Tailândia venderá 18 milhões de t nos próximos 3 anos

A retomada das vendas é o último passo para resolver a dispendiosa política de subsídios do arroz iniciada em 2011 sob o governo do ex-primeiro-ministro tailandês, Yingluck Shinawatra, que envolvia a compra do cereal a preços acima do mercado para elevar a renda dos produtores.

O Ministério de Comércio da Tailândia ofertou nesta quinta-feira (07/08) 167 mil toneladas de arroz ao mercado internacional e a participação de traders deve ser maior que a habitual por causa da demanda e dos preços mais elevados. É a primeira vez que o governo libera volumes dos estoques estatais acumulados nos dois últimos anos. A retomada das vendas é o último passo para resolver a dispendiosa política de subsídios do arroz iniciada em 2011 sob o governo do ex-primeiro-ministro tailandês, Yingluck Shinawatra, que envolvia a compra do cereal a preços acima do mercado para elevar a renda dos produtores. Tal iniciativa encareceu o arroz tailandês, deslocando a demanda para outros países, como a Índia e o Vietnã. O programa multibilionário esteve envolvido em acusações de corrupção.

Por isso, uma das primeiras medidas tomadas pelo líder do exército, o general Prayuth Chan-ocha, desde que assumiu o poder em 22 de maio foi suspender as vendas e iniciar uma inspeção nacional dos estoques de arroz. Os recursos angariados com as vendas permitirão ao governo militar pagar os agricultores e restabelecer a economia. O Ministério alterou algumas regras do processo, a fim de garantir licitações mais justas e transparentes. A demanda doméstica e internacional por arroz tailandês aumentou, o que explica o porquê um grande número de traders aderiu ao leilão, segundo a Associação de Exportadores de Arroz Tailandês. A Tailândia pretende vender 18 milhões de toneladas dos estoques estatais nos próximos três anos. Fonte: Agência Estado.

4 Comentários

  • Notícias muito confusas estas procedentes da Tailândia, governo deposto, militares assumindo, corrupção em todas as esferas, estoques de passagem ou estáticos de 18 milhões de toneladas para venda em três anos, isto tudo cheira a estoque de papel atirado a mídia internacional com fins políticos e rentáveis aos governantes de plantão; recebíveis em algum paraíso fiscal sem que a população e os produtores Tailandeses tenham conhecimento.
    País de M………. com com arroz de péssima qualidade, impregnado de substancias tóxicas que só bagunça o mercado internacional.
    Indústrias que importam arroz deste país falcatrua, deveriam sofrer uma rigorosa fiscalização fitossanitária para que a população consumidora não compre alimento nocivo a saúde.
    Com toda a certeza não há uma fiscalização efetiva nos portos brasileiros, principalmente no nordeste.
    Fiscalização só encima dos produtores gaúchos, como a tal NOTA FISCAL ELETRÔNICA.

  • A COISA É SÉRIA PORQUE ESTÁ ENTRANDO ARROZ COM ALTO TEOR DE AGROTÓXICO DE OUTROS PAÍSES E ESSE GOVERNO NÃO FAZ NADA PRA PROTEGER A SAÚDE DO POVO. POR ISSO JÁ FALEI OUTRAS VEZES TEM QUE TER UM SELO QUE ATESTE QUE O ARROZ É 100% PRODUZIDO NO NOSSO PAÍS, BASTA FAZER UMA ENQUETE COM O POVO PRA IMPLEMENTÁ-LO E O GOVERNO SE OBRIGARÁ A FAZÊ-LO. MAS POSSO FAZER A MINHA PARTE INDICANDO UMA MARCA DE ARROZ 100% BRASIL “COTRISUL”ESSA EU GARANTO PORQUE ELA VENDE EM CASCA TAMBEM POR NÃO CONSEGUI-LO BENEFICIA-LO DURANTE O ANO E ASSIM EU GOSTARIA QUE O PRODUTOR INDICASSE OUTRAS MARCAS DE CONFIANCA, ALIÁS LANCO O DESAFIO QUE SE CRIE O SITE DE “MARCAS DE ARROZ DE CONFIANCA”ONDE O POVO ESTÁRIA BEM ALERTADO, É POLÊMICO , MAS NECESSÁRIO POIS É UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA.

  • Tem arroz que fica 1, 2, 3, 4, 5 anos no porão de um navio esperando prá ser comprado por algum país mais o tempo que ficou em galpões abertos expostos a insetos (caruncho) e a fungos… Imaginem quanto gastoxin e venenos assemelhados são utilizados mundo afora… É pena que tem gente que prefere a política da barriga cheia mesmo que de porcaria e veneno do que a da alimentação de qualidade… De um lado o governo investe em campanhas de consumo de alimentos orgânicos e redução de sódio… E de outro faz vista grossa para os alimentos que chegam de fora, principalmente à granel (engraçado é que a maioria dos países que importam arroz do Brasil exigem que ele seja ensacado)… Mandamos o trigo embora e ficamos com o joio… Mandamos o filé mignon embora e ficamos com o pescoço… Quem pode pagar ainda compra as marcas melhores e mais caras… Mas quem não tem… Vai ter que comer ARROZ TIO RATALINO… E ninguém vê nada, ninguém sabe de nada… Essa questão fitossanitária é promessa antiga… A inflação gerou um descontrole total na economia… O importante não é o que se come, mas que se coma sem que os preços subam… Sinceramente não sei aonde isso vai parar… Espero que não seja no óbvio… RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS COM BANCOS…

  • Texto extraído do site da Federarroz:

    Tailandia podría perder US $2.24 mil millones en arroz podrido
    Publicada dia 15 de Agosto de 2014 às 11:26:39

    Casi 3 millones de toneladas, es decir alrededor del 17% del arroz las reservas generales del Gobierno de Tailandia de 18 millones de toneladas, no son aptos para el consumo humano, reveló el equipo de inspección de las existencias de arroz, según fuentes locales.
    En la condición actual, se espera que el arroz deteriorado sea vendido en alrededor de 2500-3000 baht (unos US $78-93) por tonelada, mientras que el costo promedio incurrido por el gobierno para adquirir y almacenar el arroz es de 28000-29000 baht (alrededor de US $871-$902) por tonelada. Esto significa que el gobierno podría perder casi 69-72 mil millones de baht (alrededor de US $2.14-$2.24 mil millones).
    Una fuente en el panel responsable de inspeccionar las existencias de arroz dijo a fuentes locales que los propietarios de los almacenes donde se encontró el arroz dañado serán demandados bajo contrato por no mantener el arroz en buenas condiciones.
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