Carnes e arroz mais caros pressionam prévia da inflação oficial de outubro

Gastos com moradia também subiram e ajudaram IPCA-15 marcar 0,65%.

Presentes na mesa de muitos brasileiros, as carnes e o arroz ficaram mais caros e pressionaram a aceleração do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial de outubro, informou nesta sexta-feira (19) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A taxa de 0,65% representa uma alta em ritmo maior dos preços em relação à mesma prévia de setembro, quando os preços aumentaram, em média, 0,48%.

Vilões do bolso em outubro, os itens do grupo alimentação tiveram alta de 1,56% até o meio de outubro, depois de marcar 1,08% no meio de setembro.

As maiores interferências vieram das carnes, que ficaram 2,92% mais caras, e do arroz, com alta de 11,91%.

Outros aumentos expressivos vieram da batata-inglesa (19,23%), da farinha de mandioca (12,52%) e da cebola (9,97%).

Feijão carioca e frango também consumiram mais grana, com alta de 4,66% e 4,13%, respectivamente. O óleo de soja foi outro item que encareceu, com alta de 3,01%.

O pãozinho francês também ficou com o preço mais salgado no período ao subir 2,43%.

A moradia também pesou mais de setembro para outubro e passou a custar 0,72% mais. O aumento deve-se à alta da energia elétrica (de -0,05% em setembro para 0,67% em outubro) e de serviços como água e esgoto e manutenção, como produtos de limpeza e pequenos reparos.

Outro item em alta foi o grupo saúde e cuidados pessoais. Os produtos de higiene ficaram mais caros e elevaram o grupo de 0,37% em setembro para 0,42% em outubro.

A inflação também acelerou nas roupas, transportes, comunicação e itens da casa.

As exceções foram as despesas pessoais, que desaceleraram em virtude do recuo do custo do empregado doméstico.

Em 2012, o IPCA-15 já acumula 4,49%, abaixo dos 5,48% marcados no mesmo período do ano passado.

Nos últimos 12 meses, a prévia da inflação oficial já marca 5,56% — contra 5,31% do mesmo período do ano anterior. Em outubro de 2011, a taxa havia sido 0,42%.

Nas regiões pesquisadas, o maior índice foi o de Goiânia (1,21%), em virtude da energia elétrica (12,21%), cujas tarifas foram reajustadas em 12,17% a partir de 12 de setembro.

Já o menor foi o índice de Curitiba (0,38%), onde os alimentos aumentaram 0,64%, bem abaixo da média nacional que foi de 1,56

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter