IPC indica queda do preço do arroz em quase 3% e do feijão em 7,81%

De acordo com o IPC, alimentos importantes da cesta básica estão custando menos. Tirando o chuchu, preços de muitas frutas e legumes também caíram..

Tem notícia boa na mesa do brasileiro. De acordo com o IPC da Fipe, o índice de preços ao consumidor em São Paulo, divulgado nesta quarta-feira (17), os alimentos estão mais baratos. Inclusive o arroz e o feijão. Mas o consumidor ainda deve ficar atento, porque o preço de alguns produtos subiu.

O pão francês não tem dado água na boca por causa do preço. Nos últimos 30 dias, o aumento foi de 0,5%. O leite Longa Vida subiu ainda mais, Já o chuchu teve alta de quase 45%.

Mas a boa notícia é que, de acordo com o índice de preços ao consumidor, muitos alimentos importantes da cesta básica estão custando menos. O preço do arroz, por exemplo, ficou quase 3% mais baixo. Já o do feijão teve queda de 7,81%.

Dona Raquel já pensa até na economia. “O que você ia pagar mais no arroz e no feijão, você leva o legume, você leva o doce. Quer dizer, o supérfluo você acaba levando junto”, diz Raquel Rodrigues de Castro Santos, aposentada

Além desses dois itens, dá para fazer economia também na feira. Tirando o chuchu, os preços de muitas frutas e legumes caíram, ou pelo menos pararam de subir. O tomate, por exemplo, que até pouco tempo andava salgado, agora está bem em conta.

Seu Divanil conta que chegou a pagar mais de R$ 7 pelo quilo do tomate. Como agora está 23% mais barato, dá até para levar mais para casa. “Onde está melhor para comparar a gente vai comprando”, diz ele.

O preço da cenoura também caiu bem. Assim como o da laranja, que registrou queda de 5%. A linguiça e o frango também estão mais baratos. E de acordo com um economista, a tendência é que os valores continuem a cair.

“Foi muito forte a queda do poder de compra, a inadimplência cresceu, o consumidor retraiu no consumo e automaticamente isso acaba segurando um pouco o índice de aumento de preço pelo equilíbrio de oferta e procura de bens de serviço na economia”, declara Messias Mercadante, economista.

4 Comentários

  • Pessoal, a dois comentei. Que imagem fica da cadeia de produção (produtores e Indústria) que informa suas equipes de vendas que o arroz em casca esta firme (Cepea HOJE 1834,63/07/2013 – R$ 34,63) e arroz disponivel acima de R$ 35,00 ou até mesmo R$ 36,00 para compra se a noticia que chega ao varejo no centro, nordeste e norte do Brasil é de que o Arroz Baixou 3%????????? LAMENTÁVEL…..

  • Sr Eduardo, bom dia!
    Não sou especialista em mercado, sou agricultor, mas acredito que notícias, SEMPRE, tendem para algum lado e dependem da análise contextual geral .
    De maneira geral vejo uma tendência de preço maior que será repassado para o consumidor final.
    Sabemos que entre as duas pontas do mercado (produção e consumo) há muitas tendências e forças que se contrapoem . O consumidor está habituado
    a pagar arroz entre R$1,50 e R$ 1.80 o kg para as marcas mais comuns e com uma maior firmeza de mercado tranquilamente ele assimilará alguns centavos a mais por kg.
    Também sei que ha diversos custos de lavoura de arroz mas, se formos para a ponta do lápis e colocarmos realmente todos os ítens para a elaboração do custo real (para ter arroz de qualidade até para picados), o saco a menos de R$35,00 (para a safra 2012-2013) é suicídio à médio prazo.
    Se o mercado não aceitar reajuste talvez tenhamos realmente que importar arroz sempre e diminuir a produção nacional como foi feito com a cadeia produtiva do trigo a anos atrás.
    Bons negócios!

  • Sr. Eduardo, precisamos quebrar o mito que arroz a 2,00 para o consumidor é caro pois alimenta 10 pessoas num almoço e que daria em torno de 0,20 por refeição, um saco de bala, 1 l diesel, 2 coca cola, etc… Tudo vale mais que 2,00 porque o arroz não pode?
    A uns anos atras o diesel era 0,40, tonelada adubo 500, salário mínimo 100 dólares etc… E o preco do arroz os mesmos de hoje…

  • Já escrevi aqui que esse negocio do arroz ficar sempre abaixo de 2,00 vai quebrar toda cadeia de arroz, porque nem produtor nem industria nem ninguém consegue sobreviver vendendo um produto que não acompanha a inflação. Esta na hora das industrias buscarem um consenso de passar os custos para o consumidor e não tirar mais ainda da pouca fatia que fica para o produtor.

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