato Grosso do Sul e influência do câmbio, com o Real se valorizando, também não conseguiram estancar o declínio das cotações.

O mesmo vale para os anúncios de contratos de opções públicas e privadas para 1 milhão de toneladas, que ainda não têm previsão para entrar em vigor. Raros produtores tiveram acesso aos AGFs, considerando uma disponibilidade de armazéns em torno de 200 mil toneladas no RS, mas uma burocracia gigantesca.

Alguns agentes de mercado projetam em um estoque acima de 2 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul, volume preocupante pois, somado a uma safra superior a 8,5 milhões de toneladas, vai equivaler a uma safra inteira de arroz do Brasil concentrada em um só estado, ou mais de 80% do consumo projetado.

Sendo assim, as indústrias estão fora de mercado, recebendo arroz a depósito e concentradas em utilizar ao máximo os mecanismos de comercialização para dar escoamento a terceiros mercados.

EXPORTAÇÕES

Para as exportações o cenário é um pouco mais otimista, graças aos mecanismos de comercialização e a aproximação da cotação interna dos 12 dólares. Esta semana sai o segundo navio de arroz beneficiado para Cuba, totalizando 58,8 mil toneladas de arroz branco (base casca) exportado para o Caribe. Uma negociação de mais 20 mil toneladas de arroz em casca para a Venezuela foi anunciada também na semana que passou, o que indica que o PEP vem apresentando resultados, apesar da argumentação de baixa margem apresentada pela indústria. Este baixo preço, se é que traz alguma vantagem, reduz a atração pelas importações, já que a disparidade cai. Mas, ainda não é suficiente para bloquear o ingresso de grandes volumes do Mercosul.

Desta forma, uma recuperação de mercado está diretamente atrelada aos mecanismos de comercialização do governo, que já anunciou apoio para negociar 2,38 milhões de toneladas de arroz com contratos de opção (públicos e privados), PEP e AGFs. Ou de uma catástrofe internacional. No caso, nem mesmo o tsunami japonês, a maior catástrofe em décadas no mundo, conseguiu alterar o mercado.

MERCADO

A Corretora Mercado, de Porto Alegre, indica preços médios do arroz em casca (50kg) para o Rio Grande do Sul em R$ 20,00 e, para o produto beneficiado em sacas de 60 quilos, R$ 44,00 (sem ICMS). Os derivados seguem estáveis em R$ 32,20 para o canjicão (60kg), R$ 26,20 para a quirera e R$ 220,00 (FOB/RS) a tonelada de farelo de arroz.

21 Comentários

  • Infelizmente a recuperação do mercado não se dará a catastrofe japonesa visto que nossos amigos do outro lado do mundo são muito mais organizados do que imaginamos, lá se quer os preços nem foram alterados, não houve inflação nem com a catastrofe, visto que o pessoal de lá se organiza até para buscar os alimentos na fila… Agora tão querendo que os japoneses paguem o pato com o excesso de produção dos bonitos… esqueçam amigos, mercado vai ficar assim, a inflação ta alta e alguém tem que pagar a conta, o brasil vai colocar a conta pro Banco do Brasil, e os produtores não irão pagar a conta, e assim viveremos em meio de mais uma época de dividas por mais uns 10 a 20 anos, até pq o caminho é esse, endividar-se, caso contrário não da giro a ciranda economica…

  • Só lamento os comentários como o feito acima. Nós produtores nunca estivemos preocupados com o terremoto do Japão. Nunca fomos caloteiros e sempre procuramos honrar nossas dívidas. O que está ocorrendo é que nos últimos anos há excesso de oferta no mercado fruto da alta produtividade, excesso de importações e sobrevalorização do real frente ao dólar, aliado aos crescente aumentos dos custos de produção. Se tivessemos uma política agrícola correta e justa não dependeríamos nunca das oscilações do mercado externo e das incertezas produzidas pela indústria nacional. Concordo apenas num ponto. Os bancos continuam lucrando muito com tudo isso!

  • O produtos não protesta e não usa sua força, como na Europa e nos EUA. O brasileiro é acomodado. O GRANDE PROBLEMA É A INCOMPETÊNCIA DOS GOVERNOS. E nós não fazemos nada, não protestamos, não organizamos carreatas ou monifestações. Os produtores são uns bixos-do-mato que não saem da fazenda para protestar. Só reclamar no sofá da sala não adiante, é preciso pressão política. Como os agricultores na Europa mantém os altos subsídios? Com protesto e com pressão política. Os agricultores são menos organizados que os metalúrgicos e tem menos iniciativas que os assalariados. DEVEMOS PRESSIONAR E PROTESTAR!!!!

