Produtores de arroz do RS começam a preparar o solo para a próxima safra

Solo é aproveitado para outras atividades que garantam renda extra. Integração entre agricultura e pecuária auxilia engorda do gado..

A colheita do arroz está terminando no Rio Grande do Sul. Quem já concluiu os trabalhos, aproveita o solo para outras atividades que garantam uma renda extra. A safra do arroz deve chegar este ano a 7,8 milhões de toneladas, 4% mais do que no ano passado, segundo o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

O agricultor Walter Arns, de Uruguaiana, na fronteira oeste, terminou a colheita nos 2,5 mil hectares. Ele vendeu cerca de 15% da produção por R$ 30 a saca e agora quer segurar o restante à espera de preços melhores.

Colheita encerrada, agora é hora de aproveitar o solo para outras atividades na fazenda. Em outra propriedade, a integração entre agricultura e pecuária é realizada. O sistema auxilia na engorda do gado durante o inverno e já prepara a lavoura para a próxima safra de verão.

O pasto foi plantado logo depois de colher o arroz. Ivan Spat, gerente da fazenda, conta que os animais engordam pastando no azevém e que isto dura até o momento de preparar o solo e semear novamente o arroz. “Tem a estruturação física, química e biológica do solo, que é favorável, além do ganho do quilo do terneiro porque no inverno não tem pasto e assim teremos sempre em cima da lavoura de arroz”, diz.

32 Comentários

  • Lendo a matéria acima e também algumas matérias de dias atrás, percebi que teve gente tentanto convencer raposa velha a cuidar do galinheiro…”sabe de nada inocente”!!!! OLHO VIVO PESSOAL.

  • Trago um comentário de semanas anteriores do Seu Walter, em contraponto a um que fiz:

    “Mas que sabedoria Flavio! Estou impressionado. Quer dizer que se seguirmos o teu receituário vamos tirar o pé do barro?
    Só falta explicar como colocar em prática todas as recomendações ao mesmo tempo! Confesso que considero difícil, apesar de querer muito! Talvez me falte inteligência.”

    Apenas e humildemente gostaria de lhe dar os parabéns por ver que o senhor já está seguindo o receituário ou criou um próprio e, que, já tirou o pé do barro faz tempo pelo jeito, pois com 85% da colheita ainda para vender, o sr. me parece um dos poucos bem capitalizados no setor… Duvido que a grande maioria sequer tenha 50% do arroz a disposição para comercializar… Aliás duvido que ainda tenhamos 4 milhões de toneladas de arroz no mercado de disponibilidades !!! O Sr. Alexandre, que é uma pessoa muito bem informada deve estar sabendo disso ou não??? O que o sr. acha seu Alexandre… agora que o preço já se aproxima de R$ 40… Vamos vender arroz a que preço esse ano??? abraços.

  • Sr. Flavio, minhas informações são as mesmas que o senhor tem, ninguém tem a receita pronta do bolo, alias no mercado de arroz é impossível prever o que vai acontecer daqui a uma semana, o que se pode seguir são alguns indicadores que podem dizer alguma coisa, não que isso seja uma verdade absoluta, no momento devemos ficar muito atentos ao mercado internacional, especialmente a Tailândia, pois eles podem afetar em nossas exportações, o resto é ir vivendo um dia de cada vez. Da parte interna e quanto aos preços, não vejo espaço para maiores subas, estamos chegando no limite, pois o mercado de varejo e atacado já deram sinais que não vão comprar arroz a preços caros, para quem vende o beneficiado sabe do que estou falando. OLHO VIVO PESSOAL.

  • Pois é seu Alexandre… Entendo a sua preocupação, mas ocorre que o governo irá segurar os preços até a Eleição… Especula-se que o governo está torrando as suas reservas cambiais para conter a fuga de capital e segurar o dólar nesse patamar de R$ 2,20 a 2,25 (pessoal que investe tá com medo do resultado das eleições)… E que muito em breve ele voltará ao patamar de R$ 2,40 a 2,50… Isso inviabilizaria ou impediria qualquer possível importação mesmo o governo zerando a TEC o Sr. não acha? Então acreditar que os preços internacionais podem regular o nosso mercado não é meio arriscado para as indústrias? Aliás… como estão as questões fitossanitárias nas importações? Alguém examina a qualidade desse arroz que está chegando de navio no Nordeste? Aqui no Sul estamos bebendo leite com um monte de porcarias… E o arroz??? Alguém examina mesmo os residuais??? Vou começar a meter o pau nos políticos… ano de eleição e ninguém fala nada desse assunto!!!

