Safra de arroz de Torres deve render R$ 500 milhões

A grande parte do arroz colhido – cerca de 90 por cento – será armazenada em silos à espera de melhor preço de mercado.

A safra de arroz pré-germinado de Torres deve render cerca de R$ 500 milhões aos produtores, dinheiro que será destinado ao pagamento do custeio da produção, financiamentos bancários, impostos e lucro dos plantadores, arrendatários e proprietários de terras. A produção está estimada em 500 mil sacas e começou a ser colhida já no final de fevereiro. A abertura oficial foi na última quarta-feira, dia 14, na comunidade do Rio Verde. O clima nas lavouras de Torres é de otimismo.

A grande parte do arroz colhido – cerca de 90 por cento – será armazenada em silos à espera de melhor preço de mercado. Cerca de 10 por cento é utilizado pelo produtor para pagamento de custeio e gastos pessoal/familiar. A capacidade estática de armazenagem no município de Torres é de 9,5 mil toneladas. As outras 16 mil toneladas da safra são estocadas em silos e armazéns do sul catarinense, pagos pelos produtores. São cerca de 120 produtores em Torres e a produção torrense corresponde a 5 por cento do total colhido no Rio Grande do Sul. A maior parte da produção localiza-se em plantações nas comunidades do Rio Verde, Vila Lhotermann, Pirataba, Areia Grande, João XXIII e Jacaré.

Uma boa safra de arroz representa um bom movimento no comércio, através da compra pelos produtores de carros, equipamentos, gastos em lojas, comércio em geral. O comportamento da safra de Torres é o inverso das safras de soja, milho e feijão que estão sofrendo os efeitos da estiagem. Com arroz colhido e estocado, os produtores esperam melhor preço de mercado pela saca de 50 quilos.

Não existem dados oficiais sobre o rendimento da "safra de Turismo" em Torres, mas certamente junto com o Turismo, a construção civil e a indústria moveleira – além do comércio -, a produção de arroz pré-germinado é uma das mais importantes para alavancar a economia local, gerando dividendos sociais, empregos e movimentando a roda da economia.

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