Guiné-Bissau: governo importa 30 mil toneladas do arroz para suprir falta do produto

O governo da Guiné-Bissau começou a receber hoje(segunda-feira) 30 mil toneladas de arroz que decidiu importar, através de uma empresa privada, para suprir a falta daquele que é o principal produto alimentar dos guineenses nos últimos três meses.

O governo da Guiné-Bissau começou a receber hoje(segunda-feira) 30 mil toneladas de arroz que decidiu importar, através de uma empresa privada, para suprir a falta daquele que é o principal produto alimentar dos guineenses nos últimos três meses.

Em declarações aos jornalistas, o ministro do Comércio guineense, Botche Candé disse que o governo "não podia ficar de braços cruzados" perante a crise de arroz no mercado guineense o que, considerou, já estava a originar a especulação de preços.

"A lei diz que o Governo não pode comercializar produtos, mas também o governo não podia ficar de braços cruzados perante a crise que assolava o nosso país, o que já estava a causar especulações nos preços", disse Botche Candé.

Das 30 mil toneladas do arroz importadas através de uma empresa privada, chegaram já a Bissau duas mil toneladas que serão colocados, a partir de hoje, no circuito de vendas, acrescentou o ministro do Comércio.

"O preço de venda deste arroz nunca poderá ultrapassar os 14.800 francos CFA (cerca de 22 euros) por saco de 50 quilogramas", explicou Botche Candé.

Devido à escassez de arroz no mercado guineense, um saco de 50 quilogramas chega a custar 23 mil francos CFA (cerca de 35 euros).

O ministro do Comércio defendeu que a decisão do governo de mandar importar arroz não deve ser vista como sendo uma concorrência aos comerciantes.

Para esclarecer a decisão do governo, Botche Candé prometeu ter uma reunião com a direcção da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços.

O presidente da Associação de Consumidores de Bens e Serviços (Acobes), Banbo Sanhá enalteceu a decisão do executivo, mas pediu maior controlo contra os especuladores de preços no mercado.

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