Comitiva da África visita Indústrias de Arroz na Fronteira Oeste
Representantes do mercado de Gana estiveram visitando a região de Alegrete (RS) para conhecer mais detalhes da produção.
Atraídos pela qualidade superior do grão, mais especificamente pelo gosto e pelo sabor do cereal, empresários de uma distribuidora de alimentos da República do Gana, país da África Ocidental, em visita ao Brasil, agendaram o Rio Grande do Sul, com parada única em Alegrete, na região da Fronteira Oeste, para conhecer a produção do arroz e o parque de máquinas da empresa Giba Arroz Perfeito. “Os empresários ganenses já conhecem o arroz gaúcho pela sua alta qualidade. O tipo de arroz que exporto é o Irga 417 e não perdemos em nada para o grão que vai da Ásia que é do tipo aromático”, avalia o empresário alegretense Gilberto Pilecco.
Os empresários que possuem um atacado de distribuição de alimentos com sete filiais, em Gana, já compram o arroz alegretense que tem o nome de Perfect Rice. Além do bom paladar os empresários salientaram que a grande diferença está na saúde, pois o de qualidade Jasmin possui muito glúten. “Estamos impressionados com o que vimos aqui. O nível organizacional, a tecnologia empregada e a produção em nível de propriedades rurais tanto quanto as plantas de beneficiamento de arroz são excelentes. Nosso país também quer qualidade e temos mercado para isso”, comenta Emmanuel Edor, através do seu tradutor Kuame King.
Os empresários também visitaram a Cooperativa Agroindustrial Alegretese – CAAL, maior cooperativa de arroz Brasil e puderam compartilhar de experiências com um grupo de produtores e também foram recepcionados por autoridades, lideranças do setor e imprensa do município. “É difícil falar da África, por ser um continente que compreende muitas regiões e cada uma delas com diferença de cultura e de suas tribos. Mas muitas nações tem nichos de mercado com bom poder aquisitivo para consumir produtos de qualidade e nosso produto está lá. Apesar de várias dificuldades principalmente as cambiais, neste ano, vou investir em marketing como um produto do Brasil”, ressalta Gilberto Pilecco, dizendo ainda que o apoio também depende dos órgãos do governo com relação aos mecanismos de comercialização aos orizicultores para manter a competitividade e além disso as questões estruturais, principal mazela da lavoura.