CNA pede revogação das restrições para pulverização aérea de lavouras
As restrições à pulverização aéreaafetam as lavouras de arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo com defensivos agrícolas que contenham os ingredientes ativos imidacloprido, tiametoxam e clotianidina.
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, solicitou ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro, que sejam revogadas as restrições à pulverização aérea das lavouras de arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo com defensivos agrícolas que contenham os ingredientes ativos imidacloprido, tiametoxam e clotianidina. As restrições, estabelecidas até 30 de junho de 2013, foram definidas pelo Mapa/Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
“A medida intempestiva de proibição de aplicação aérea e posterior alteração das regras de pulverização foram impostas ao segmento produtivo durante o período de planejamento da safra, quando as compras dos defensivos já tinham sido feitas”, lamenta a presidente da CNA. Ela lembra, também, que as indústrias não tiveram tempo hábil para disponibilizar produtos substitutos, situação que prejudica os produtores rurais.
A senadora Kátia Abreu argumenta, ainda, que as regras impostas por meio do Ato Conjunto Mapa/SDA e Ibama são impraticáveis devido às dimensões continentais do território brasileiro, com diferentes períodos de plantio, recomendados de acordo com as características de cada região. “O estabelecimento de apenas uma janela de pulverização expõe o setor produtivo a elevados níveis de risco, dadas as variações das condições climáticas regionais”, afirma.