Mercado em movimento

Ásia e Mercosul ampliaram os seus excedentes exportáveis.

Durante o primeiro trimestre de 2011, as exportações da Tailândia, maior exportador mundial, aumentaram 45% em relação a 2010 no mesmo período. A perspectiva de exportação para o ano em curso é promissora, com um volume que poderia ultrapassar 10 milhões de toneladas. Já o Vietnã poderá exportar cerca de 6,5 milhões de toneladas em 2011, redução de 5% em relação ao recorde de 2010.

No Paquistão, as perspectivas de exportação em 2011 indicam  queda de 40% devido ao clima, que em 2010 causou um colapso na produção de arroz. A Índia, que atingirá um nível recorde de 100 milhões de toneladas de arroz beneficiado nesta safra, é o foco das atenções do mercado mundial, pois deve suspender, gradativamente, as restrições à exportação de arroz não-aromático, tipo Basmati, em vigor desde 2007. Essas declinarão pela queda de demanda no Oriente Médio, mas a recomposição dos estoques favorecerá a venda externa de arroz branco.

Nos Estados Unidos, o mercado prevê redução na área plantada em 2011, como resultado dos preços baixos no ciclo 2010/11. No Mercosul, os excedentes são abundantes. Na África, a produção poderá aumentar 4%, com ampliação das áreas de arroz. No entanto, o aumento ainda é insuficiente para reduzir as importações. Estas podem crescer 3% para atender o consumo interno, que cresce, em média, 6% ao ano.

Produção e mercado mundial

 

 

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