Taxação de arroz e farinha do Mercosul retorna na Medida Provisória 563/12

MP também prevê a devolução da cobrança indevida de PIS/Cofins sobre agroindústrias.

O vice-líder do PP na Câmara, deputado Jerônimo Goergen, assegurou nesta terça-feira (12/06) a inclusão de emenda na Medida Provisória 563/12 que estabelece a taxação de 9,25% de PIS/Cofins sobre o arroz e a farinha importados do Mercosul. Relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), a MP trata originalmente de incentivos fiscais no âmbito do Plano Brasil Maior. O mecanismo de proteção do mercado interno estava previsto na MP 556/11, relatada por Jerônimo, mas acabou perdendo a validade por decurso de prazo.

Segundo Jerônimo, o aumento do custo de produção desses produtos agrícolas tem como objetivo estabelecer uma competitividade melhor para o produto nacional. “O arroz uruguaio e a farinha argentina, por exemplo, ingressam no Brasil a um custo bem inferior ao nosso. Com esse mecanismo, protegeremos o agricultor brasileiro através do estímulo ao consumo do produto nacional”, explica o parlamentar.

Outro item acatado pelo governo na MP 563 é a devolução do PIS/Cofins cobrado indevidamente por conta da edição da MP 552, que retirou o benefício tributário das agroindústrias. “Já tínhamos revertido este problema com o retorno do crédito presumido. Agora estamos incluindo o ressarcimento daquilo que foi cobrado de forma indevida durante quatro meses”, explica o parlamentar. Jerônimo esclarece que o a devolução dos valores cobrados a mais serão feitos no momento em que as agroindústrias prestarem contas com o fisco, por meio da compensação de impostos devidos. A votação da MP 563 está prevista para ser votada no Senado na próxima semana.

1 Comentário

  • Parabéns ao Deputado Jerônimo Goergen… Excelente notícia… Medida extremamente prática que trará resultados efetivos… Vai encarecer as importações… Pode demorar um tempinho, mas vai… Aguardem… E, se controlarem as quotas como prometeram… Em seguidinha a Indústria vai ter que correr atrás de arroz… A entrada de arroz oriundos do Uruguai e Paraguai precisa ser melhor observada pelo governo… Não é só pela Argentina que entra muito arroz – procedência -. Na fronteira-oeste comenta-se que tem engenho de fora da região pagando R$ 31,00, enquanto as industrias locais pagam no máximo R$ 28,50 -61+ inteiros-… Porque razão há tanta diferença nos preços ao produtor?

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