CPI do Arroz volta segunda-feira
O presidente da CPI do Arroz, deputado estadual Jorge Pozzobom, participou do debate dos produtores ocorrido ontem em Cachoeira do Sul e sugeriu a união da categoria para reivindicar medidas de apoio para o setor durante a abertura da colheita. Além disso, Pozzobom salientou que nesta segunda-feira os trabalhos da CPI do Arroz serão retomados, com a primeira audiência do ano, quando serão ouvidos representantes dos bancos. “Pelo que estamos apurando há indícios de venda casada. O banco libera um valor para o custeio da lavoura, mas obriga o produtor a contratar outros serviços, como um seguro ou poupança. É o que eles chamam de reciprocidade”, frisa Pozzobom.
Depois dos bancos, a CPI do Arroz deve convocar para prestar esclarecimentos na Assembleia Legislativa os representantes das indústrias e dos mercados, que são dois importantes elos da cadeia produtiva do cereal. A ideia de Pozzobom é que todas as oitivas sejam concluídas até o final de março, quando será concedido o prazo para o deputado estadual Marlon Santos, de Cachoeira do Sul, avaliar toda a documentação e apresentar o relatório. “Com a retomada dos trabalhos vamos avançar na análise da cadeia produtiva desse grão tão importante para a economia e também para a questão social do estado”, destaca Pozzobom. Ele observa que o setor gera cerca de 250 mil empregos diretos e indiretos.
1 Comentário
Observando com muita atenção o discurso do Deputado que se fez presente ontem em Cachoeira do sul, percebi que este político está cumprindo sua tarefa e dever. Mas é extremamente necessário que nós produtores estejamos engajados nesta luta, pois a CPI foi uma conquista dos produtores.
Precisamos participar ativamente nas audiências, mostrar aos parlementares os abusos que sofremos de industrias e ou varejo, e bancos. Em cada custeio ou invetimnto que fiz tive que fazer um consórcio, uma aplicação ou um seguro, e isso significou 5 ou 4 % do $ que recebi do custeio. Quando fiz meu primeiro custeuio, me chamaram ao banco para ver a tal reciprocidade, e eu perguntei o qu era isso. Fui ao banco, era um seguro que tinha que fazer para receber o custeio… e perguntei ao meu gerente o porquê disso, eram metas a cumprir, o banco ajuda mas os clientes tb têm que ajudarem. Não é culpa dos funcionários ou gerntes, é culpa de quem se isso for ilegal? Eles são obrigados a cumprir metas, sofrem pressão de diretores. Se o $ é do governo pq temos que contribuir com os lucros milhonários dos bancos???