Frango, arroz e leite derrubam preço da cesta básica

Encher o carrinho do supermercado ficou mais barato, em fevereiro..

Pesquisa feita pelo Procon de São Paulo na Capital do Estado apurou que uma compra completa com os 31 itens considerados indispensáveis pra qualquer família saia por 377 reais e 90 centavos. Cerca de dois reais a menos que no mês anterior.

No geral, a diferença é pequena, mas na hora de analisar item por item, alguns deles chamaram bastante a atenção. Caso do frango resfriado, que ficou quase 10 por cento mais barato e cujo quilo foi vendido a quatro e 52.

Na sequência, na lista das maiores quedas, aparecem a cebola, o papel higiênico, a margarina e a linguiça.

Porém, considerando o peso de cada produto dentro da cesta básica, os itens que mais puxaram o indicador pra baixo foram em ordem: frango, arroz, leite em pó, café e açúcar.

Por outro lado, os maiores aumentos de preços ficaram por conta da batata, dos ovos e da salsicha.

1 Comentário

  • Seu Walter, também sou contra que o arroz baixe muito nas prateleiras… Gostaria que estivesse R$ 4,00 o quilo… Só que seguindo a lógica da queda de preços ao produtor, teria que haver queda ao consumidor… Como ocorre no tomate por exemplo… Quanto mais oferta menor os preços… Isso é Lei da Oferta e da Procura na sua essência mais pura… Isso ajudaria o governo em seus índices de inflação (que para mim não importa nem um pouco)… teríamos preços conforme a sazonalidade… O que não ocorre no Brasil por inúmeros fatores que estamos cansados de debater aqui nesse espaço… Comungo plenamente do seu pensamento, mas acho que ainda temos que avançar muito como cadeia produtora… E dividir renda para somar mais adiante é algo que deve ser melhor observado pela indústria… Ajudas do governo tenho observado muito pouco… Discurso bastante… Se os produtores não tivessem aumentado a produção, investido em tecnologia e rotação de cultura… Não teríamos arroz nem para 10 meses no Brasil… Como bem disse o Kleiton Lima lá de Pelotas… se o dólar não estivesse em R$ 2,35 e as exportações a R$ 36, estaria sobrando arroz e os preços hoje estariam ao redor de R$ 28… Mas e isso teria reflexos ao consumidor com quer o governo? Óbvio que não… Meu comentário foi mais nesse sentido, de relatar que estamos em plena colheita, com excesso de oferta, e o varejo agora não está reclamando que está ruim as vendas, mesmo com os preços estabilizados nas prateleiras… Ou não procede isso que estou falando? Me corrijam se estou falando besteira? A dificuldade reside em absorver aumentos ao produtor e indústria… Ou seja, como está, para eles, está bom… Estoque garantido até outubro… Só que a situação não vai ficar assim por muito tempo e em breve quando os preços voltarem aos patamares de janeiro… Vai começar a choradeira de que o povão parou de comer arroz!!! É ou não é??? Então porque não seguir pagando R$ 35 ou 36 e comprar lotes maiores dos produtores??? Porque seguir com essa política de tentar esgoelar os mais descapitalizados??? Para só depois pagar R$ 38 aos que podem segurar o produto para vender no final do ano ou quando há escassez??? E consequentemente gerar descompassos no varejo e na inflação, provocando as intervenções governamentais??? Quando vai terminar esse jogo de gato e rato??? De que ganha mais quem pode mais??? O capitalismo é salutar, mas todo exagero acaba por desequilibrar um setor??? Então olho vivo pessoal…

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