  • Segundo informações da semana passada, a fonte pediu para não ser revelada, empresa conhecida a nível nacional, importou duas embarcações da TAILÂNDIA com preço abaixo do praticado no mercado nacional (saco) atracadas e descarregadas em porto de determinado estado do nordeste, até aí nada de de relevante, somente o fato do arroz importado ser de safra bem velha, quebradiço e com cheiro de urina de rato. A população do interior nordestino se preparem para procurarem seus postos de saúde de seus municípios para curarem suas infecções intestinais, devido ao consumo deste alimento de “alta qualidade”.

  • Vendas no mercado interno trancadas?! Ok!!
    Vamos exportar a 40,00 já que estão achando caro…
    Enquanto isso vamos vendendo uma sojinha aqui outra ali, exportando outro pouquinho de arroz ali e pagando as nossas continhas, a era do arroz barato acabou,OLHO VIVO!!!!
    Depois não reclamem de arroz quebrado e amarelo da Ásia que vai chegar mais caro.
    SOJA NA VARZEA NELES!!!

  • Sr. Diego Silva, quando o senhor fala que “a era do arroz barato acabou”, engana-se em pensar que a indústria tá preocupada com isso, pelo contrário, ganhar x % sobre 40,00 é melhor que ganhar x % sobre 30,00, acontece que se o mercado comprador não se convenser que é isso mesmo, as vendas vão travar e aí tu já sabe o que vai acontecer. As exportação vão ajudar, mas não vão resolver, por que hoje elas correspondem a +ou- 10% da produção Nacional. OLHO VIVO PESSOAL.

  • Pelo visto a fonte da reportagem foi uma entrevista que concedi ao Globo Rural dias atrás. Não vi a reportagem quando foi ao ar, mas posso assegurar que não falei nunca que vendi somente 15% da minha produção. Oxalá fosse assim, e eu, como de resto a maioria dos meus colegas, não tivéssemos empréstimos a pagar. Seria bom demais. Eu com certeza falei que isso seria o ideal, ou seja poder esperar para vender o fruto do meu trabalho somente no melhor momento.
    Infelizmente quando damos entrevista não conseguimos editar a notícia para que ela saia veiculada da forma que a gente considera certa.

  • O dado de que o governo está represando o dólar, a gasolina, etc. para evitar inflação e desgaste pré-eleição é bastante interessante e razoável. Assim sendo, mais exportações e menos importações de arroz após outubro por conta do dólar mais caro. Parece menos provável queda de preços. Sds.

  • Informações colhidas esta semana na ponta em todo o Brasil, reforçam a idéia de que o varejo não vai comprar arroz a preços altos. Semana passada em São Paulo na renomada feira APAS, estive com várias pessoas que confrontam nossas contas com os preços praticados pelo Brasil. Arroz quebradisso como dizem para o varejo em suas palavras “pouco importa”, o que eles querem é preço baixo. Nos temos que ganhar dinheiro, toda a cadeia, mais exportar arroz em casca não gera emprego e nem renda e retorno de CDO e ICMS para o estado. Nosso governo estadual esta dando mais um titro no pé…..mandou embora várias empresas e agora quer quebrar o nosso parque industrial. LEMBREM-SE DE QUE UMA EMPRESA QUE TEM 150 FUNCIONÁRIOS E NÃO VENDE ALIMENTA TRANQUILAMENTE 600 PESSOAS E ESTAS INVESTEM EM COMPRAS NO COMERCIO LOCAL.
    Esse é o nosso Brasil. Mercado limite para venda de beneficiado nesse momento é abaixo de R$ 37,00….NÃO VENDE MAIS DO QUE ISSO!!!! FATO !!!!

  • Concordo Sr. Miguel, assim como o senhor citou “mais exportações e menos importações de arroz após outubro por conta do dólar mais caro”, cite também alguns fatores que podem influênciar o atacado, o varejo e consumidor a pagar mais caro por um produto da cesta básica de alto consumo, vai pra linha de frete e argumente que a exportação tá boa, que o dólar tá caro e que o nosso arroz é mais bonito que o arroz da Tailândia ou de qualquer outro lugar!!!!
    Essa empresa que o Sr. Carlos Azambuja cita acima, eu conheço e o precesso deles é um lixo, o arroz que eles recebem é manipulado com uma pá carregadeira e caçambas comuns, pessoas sem camisa e pingando suor por cima do produto, sem contar os predicados citas acima pelo sr. Carlos, mas como sabemos, depois que vai para o pacote esse mesmo arroz vira “O” arroz, tio isso, dona aquilo, pai de não sei quem, tada a familia vai para o pacote e o povo compra e acha bem bom. OLHO VIVO PESSOAL.

