Desde 2011, uma série de ações vem motivando a cadeia produtiva do arroz em Alagoas

Foram instalados ensaios de linhagens do Programa de Melhoramento Genético da Embrapa, buscando identificar cultivares de arroz adaptadas à região.

Nos últimos dois anos, aconteceram uma sucessão de iniciativas, envolvendo os setores público e privado, que resultaram em avanços da cadeia produtiva do arroz em Alagoas. Os principais responsáveis são: Secretaria da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário de Alagoas (SEAGRI), Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF), SEBRAE, Secretaria Municipal de Agricultura de Igreja Nova e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).

A Embrapa realizou um diagnóstico da cadeia produtiva do arroz, em seguida, elaborou um plano de trabalho, visando superar algumas limitações identificadas. O referido plano de trabalho foi validado em reunião realizada na sede da Codevasf, em Penedo, em 22 de janeiro de 2013, com a participação da SEAGRI e CODEVASF e EMBRAPA. Algumas atividades já vinham sendo implementadas no campo desde 2011.

Foram instalados ensaios de linhagens do Programa de Melhoramento Genético da Embrapa, buscando identificar cultivares de arroz adaptadas à região. Foram também instaladas Unidades Demonstrativas de cultivares e de manejo da cultura, assim como realizados cursos de capacitação técnica.

Os resultados foram animadores e os atores da cadeia produtiva já pensam em transformar a região dos perímetros irrigados do Baixo São Francisco em uma zona de referência nacional na produção de arroz no Brasil. Outro fator motivador da transformação é o interesse de empresas do setor de beneficiamento em instalar unidades de beneficiamento e empacotamento na região. A conjugação desses elementos começa a surtir efeitos práticos, como o ligeiro aumento de produtividade e da qualidade dos grãos na região.

O grande responsável por essa mudança foram os orizicultores, que aproveitaram o bom momento do mercado e de incentivo institucional para inovarem suas práticas de cultivo do arroz.

É certo que é um começo, que muito ainda tem que ser feito, mas é animador constatar o empenho institucional e dos produtores em busca do desenvolvimento da cadeia produtiva do arroz.

Diante dessa situação, o Secretário de Agricultura, José Marinho Júnior, entendeu que a SAGRIA deveria coordenar o “Seminário da Cultura do Arroz no Nordeste e a XIII Reunião da Comissão Técnica Regional de Arroz: Região III”, eventos que deverão acontecer em junho próximo em Maceió.

O Projeto Rede Brasil Arroz está fortemente envolvido nesse processo, com a expectativa que outros estados/regiões se espelhem nesse exemplo e valorizem o arroz como alternativa econômica para o desenvolvimento regional.

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