Estado de Sergipe bate recorde na produção de arroz

 Estado de Sergipe bate recorde na produção de arroz

Colheita no Povoado do Betume mobiliza produtores

A produtividade de 2012/2013 foi de 9.700 quilos por hectare.

Pelo segundo ano consecutivo o povoado Betume, localizado no Município de Ilha das Flores, no estado de Sergipe, foi o campeão de produtividade na cultura do arroz. Na safra 2011/2012 o resultado foi uma produtividade de 8.500 quilos por hectare, e na safra 2012/2013, ocorreu ampliação na produtividade, atingindo 9.700 quilos por hectare.

O fato se projeta com ênfase e comemoração porque a produtividade há seis anos era em torno de cinco mil quilos por hectare na região, além disso, deve-se levar em conta o povoado estar situado na região do Baixo São Francisco, e o cultivo ser feito por pequenos produtores incluídos na agricultura familiar numa região tida como de extrema pobreza.

Some-se a isso o esforço, assistência e acompanhamento do governo do Estado, como também pelas gestões levadas a efeito para materializar uma comercialização muito superior à que vinha sendo praticada na região, por diversas décadas, cujos valores, segundo dados dos produtores, das associações locais, de autoridades do município, não permitiam cobrir os custos de produção.

Euforia

Para o produtor José Joaquim Santos, os produtores do Betume estão comemorando o momento de euforia em razão do segundo ano consecutivo como campeões de produtividade do arroz, permitindo que Sergipe se destaque a nível nacional, mesmo com o seu pequeno território, além do que, o fato acontecer em um pequeno povoado do município de Ilha das Flores, localizado na região do Baixo São Francisco. Ele enfatizou que os problemas são constantes na produção do arroz, acrescentando que o governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (Seagri), tem dedicado uma atenção especial à região, garantindo não apenas a doação de sementes de excelente qualidade, mas interferindo também no combate à especulação no momento da venda da produção, conseguindo parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), que chamada pela Seagri, acorreu à região atuando na regulação do preço ofertado pelo arroz, o que atrapalhou a ação de compradores que, em outras oportunidades ditavam os valores a serem pagos aos produtores.

Com isso, o equilíbrio de preço ofertado começou a se instalar entre os produtores, cujo reflexo este ano foi patente, pois de forma natural a oferta chegou a patamares interessantes, permitindo ao produtor cobrir os custos de produção e ainda contabilizar um ganho para a sobrevivência e a melhoria das condições de vida da família.

Para o produtor Carlos Alberto de Freitas, as mudanças no Baixo São Francisco são visíveis no semblante dos rizicultores, pois o mercado está propício, e isso decorre da ação forte do governo de Sergipe, através de um combinação de esforços e da interatividade do secretário José Macedo Sobral, da Seagri, que tem sido um parceiro presente, atuante, sempre ouvindo os produtores e tomando decisões rápidas para que tudo aconteça nos prazos que a agricultura precisa.

Tudo isso pode ser constatado pela preocupação com o mercado, exposta aos produtores quando disse que era preciso produzir, mas que não seria lógico uma grande produção sem comércio, pois o produtor recebe quando tem mercado, quando tem comércio, quando tem comprador que pague o preço justo, e não o que vinha sendo praticado durante muitos anos na região, cada vez mais tornando o agricultor um ser miserável, que apenas trabalhava, tinha custos, levantava financiamentos e no final, o que consegui apurar com a venda do arroz, não dava para o sustento da família, para pagar ao banco, para a adubação, enfim, para tudo que faz parte da cadeia produtividade, incluindo o beneficiamento do arroz.

1 Comentário

  • Quero parabenizar a direção competente desse projeto e tambem é claro aos trabalhadores envolvidos.

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