Preços do arroz em MT estão mais altos que no RS

Para este ano, a tendência é de sustentação dos preços em patamares menores, segundo a entidade, porque com a valorização do produto os orizicultores elevaram a área plantada em Mato Grosso.

Os produtores de arroz de Mato Grosso estão comercializando o produto com a indústria local a preços maiores neste início de ano. A cotação atual alcança a média de R$ 45,00 por saca de 60 Kg no Estado, 50% superior à registrada para o mesmo período do ano passado, quando chegou ao preço máximo de R$ 30,00 por saca de 60 Kg. O valor médio atual é 11,5% acima do registrado no Rio Grande do Sul, o principal produtor nacional, onde alcança média de R$ 33,62 por saco de 50 Kg (equivalentes a R$ 40,34 por saca de 60 Kg). Segundo o Sindicato das Indústrias de Arroz no Estado de Mato Grosso (Sindarroz), a valorização é consequência da queda na produção nacional na última safra. Para este ano, a tendência é de sustentação dos preços em patamares menores, segundo a entidade, porque com a valorização do produto os orizicultores elevaram a área plantada em Mato Grosso. No Estado a produção de arroz é muito influenciada pela cotação da safra anterior.

Para essa safra que está sendo colhida a demanda por sementes foi maior. E já tem produtores fazendo reservas para a próxima safra. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é que sejam produzidas em Mato Grosso 515 mil toneladas. Para evitar que o cereal seja negociado ao Preço Mínimo, os produtores reivindicam do governo federal o ordenamento nas importações de arroz originária dos países do Mercosul. Na terça-feira passada (19/02), o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, garantiu aos representantes da cadeia produtiva do arroz o pedido será analisado. Os produtores alegam que com o custo de produção elevado por causa do aumento do óleo diesel, valor do frete e outros insumos, o produto nacional perde competitividade para o importado da Argentina, Paraguai e Uruguai. Fonte: Carlos Cogo.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter