Peritos em agricultura defendem sector sementeiro forte em África

Segundo um comunicado transmitido segunda-feira à PANA pelo Centro Africano do Arroz (CAA), trata-se de uma das recomendações formuladas pelos peritos no fim de um “atelier” organizado conjuntamente pela Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) e pelo CAA em Cotonou, no Benin..

Peritos em agricultura lançaram um apelo aos decisores para apoiar o desenvolvimento e o crescimento sustentável do sector das sementes para garantir uma segurança alimentar e sementes como o arroz, o milho, o sorgo, o feijão e o trigo, na sub-região da África Ocidental.

Segundo um comunicado transmitido segunda-feira à PANA pelo Centro Africano do Arroz (CAA), trata-se de uma das recomendações formuladas pelos peritos no fim de um "atelier" organizado conjuntamente pela Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) e pelo CAA em Cotonou, no Benin.

"Sólidos programas de pesquisas e sistemas de sementes são necessários para oferecer aos agricultores um acesso a sementes de qualidade", declarou durante o atelier o director-geral adjunto do CAA, Marco Woperei.

O atelier deu uma visão geral do estatuto actual do sector sementeiro na África Ocidental, os seus problemas e as suas oportunidades.

Recomendou a necessidade de se elaborar, adoptar e instaurar estratégias e políticas coerentes aos níveis regional e nacional para um desenvolvimento rápido de empresas viáveis de sementes que vão facilitar a melhoria da distribuição de sementes de qualidade a milhões de pequenos produtores da região.

Os empresários do sector das sementes na sub-região estão confrontados com numerosos problemas, entre os quais a ausência de políticas coerentes no domínio das sementes, a ruína das infra-estruturas e a falta de sementes melhoradas.

Outros abrangem a falta de contribuições complementares, de tecnologias de produção, do crédito e da formação.

"Até agora, apenas alguns países da África Ocidental como a Nigéria, a Côte d’Ivoire, a Serra Leoa e o Benin formularam e votaram uma política coerente no sector das sementes e alguns outros estão em fase de fazê-lo", revelou Robert Guéi, alto funcionário junto da FAO, durante o ateliê.

Outras recomendações maiores abrangem o reforço das parcerias entre os setores público e privado em termos de actividades ligadas às sementes, com uma delimitação clara dos seus papéis respectivos.

O "atelier" agrupou decisores provenientes de 11 países da África Ocidental e de Madagáscar.

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