Irga e Conab assinam acordo mapear as safras de arroz no Estado

A Conab irá repassar ao Irga as imagens do satélite de forma que os técnicos do Irga possam classificar, localizando nas imagens o tamanho real da área orizícola do Estado.

Irga e Conab assinam acordo mapear as safras de arroz no Estado

Aprimorar os dados das safras de arroz do Rio Grande do Sul. Foi com este objetivo que o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) assinaram, hoje (26), um acordo de cooperação técnica. O termo foi assinado pelo presidente do Irga, Claudio Pereira e pelo superintendente da Conab no Rio Grande do Sul, Glauto Melo Júnior.

O acordo vai proporcionar a obtenção e a divulgação de informações confiáveis sobre a mensuração das safras de arroz e suas condições de produção com o uso de geotecnologias.

A Conab irá repassar ao Irga as imagens do satélite de forma que os técnicos do Irga possam classificar, localizando nas imagens o tamanho real da área orizícola do Estado. De acordo com Claudio Pereira, o Irga tem uma capilaridade enorme nas regiões produtoras do cereal, além de uma equipe altamente especializada para fornecer as informações. “Com a parceria teremos o tamanho real da safra de arroz poderemos estabelecer políticas públicas com uma maior rapidez, poderemos saber a intensidade do uso do solo, se ele está em rotação ou em pousil”, esclarece.

De acordo com o coordenador do Programa de georreferenciamento do Irga, André Oliveira, este mapeando em conjunto irá evitar que a Conab e o Irga tenham informações desencontradas da lavoura arrozeira, garantido consistência e credibilidade nos resultados.

Para o superintendente da Conab, Glauto Melo, a expectativa é que em pouco tempo existirá uma informação inédita no país com relação a mapeamentos e validação das imagens dos satélites. “Isto é de grande importância para a qualificação do conhecimento dos órgãos e da sociedade, este acordo é mais que cooperação, ele é convergência, ele é inclusivo, ele é evolutivo e permite um fluxo continuo de troca de informação”, finaliza Melo.

O acordo passa a valer a partir da data de assinatura, tem validade de cinco anos e para a próxima safra já serão gerados os dados.