  • Esse preço e uma Vergonha ,se o mes de março e pra esquecer ,imaginem os proximos meses vai ser pracaba

  • Nas décadas de 80 e 90 fizemos o Caminhonaço e conseguimos a Securitização e o Pesa, ou seja, prorrogação de dívidas. Trancamos as BRs e Pontes com tratores, colheitadeiras e arroz e só ganhamos prorrogação da dívidas e aumento de recursos para financiamentos, ou seja, mais linha para se endividar. Apesar de sempre lutarmos e protestarmos nunca fomos ouvidos de verdade. Nunca fomos tratados com o devido respeito. Protestar para que? Para ganhar mais crédito ou prazo para pagar dívidas? Para ouvir do governo que o preço vai melhorar com o PEP, Pepro e AGF? Que a situação é passageira face a alta produtividade? Não. O maior protesto seria reduzir a área plantada, não tirar custeio, cancelar seguros e outras despesas em bancos,colocar menos adubo e uréia, não depositar ou reduzir o depósito de arroz nas indústrias, demitir metade dos funcionários que por sinal não tem culpa alguma nisso, devolver terras arrendadas, não reformar máquinas plantar com o que tem, prorrogar compromissos mas pagá-los quando puder, reduzir gastos com herbicidas enfim chamar para briga todos aqueles que dependem da orizicultura. Porque sempre o arrozeiro tem que ficar com todo o problema nas costas? Subsídio o governo não dá para quem precisa, só dá para quem tem depósito credenciado e crédito, ou seja, a indústria. No Brasil tem muito crédito quem não precisa, os que precisam e produzem vivem das migalhas que sobram. Lamento muito tudo isso, mas TE MEXE CADA VEZ MAIS ARROZEIRO!!!

  • Sr. Schmidt, estás chegando ao ponto, qualquer produto produzido em excesso, em qualquer parte do mundo SEMPRE que não tiver demanda, fará o preço cair, chamamos superprodução.

    Quanto à política agrícola, poderia ser mais específico? As associações(?) e outras entidades de classe(?), servem para quê? Nunca a agricultura passou por isto? Já não ocorreram fatos como este em outros tempos?

    O que impera é a lei do mais forte, digo, morrerão os arrendatários em primeiro lugar depois os incompetentes? Qual caminho deveríamos seguir? Culpar SEMPRE o governo (aliás QUALQUER GOVERNO)?

    FALTA organização e discernimento para o produtor, existem outras alternativas mais rentáveis, basta aprender a negociar e diversificar, este é o caminho.

  • O impressionante é como o produtor insiste numa lavoura que historicamente paga mal. Sem lógica.

  • Fácil é colocar a culpa nos outros sem mesmo olhar para o seu próprio umbigo! Começa por ai o primeiro passo…

    O que está acontecendo de errado com o mercado?
    Quem é o culpado? Governo, produtor, indústria, consumo? Será que todos são culpados?
    E porque está acontecendo isso?
    É por ai… e depois…

  • No dia 01 de abril de 2011, às 10horas reuniram-se no gabinete do Presidente da Assembléia Deputado Adão Villaverde, os representantes do Movimento “TE MEXE ARROZEIRO”. Na ocasião, os produtores pediram apoio ao Presidente da Assembléia, para os encaminhamentos dos pleitos, para a solução dos problemas da cadeia orizícola gaúcha, junto ao Governo do Estado e Federal.

    O Presidente da Assembléia disse que já está solidário ao movimento, deixando à disposição seu gabinete, para atender os pedidos da classe.

    Depois ele disse assim oh: Dia da Mentira!!!

  • Enquanto o produtor continuar plantando aqui no Sul 1.000.000 de hectares de arroz, colocando arroz A DEPOSITO nas industrias, precisando de penico dos governos, plantando com financiamento dos bancos..NUNCA..EU FALEI NUNCA… a coisa vai se ajeitar para o lado dele..sera sempre esta eterna choradeira…Tem que aumentar o estoque de lenços, ou tomar as atitudes que falei acima..URGENTEMENTE.