  • Reforço o que o Sr. Antonio Paulo escreveu, trocando em miúdos, para o varejo não interessa, se o arroz é da Tailândia, de Uruguaiana ou do caxa-prégo, eles querem é PREÇO, e o resto é bobagem, se tem urina de rato, se tem suor, se é quebrador não interessa para eles, o que interessa é o PREÇO BAIXO. OLHO VIVO PESSOAL.

  • Quer dizer que mesmo sendo arroz com urina de rato estão dispostos a comprar? O que importa é preço baixo independente da qualidade? O certo é trazer até arroz do caixa prego e não pagar um valor justo ao produtor brasileiro pelo arroz bom?
    Atenção Srs. Observem a visão de quem esta industrializando arroz, pobre consumidor brasileiro …
    SOJA NA VARZEA neles!!!

  • foi o que entendi também Sr. Diego. só não entendo porque temos que produzir arroz de qualidade com custos altos se não pagam esta diferença para o produtor, e ainda temos que escutar uma coisa destas, que para população qualquer coisa serve e só ter preço baixo, que ganharemos muito dinheiro em cima do povo oferecendo arroz importado de baixa qualidade, por arroz Brasileiro de produtores eficientes que produzem arroz de qualidade. como diziam os antigos tão vendendo gato por lebre, queria ver o Brasil com menos produto ofertado se os atacadistas iriam trancar as compras como diz o sr Alexandre

  • Alguém teria que ter acesso a esse arroz que está chegando da Tailândia de navio no Nordeste (se é que estão chegando mesmo)… Descobrir a marca e conseguir uma amostra… A Federarroz, Farsul ou qualquer outro órgão de classe poderiam e/ou deveriam bancar uma análise fitossanitária e mostrar para o Brasil a qualidade desse produto… Antes de acusarmos temos que ter certeza do que estamos falando… E dai sim, temos que cobrar das autoridades uma posição efetiva, como foi no caso do leite… Se o arroz for próprio ou impróprio, o consumidor tem o direito de saber o que está levando para a sua mesa… Sem pressão política nada funciona nesse País…

  • O seu Alexandre devia prestar atenção nas pesquisa de mercado , que mostram a mudança de comportamento do consumidor que prefere qualidade ao preço . O arroz é um produto tão barato e com o preço tão defasado em relação ao salário mínimo que o seu peso no orçamento mensal é muito pequeno . Tudo que a indústria fala, é mera balela nao existe pesquisa alguma que diga que o consumidor não aceita aumento no preço do arroz. Existe sim pesquisa que o consumidor está consumindo mais fast foods e em restaurantes, mesmo que o consumo per capta caia o consumo de arroz anual não cai porque aumenta a população

  • E’evidente que este arroz esta sendo parborizado pra esconder os defeitos. Por isso sou contra o parborizado, quando o arroz deveria ser vendido pros animais , na verdade esta sendo vendido pro consumo humano. As autoridades sanitaarias que se atentem!!! Arroz parborizado so deveria ser produzido com arroz de procedencia e com forte fiscalizacao nos cochos de producao.

  • Boa noite.
    Este é o mercado??………
    Temos que levar a público esta idéia de que o que interessa para varejo e indústria, no final, é o preço …o resto é o resto.
    Qualidade?..
    Sanidade? ..
    Só se for para descontar e pagar ao produtor o que não cobre custos.

    Concordo com o Sr Flávio temos que entrar em contato com o Sr Cláudio Pereira, Sr Henrique Dornelles, Sr Mainardi entre tantos outros.
    Mas o que realmente tem força é a informação ao consumidor, como fizeram no caso da aldeia indígena a beira da Tabai/Canoas com relação ao trecho não duplicado.
    Sabemos que o simples fato de comentarmos já torna o fato conhecido a nível nacional.
    Bons negócios!

  • Sabe, pessoal, eu estava pensando em trocar minha marca de arroz para
    que a mesma vendesse mais, se tornando mais popular, então aguardo opinião
    de voces sobre o nome da marca e slogan que pretendo adotar:
    “ARROZ CAIXA PREGO- É RUIM MAIS TEM BASTANTE”

  • Minha sugestão seria:
    ARROZ MIJO DE RATO, É CONTAMINADO MAS É BARATO

  • Sr. Lauro Silva e Sr. Diego Silva, não sei se é mera coinsidência dos sobrenomes, mas os comentários de vocês realmente são umas piadas. To rindo muito aqui. OLHO VIVO PESSOAL.

  • Minha Sugestão: ARROZ TIO RATALINO, compre 10 kgs e ganhe um caixão de brinde… atenção: a promoção só acaba quando acabarem os estoques ou com o óbito…

  • Senhores, temos que ter cuidado ao ler as postagens. A informação que recebo do varejo é que para eles VAREJO o que importa é o preço. Pra nos da industria quanto melhor o produto melhor a venda e o preço. Vamos colocar os pingos nos “is”. Adoraria pagar R$ 45,00 mais todos os negócios que vejo são baseados em casca abaixo de R$ 37,00. Se fazem média ou se ganham dinheiro não sei, mais é a realidade.

  • sr Antônio, se for assim, o varejo que dita o preço e a qualidade do produto, então o produtor esta sendo enganado pela indústria e pelos defensores da classe que dizem que temos que fazer a lavoura com alta tecnologia para termos um produto de qualidade , mas se não somos remunerados pela qualidade então vamos plantar arroz com alta produtividade sem padrão para que possamos baixar o custo na lavoura e assim o varejo vai ter arroz com preço baixo e a indústria não vai precisar usar tabelas de classificação no arroz e assim baixão seus custos com estes serviços

  • Enquanto a industria trabalhar com foco no casca para ter lucro vai ser essa guerra, em vez de inovar e investir em qualidade as industrias preferem trabalhar com a o pensamento do seu Antonio Paulo que diz que só pode trabalhar com casca abaixo de R$ 37,00 , quer dizer que quer ganhar em cima do casca para compensar sua ineficiencia . A industria devia se espelhar nos agricultores brasileiros que mesmo com os impostos mais caros do mundo consegue exportar soja , carne e arroz sendo altamente competitivos. Se a industria quer comprar arroz arroz podre e barato da Taílandia que compre , os orizicultores gauchos já conquistaram mercado no exterior que valoriza a qualidade do melhor arroz do mundo que é o produzido aqui.

  • Sr. Antonio Paulo, é que tem alguns individuos boçais, na qual seus comentários tentam distorcer o que esta escrito, ou seja, eles entendem somente aquilo que lhes favorecem, a realidade eles deixam tatalmente de lado e hoje a realidade é essa, VAREJO se importa com preço e os negócios de beneficiado que circulam hoje é casca abaixo de R$ 37,00. Isso é FATO, o resto é bobagem. OLHO VIVO PESSOAL.

  • Sr. Kleiton, Sr. José Leopoldo, Se vocês exportam e conseguem vender arroz bom, que é o que produzimos no estado a R$ 39,00 como enche a boca o Sr. Diego Silva, porque o varejo vai comprar arroz caro de nossas humildes industrias sem tem preços de várias marcas do RS e SC sendo ofertadas aos 4 cantos do Brasil a preços como por exemplo no RJ, SP a R$ 52,00 e no nordeste com frete de caminhão aos mesmos R$ 52,00. FATO!!!!! Não adianta reclamar é a verdade nua e crua…..e são várias empresas e cooperativas que tem estes preços!!!!

  • Caros, se a industria daqui consegue comprar arroz mais barato e vender, ótimo.
    Eu vou seguir vendendo arroz de ótima qualidade para exportação mais caro, é o mercado se tem quem pague 39 que vira 42,50 na mão do produtor e o arroz ainda sai do pais porque vender por menos, me expliquem?!
    40 pra Puita já tem vários negócios posto em Pelotas, parem de alucinar que vai vir arroz de não sei da onde que arroz BOM só a gente tem, querem ?
    Paguem o preço da exportação que o arroz não sai do pais, simples.
    Haaa… e aproveitem que o próximo navio que for pra Cuba vai pagar mais de 40
    SOJA NA VARZEA NELES!!!
    Exportações neles!!!

  • Seu Alexandre Dutra me parece q o senhor não acredita arroz a CR$ 37,00 pois le confirmo com contrato ,NFP de venda e a contra nota da indústria para comprovar peço endereço ,email para o SR ver com seus proprios olhos ( puita 60×9

  • Industria Mineira produtora de arroz branco.com transportadora própria, através de corretor conhecido de vários produtores Camaquenses, encerrou a semana ofertando R$ 39,00 a R39,50, para arroz com mais de 60 % de inteiros.

  • Pois é se as industrias dos outros estado estão vindo aqui e pagando mais para levar um produto de melhor qualidade e se conquistou um mercado de exportação para nosso arroz gaucho de qualidade superior, sugiro que o seu Alexandre e o seu Antonio Paulo importem arroz da Taílandia para colocarem nos seus fardos já que o varejo que eles vendem não se importa com qualidade e sim com preço. Mesmo com todas as pequisas dizendo que os consumidores estão cada vez mais exigindo qualidade ,mesmo pagando mais. O seu Alexande e o seu Antonio continuam argumentando que o varejo só quer preço , então porque estão preocupados com o mercado de arroz gaucho que é de alta qualidade.

  • Nosso arroz tem reconhecimento mundial pela qualidade, vão ficar chorando e quando se derem conta saiu todo do pais ai vão importar arroz paçoca belm caro.
    SOJA NA VARZEA neles!!!

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter