Federarroz homenageará Mendes Ribeiro Filho
Ação do Ministro foi decisiva na negociação das dívidas do setor.
A negociação do passivo arrozeiro, reparcelado em até 10 anos, com juros de 5,5% ao ano, fará com que a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) preste uma homenagem ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. “É um momento histórico, que ficará marcado para o setor graças ao empenho das entidades e sensibilidade deste grande líder político”, enfatiza Renato Rocha, presidente da Federarroz.
A solenidade acontecerá nesta quarta-feira (05/12), às 19h30min, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, durante a entrega do Prêmio Folha Verde, promovido pela Comissão da Agricultura, a várias entidades e personalidades do setor, entre elas o Ministro da Agricultura.
Segundo ele, apesar do setor ter solicitado a repactuação das dívidas com prazo de 35 anos para pagar, entende-se que o Ministro e sua valorosa equipe fizeram aquilo que foi possível para convencer o governo federal a aceitar um programa de reparcelamento das dívidas. Pelo plano anunciado, os arrozeiros poderão renegociar as dívidas de crédito de custeio e investimento contratadas até 30 de junho de 2011, além do EGF 2009/2010 e do Fat Giro Rural, mas o setor ainda tem esperança que outros débitos sejam incluídos, caso do GERAT do Banco do Brasil.
“Produtores que estavam sem acesso ao crédito oficial, voltarão a pagar juros adequados, livrando-se dos juros de mercado, que encarece o custo de produção e, em muitos casos, inviabilizam a atividade”, revela Renato Rocha. Segundo ele, desde que Mendes Ribeiro Filho assumiu o MAPA, o diálogo com os arrozeiros melhorou. “Tivemos resultados para demandas que se arrastavam há anos”, arremata.
A proposta do Ministério da Agricultura (Mapa) será aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) ainda nesta semana. R$ 1,5 bilhão será disponibilizado para a amortização de dívidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para as dívidas até R$ 1 milhão, a taxa de juros será de 5,5% ao ano. Débitos maiores, terão juros especiais. O prazo de financiamento é de até 10 anos, em parcelas anuais. A primeira parcela vence em maio de 2014.
Para ter acesso ao programa, os interessados devem procurar a instituição financeira credora até 30 de abril de 2013, a qual deve formalizar a operação até 31 de julho de 2013.
1 Comentário
Pois é, mais uma vez fica demonstrado que os produtores que fizeram enormes sacrificios para honrar suas contas são penalizados, enquanto que quem não pagou é premiado com dez anos para pagar. Esse é o critério de justiça das nossas “lideranças”. Além disso concordam com as atitudes da Conab (comandado pelo ministro homenageado) de continuar derrubando preços e com isso descapitalizando cada vez mais os produtores, justo quando podíamos recuperar um pouquinho do prejuízo acu,ulado nos últimos anos. Certamente isso se encaixa bem no discurso daqueles que querem se colocar como salvadores da lavoura.