  • O momento é de por o dedo nas moleras >Pergunto ?
    Porque somos incentivados por eles a produzirmos cada vez mais se a cada ano se consome menos e sobra mais arroz ?
    Por que a grande parte dos arrozeiros armazena seu produto nas industrias dando a elas capital de giro sem custo algum ?
    Porque custeios com vencimentos no mesmo dia para todos e não financiamento de capital giro com prazos flexiveis ?
    Porque não cultivar soja a 50 nas coxilhas da fronteira oeste ?
    Porque o arrozeiro não pode ver uma área parada do vizinho que logo vai lá
    e oferece mais pelo arrendamento ?
    Porque não fazem parte da crise do arroz os demais setores da cadeia produtiva , cade industria berrando ,pedindo aumento no preço?
    Porque quando tem crise só arrozeiro tranca estrada , só arrozeiro quebra ,
    nunca vi dono de engenho , dono de multinacional, dono de fabrica brigando por uma agricultura lucrativa?
    Porque preço minimo abaixo do custo de produção , porque pauta de icms acima do preço de mercado , quando devia ser um só ?
    Porque reclamamos do mercosul se quem planta do lado de lá são daqui e quem compra também esta aqui ?

  • Flavio evandro schmidt está correto, protestar e ganhar prorogaçao de dividas nao adianta em nada, mas temos que protestar sim, protestar ate acabarem com a importação de arroz, ate termos uma comercializaçao de arroz justa (CPI das industrias e varejo), mas enquanto o governo não toma medidas devemos nos mexer, plantar menos, colocar pouco adubo etc. Repare que onde voce compra o adubo, peças, defensivos, os donos estao cada ano mais ricos. Claro cada ano nos produtores compramos mais adubo, mais defensivos, compramos mais maquinas, colhemos mais e infelizmente ganhamos menos(ou nem ganhamos)..

    A lavoura de arroz, se continuar assim esta com os dias contados. Qualquer peça hoje custa 4 ou 5x oque custava no passado. Como vamos manter nossas maquinas em dia?

  • Pode se por como um dos grandes culpados tambem por tudo isso que esta ocorrendo o IRGA que incentivou o produtor a encher as lavouras de fertilizantes para tentar alcançar os 10 mil quilos pro hectare sem se preocupar em saber como comercializar a safra, como pode um órgão que tem que defender os arrozeiros não ter pessoas competentes para projetar que um aumento de produtividade acarretaria todo esse achatamento de preços, antes de aumentar a produtividade teria que saber se o mercado absorve tal aumento? se temos armazens suficientes ? se temos caminhões suficientes? se temos colhetadeiras suficientes?se temos capacidade de exportar o excedente? Não infelizmente a parte de pesquisas do IRGA trabalhou bem , mas a parte de comercialização sempre trabalhou a favor das industrias e agora não sabe como resolver o excesso de produção. MEUS AMIGOS O PRODUTOR VIVE DE RENDA , DA DIFERENÇA DO QUE GASTA PARA DIFERENÇA DO QUE COLHE , COLHENDO 8 MIL QUILOS O ESTADO VAI TER PRODUTORES PERDENDO ARROZ NA LAVOURA POR NÃO TER ONDE DEPOSITAR , IMAGINEM SE COLHER 10 MIL QUILOS COMO QUER O IRGA ?: SERIA O CAOS . TA NA HORA DE REDUZIR DRASTICAMENTE A LAVOURA E FAZER PROJETOS DE ESTOCAGEM PROPRIA PARA NÃO ABASTECER MAIS A INDUSTRIA SE NÃO FICAREMOS MAIS UNS 5 ANOS PENANDO ATÉ QUE QUEBRE A MAIOR PARTE DOS ORIZICULTORES.

  • CPI do ARROZ nas INDUSTRIAS E NO VAREJO… Essa foi a melhor que eu ouvi nos últimos tempos… Quem criou o problema??? Preocupem-se com vcs mesmos e não com o que o Tio Rigo, o Tio Urbano, o Tio Abilio, O Tio Zaffari, o Tio Wal Mart estão ganhando. O Governo incentiva mas não obriga ninguem a fazer o que não quer…

  • Caro amigos o meio e fazer um Boicote, se unirem os agricultores e suspenderem as vendas, taxarem um preço do produto para pagar bancos e dividas com fornecedores de insumos. Vamos trancar o pé.
    Cade as associações da classe que não fazem em cada municipio produtor uma convocação geral de produtores para discutir e debater sobre o assunto.
    Temos que exigir no minimo nosso custo de produção

  • Caro Kleiton Lima!
    Concordo contigo, o Dr Irga só incentiva a Classe produtora, pois quanto mais arroz se produz mais eles arrecadam, atualmente tão arrecadando R$ 0,40 centavos por sc, isso é pouco o querem mais??? 2% CDO, 1% Compra de Casca, 3% na Venda do Fardo . Só ai é 6%… e pra Indústria sobra só o farelo, e a quirera… O Irga tinha que fazer algo em pró do Consumo, incentivar os Consumidores a comer Arroz.

  • Receita da Semana – Arroz de China Pobre

    R$ 18,00 Custo Casca 50kg
    R$ 36,00 Beneficiado na Indústria 60kg
    R$ 0,60 o Kg ou R$ 0,06 100 gramas
    R$ 5,79 o Custo 5kg no Varejo = 0,1158 100gramas

    4 – Pessoas – Arroz da Indústria
    400 Gramas de arroz = R$ 0,24
    800 Gramas de Linguiça = R$ 8,00
    Tomate e cebola = R$ 2,00
    Queijo Ralado = R$ 2,50

    Custo Total: R$ 12,74
    R$ 3,185 Custo Per Capta
    Ta barato hein!!!

    E o mais barato de todos vamos ver se alguém adivinha qual é??

    Arroz é mais barato do que Chiclete!

  • Sou plantador de arroz e cheguei a conclusão que temos duas opções para a próxima safra:
    Primeira: Vender toda safra desse ano e arrumar mais um monte de dinheiro para plantar a mesma área, trabalhar como escravo, correr todos os riscos e chegar no ano que vem com a mesma quantidade de arroz que temos e provavelmente a um preço menor ainda;
    Segunda: Não vender nada, não plantar nada, deixar faltar arroz e ganhar um monte de dinheiro ano que vem.

  • Sou plantador de arroz, assino a planeta arroz desde 2007, acompanhando o mercado de arroz em maio de 2010, fiz uma projeção para vender o arroz nesta safra a 18. Embora tenha dito isto a alguns produtores que conheço, ninguem concordou comigo. ERA LOGICO QUE O PREÇO IRIA FICAR NESSE PATAMAR. De todos os comentários que li acima o melhor foi do sr miguel bacin. O governo e o irga estao curtindo muito esse record de produção, para o governo tem comida barata para ganhar a eleição. Mas o produtor foi quem se enforcou, produzindo todo esse volume. A solução para crise, existe sim, mas a longo prazo, e precisa da colaboraçâo de ttodos os produtores, o que é difícil de acontecer. ADOTAR O PROJETO 5 PARA SEMPRE, NUNCA ADUBAR E PLANTAR MENOS AREA. Falta organização como diz o marcuzzo.

  • É, CONTINUO COM A MINHA TESE, O FURO DA BALA, ESTA NO VAREJO,ESTES AI, ESTÃO DEITANDO E ROLANDO GANHANDO ATÉ 40% NO PACOTE, É O FAMOSO MERCADO, TEM PRODUTOR QUE VENDE BARATO PORQUE PRECISA, INDUSTRIA QUE COMPRA BARATO E VENDE BARATO E, CONSUMIDOR PAGANDO O PREÇO QUE HÁ MUITO ESTA NESTES PATAMARES NAS PRATELEIRAS. DE VEZ EM QUANDO COLOCAM UMA PILHA DE PACOTES NO MEIO DA LOJA E TORRAM O PREÇO, NORMALMENTE DE MARCAS POUCO CONHECIDAS, VAI VER SE PRATO FINO, TIO JOÃO TIO URBANO E, OUTROS TIOS ESTÃO NESTAS PROMOÇÕES QUE É UNICA EXCLUSIVAMENTE CHAMARISCO PARA OS INCAUTOS CONSUMIDORES. PENSEM NISSO, VAMOS APROFUNDAR O DEBATE, QUEM SABE O VAREJO SE MANIFESTA PARA CONTESTAR OS CHORÕES.

  • De que adianta fazer protesto com um monte de politicos em cima do palanque que so fala que vai fazer isso vai fazer aquilo e nos produtores ficamos na frente escutando sempre a mesma conversa batendo palma e vibrando com o que eles falam.
    MAS VOCES JA VIRAM ALGUM RESULTADO?
    Eu ja vi,
    nós se afundando cada dia mais nas dividas.
    Queremos soluções com resultados por que assim não tem condições de continuar. Arroz a 17,00 18,00 reais e o mesmo que paga pra planta.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter