Cooperja exporta sementes de arroz para a África

 Cooperja exporta sementes de arroz para a África

Carga de insumos vai para a Tanzânia

A cooperativa exporta com frequência arroz beneficiado para a África e América Central, mas é a primeira vez que faz uma venda de sementes para o continente africano.

No último dia 12 de agosto a Cooperja concretizou um trabalho iniciado há mais 90 dias. Trata-se da primeira exportação de sementes de arroz irrigado da Cooperja para a Tanzânia, país localizado no continente Africano.

A Cooperja exporta com frequência arroz beneficiado para África do Sul e América Central e também já exportou para outras regiões como Canadá, Europa, além de países africanos como Nigéria, Benim, Zimbábue e Moçambique. Entretanto, relacionado a sementes de arroz esta é a primeira exportação que a Cooperativa realiza. Ao mesmo tempo, representa Santa Catarina, realizando assim a primeira exportação de sementes de arroz irrigado do estado catarinense para o Continente Africano.

A Cooperja possui uma Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS), em Jacinto Machado que produz cerca de 110.000 sacos de sementes de arroz anualmente, ou seja 2.750 toneladas e, distribui para vários estados do Brasil. “Existe um rigoroso controle do processo produtivo, para que toda a qualidade das sementes produzidas no campo, cheguem no cliente final”, destaca o engenheiro agrônomo da Cooperja, Célito Pescador Mezzari.

O processo de produção de sementes de arroz da Cooperja inicia com a parceria da Epagri, que produz a semente Genética e Básica. Os produtores de semente, que estão organizados através da Associação Catarinense dos Produtores de Semente de Arroz (ACAPSA), recebem a semente Básica da Epagri e produzem a semente certificada C1 e C2 que são comercializadas para todas as regiões.

Segundo o Mezzari, a produção de sementes de arroz é realizada por associados da Cooperativa, que se responsabilizam pela multiplicação de sementes. “Eles estão localizados em diferentes municípios do Extremo Sul Catarinense, o que propicia mais estabilidade produtiva e qualitativa. Devido a produção ser realizada, basicamente, em pequenas propriedades é possível também ter um controle maior dos campos de sementes, todos com um padrão fitossanitário”, afirma o engenheiro.

Representar Santa Catarina e realizar a primeira exportação de sementes de arroz é um marco muito importante para a Cooperja. “Receber esta notícia, quando a Cooperativa está às vésperas de comemorar 45 anos de fundação é fantásticol. É o resultado de um grande trabalho em equipe, iniciado pelo intenso esforço dos agricultores associados da Cooperativa que produzem as sementes de qualidade no campo. Assim como o trabalho dos funcionários da UBS, com o objetivo de manter a excelência destas sementes produzidas no campo. A Cooperja têm focado muito em produção de sementes de qualidade, pois é natural os agricultores/clientes tonar-sem mais exigentes e buscarem sementes com alto vigor e germinação. A concretização dessa primeira exportação demonstra que o mercado está cada vez mais competitivo e focar em qualidade torna-se um grande diferencial”, declara Mezzari.

“A exportação é um trabalho onde os resultados são baseados em paciência e persistência. Esta etapa concluída é fruto da evolução de um trabalho continuo de internacionalização da Cooperativa, que iniciou em 2008. Hoje em dia não basta mais vender apenas o produto finalizado. É necessário entender as necessidades de cada região e propor soluções tangíveis aos clientes. A tendência é que a exportação de sementes se torne uma crescente, pois a cada ano mais países africanos em desenvolvimento incluem o arroz em sua base alimentar. Quanto mais o desenvolvimento chegar a estas regiões, mais oportunidades de exportação surgirão. Com certeza teremos um mercado em expansão para no mínimo mais 45 anos”, fala o representante de exportação da Cooperja, Rodrigo Veiga.

“Nossa visão é ser reconhecida como a melhor opção de negócios em todos os segmentos que atua. A semente é fundamental em nosso ramo. Precisamos melhorar sempre, aproveitando as oportunidades, quebrando tabus, avançando e descobrindo novos caminhos. Sejam eles dentro ou fora do Brasil. Temos agricultores profissionais, capazes, competentes. A Cooperja precisa ser a extensão de suas propriedades. Eles produzem, nós negociamos. Parabéns a todos os envolvidos em mais esta conquista”, conclui o presidente da Cooperja, Vanir Zanatta.

6 Comentários

  • Alem de vender BARATO e com prazo no norte e nordeste igual ao cartão das lojas renner em 5 vezes sem juros (30/60/90/120/150 dias) agora exporta sementes para que eles não nos comprem mais arroz…..

  • Comercialmente não dá para entender a atitude do presidente da Cooperja, vender sementes a compradores importadores com potencial de produzir arroz é o mesmo que dar um tiro no pé, é cliente por muito pouco tempo.
    É lógico que eles vão começar a multiplicar as variedades que mais lhes interessam e rapidamente não comprar mais nada da Cooperja, é ver para crer, está certo o amigo Antonio Paulo.

  • Boa Noite Arrozeiros.
    É por causa destas atitudes de oportunistas que a nossa categoria perde credibilidade. Daqui a meia dúzia de safras, estarão em Brasília com o chapéu na mão pedindo para o governo comprar. PALHAÇADA
    Abraço.

  • BOA TARDE = NÃO VEJO MOTIVO NENHUM PARA COMEMORAÇÃO A EXPORTAÇÃO DESTE LOTE DE SEMENTES DE EPAGRI, EXPORTAM ESTE ANO E, ANO QUE VEM ELES MULTIPLICAM E, NÃO COMPRAM MAIS NADA, É O VERDADEIRO TIRO NO PÉ.
    EM MVEZ DA COOPERATIVA ESTAR SE PREOCUPANDO EM NOTICIAR E DIVULGAR ESTE FEITO, DEVERIA ESTAR COMBATENDO COM ENFASE A PIRATARIA DE SEMENTES (saco branco) QUE CORRE FROUXO E SOLTO NA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL E, EM ESPECIAL NA REGIÃO DA QUARTA COLONIA, COM SEMENTES DE EPAGRI, PUITA, 428 E OUTRAS VARIEDADES. É HORA DOS SEMENTEIROS SE ACORDAREM PARA ESTE FATO, POIS AFINAL SÃO ELES QUE ARCAM COM OS CUSTOS DE ROYALTS, ASSISTENCIA TÉCNICA, CORRETAGENS, ETC. É SO FAZEREM UMA PESQUISA E, LOGO LOGO CHEGARAM AOS “multiplicadores de saco branco” QUE AGEM LIVREMENTE NESTAS REGIÕES. OBRIGADO. SEGUIMOS. AH. SOU CORRETOR DE SEMENTES DE ARROZ E SOJA, POR ISTO O MOTIVO DE MINHA INDIGNAÇÃO.

  • Eu particularmente discordo de todos! Bastava um destes “espertalhões faladores” fazer uma pesquisa na internet e iriam descobrir que a Tanzania já é um pais autossuficiente na produção de arroz faz muito tempo e NÃO importa um único grão de arroz do Brasil. As preocupações e foco das choradeiras deveriam estar direcionados ao IRGA que viaja em missão para a Nigeria propondo envio de tecnologia. Sendo que a Nigeria é um dos maiores importadores do arroz Brasileiro…. mas tudo bem, continuem malhando os estrategistas que buscam mercados que o Brasil ainda não tem e continuem aplaudindo quem esta debaixo dos seus narizes ajudando o maior comprador a se tornar um produtor e não mais importador.

  • Eta Cooperja arrochada aqui no nordeste onde chega ,chega chegando preço prazo e paciência

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