Federarroz prestigia posse de Mendes Ribeiro

 Federarroz prestigia posse de Mendes Ribeiro

Mendes Ribeiro, ao receber o título de Homem do Arroz, em 2010

Dirigentes também terão reuniões técnicas em órgãos federais para tratar de demandas setoriais.

O presidente da Federarroz, Renato Rocha, e diretores da entidade arrozeira gaúcha estarão em Brasília, nesta terça-feira, para prestigiar a posse do deputado federal Jorge Alberto Mendes Ribeiro Filho (PMDB/RS) no cargo de Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Mendes Ribeiro tem estreita ligação com o setor, tendo participado do encaminhamento de inúmeros pleitos dos arrozeiros junto ao governo federal nos últimos anos, acompanhado audiências e realizado esforços que resultaram na sua premiação como “Homem do Arroz”, na 20ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Camaquã (RS), em 2010.

Para Renato Rocha, a indicação de Mendes Ribeiro tem o apoio e o reconhecimento do setor. “A trajetória política do novo ministro, bem como sua atuação em defesa dos interesses do setor, indicam que teremos um político engajado nas grandes causas do agronegócio nacional”, destaca. A Federação já enviou ao ministro documento apresentando as demandas federais, emergenciais e estruturais do setor arrozeiro gaúcho.

Os representantes da Federarroz ainda aproveitarão a viagem à Capital Federal para participar de reuniões técnicas no Banco do Brasil, na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e, também e no Ministério da Fazenda. Entre os temas em pauta, o alinhamento/adesão dos bancos a repactuação dos financiamentos agrícolas, acesso ao novo custeio, a manutenção dos programas de comercialização, as regras de classificação e armazenagem. “Vamos debater temas prioritários, mas também ações estruturais para as próximas safras e o mercado do arroz”, assegura o presidente Renato Rocha.

Comitiva de Federarroz:
1. Renato Caiaffo da Rocha – Presidente
2. Daire Paiva Coutinho Neto – Vice-Presidente da Planície Costeira Interna
3. Frederico Bergamaschi Costa – Vice-Presidente da Zona Sul
4. José Carlos Gross Dias – Diretor Técnico
5. Ademar Leomar Kochenborger – Conselheiro Fiscal

Pleitos Emergências:

1. Continuidade dos mecanismos de comercialização: PEP, OÇPÕES PÚBLICAS, PEPRO, AGF para dar sustentação ao mercado;
2. Promover reunião com bancos sugerindo alinhamento/adesão à repactuação dos financiamentos agrícolas (safra 10/11) e preservar a liberação dos novos custeios aos produtores;
3. Promover o reescalonamento global da divida dos produtores;
4. Escoamento imediato das 500 mil/ton. destinadas às doações humanitárias;
5. Correção do preço mínimo do arroz irrigado;
6. Desburocratizar o acesso ao crédito rural e permitir a adesão a novos produtores;
7. Desonerar o preço do óleo diesel para todas as atividades agrícolas.

Pleitos Estruturais:

1. Corrigir as assimetrias do MERCOSUL estabelecendo mecanismos de igualdade e de competitividade ao produto nacional em relação aos países membros;
2. Intensificar os exames fitosanitários e de laboratório no arroz importado;
3. Revogação da Instrução Normativa (IN) nº 12 da classificação do arroz e retorno da portaria 269 de 1988;
4. Promover a desoneração tributária da Cadeia Produtiva e isenção de impostos nas exportações;
5. Promover a guerra fiscal nos estados;
6. Criar políticas para os excedentes de produção, através do aumento de consumo, uso alternativo (ração animal e etanol de arroz) e doações humanitárias;
7. Criar programa de armazenagem para os produtores de arroz arrendatários;
8. Revisão no modelo atual do seguro agrícola em conjunto com as entidades do setor;
9. Desburocratizar e simplificar os mecanismos de comercialização (AGF, PEP, OPÇÕES, e PEPRO) e normas da CONAB.

3 Comentários

  • Em 1996 quando a dívida dos agricultores girava ao redor de R$ 4 bilhões, o governo nada fez além de alongar as dívidas até (2018) com o PESA e (2025) com a securitização. Imaginem agora que essa dívida está estimada em R$ 120 bilhões o que não vão inventar? É uma pena que nós produtores não podemos fazer o que fez o Obama lá nos States. Que rebuliço não ia ser. As garantias reais impedem isso. Mas o correto era pedir uma moratória para todas as espécies de custeios e finames, nos mesmos moldes da securitização, com o pagamento de juros de 3% ao ano, para uma prazo não inferior a 50 (cinquenta) anos, com a aplicação de bônus para adimplência, Os produtores além de uma política agrícola decente, necessitam de prazo para diluir suas dívidas. Além disso, os valores refinanciados a serem assumidos pelo governo não deveriam servir para cálculo de limite de novos empréstimos e nem para avaliação de risco de clientes nos bancos. Se concedida a moratória esta deveria ser contratada sem a necessidade de novas garantias fiduciárias e, com a liberação das garantias prestadas para se possibilitar novos empréstimos. Vamos lá Ministro o RS confia em ti!!!

  • Com certeza torcemos que todas as reivindicações até agora feitas pelos arrozeiros sejam mais apreciadas pelos nossos governantes a nível de todas as esferas. Já que, esse novo ministro sendo do Rio Grande do Sul (maior produtor de arroz do país) e o governador atual sendo um forte aliado e companheiro da presidente da república que também pode se dizer que é gaúcha, outra oportunidade dessa de o setor ser beneficiado por essas ações será dificil, se é que podem ajudar a melhorar o cenário.

  • gente concordo plenamente que deveria ter uma facilidade para pagar essas dividas mais temos que ter preço garantido… sem preço nao adianta rolar conta….daqui a uns 10 anos vamos estar aqui novamente apavorados pois nos falta renda tem que ter preço

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