Governo do Estado e Embrapa firmarão parceria para pesquisar cultura do arroz no TO
Os detalhes sobre a execução do projeto foram debatidos nesta terça-feira, 8 de novembro, entre o secretário da Agricultura, Jaime Café, o chefe geral da Embrapa do Tocantins, Carlos Magno Campos da Rocha e o chefe geral da Embrapa de Goiás, Pedro Luiz Oliveira de Almeida Machado.
Com o objetivo de construir alianças estratégicas para o uso de tecnologia para a cultura do arroz no Tocantins, o Governo do Estado, por meio da Seagro- Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, firmará um acordo de cooperação técnica com a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária para a instalação de uma unidade de pesquisa na cidade de Lagoa da Confusão, região Sul do Estado. Os detalhes sobre a execução do projeto foram debatidos nesta terça-feira, 8 de novembro, entre o secretário da Agricultura, Jaime Café, o chefe geral da Embrapa do Tocantins, Carlos Magno Campos da Rocha e o chefe geral da Embrapa de Goiás, Pedro Luiz Oliveira de Almeida Machado.
De acordo com o secretário Jaime Café, já foram tomadas as providências necessárias para iniciar as atividades no projeto, restando apenas, formalizar o documento que irá definir as atribuições de cada instituição parceira envolvida, que são; a Unitins/Agro, Seagro, Ruraltins e Embrapa. “A proposta é difundir a tecnologia e a potencialidade do Tocantins, envolver a indústria, investir em divulgação, valorizar o arroz, produzido no Estado, que não perde em qualidade para o produzido no Rio Grande do Sul e Mato Grosso”, defendeu Café.
O chefe geral da Embrapa de Goiás, Pedro Luiz Oliveira de Almeida Machado, falou sobre o resultado de um projeto semelhante no Mato Grosso. Antes da implantação do projeto algumas indústrias comercializavam 40% no mercado interno e atualmente, a comercialização saltou para 90%. “É importante estruturar, envolver e organizar toda a cadeia do arroz. Oferecer suporte técnico, investir em tecnologias e a Embrapa oferece essa tecnologia, mas é necessário transferir, fazer chegar essa tecnologia até o produtor”, opinou.
Na ocasião ficou agendada uma nova reunião para o próximo dia 2 de dezembro, com produtores da região de Lagoa da Confusão para falar sobre a instalação da unidade de pesquisa e o tipo de pesquisa que será desenvolvida.