Muitos personagens, uma só história.

A história de mais de um século que reúne centenas de milhares de pessoas, de vidas, superação e sucesso, dos pés no barro e o suor nas frontes, de pequenos, médios e grandes, da união, do fortalecimento e, sobretudo, tecnologia. A imagem de como produz um gigante das Américas, revelando os segredos da qualidade, da produtividade e como uma cultura pode fazer parte do DNA de um povo. O viver de milhares de pessoas do campo e da cidade, como vencem seus desafios e alcançam os mais distantes rincões do mundo. De como uma cultura se tornou a maior causa de desenvolvimento de toda uma região, sua base econômica, social e ambiental.

Assim pode ser classificado o vídeo apresentado pela Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) no lançamento da 25ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, na última sexta-feira (29/8), no Parque Assis Brasil, em Esteio. Um documentário que registra o perfil da cadeia produtiva do arroz do Rio Grande do Sul, traduzido de forma resumida e emocionante. Nele, são revelados os segredos, potenciais e conquistas da produção de arroz irrigado nas lavouras do extremo Sul do Brasil. A obra comoveu aos presentes: retrata o passado, mas compromete-se com o futuro, expande fronteiras de mercado e traduz a real importância do segmento.

O vídeo digital de alta qualidade, que será traduzido para diversos idiomas como ferramenta de apresentação do arroz gaúcho, aborda a consolidação da presença em território internacional e apresenta o sistema de produção de alta tecnologia em arroz irrigado utilizado no Sul do Brasil, o que torna o cereal gaúcho um referencial de qualidade nas Américas e no mundo. No documentário, de cerca de cinco minutos, a cadeia produtiva é passada a limpo, mostrando cada uma das potencialidades do ambiente produtivo, a sustentabilidade ambiental, social, econômica e, especialmente, a integração entre o produtor, a lavoura e a cadeia produtiva.

A qualidade da indústria, os esforços pela qualificação da logística e do transporte para as exportações, o percurso do arroz até chegar à casa dos consumidores brasileiros ou estrangeiros, são retratados. Isso tudo em meio ao convite para visitar Tapes (RS), durante a 25º Abertura Oficial da Colheita do Arroz, de 5 a 7 de fevereiro de 2015, quando todos os sistemas de produção serão expostos de forma dinâmica, bem como estará reunida a cadeia produtiva para encontros setoriais e rodadas de negócios.

CARTÃO DE VISITA

Para o vice-presidente de Mercado da Federarroz, Daire Coutinho, este não é um documentário comum, mas uma ferramenta voltada às oportunidades, uma espécie de cartão extremamente qualificado de apresentação de todos os rizicultores gaúchos. “É motivo de orgulho perceber que, coletivamente, os arrozeiros superaram tantos obstáculos para alcançar este status atual de maior produção das Américas”, frisa.

Para Francisco Lineu Schardong, presidente da Câmara Setorial Nacional do Arroz, este é um registro muito bem elaborado que retrata com perfeição as condições de produção de arroz na maior lavoura do Continente. “Marca um momento em que o produtor está demonstrando orgulho de ser arrozeiro, o que não deveria perder nunca, e de valorização da atividade e deste cereal que é a mola propulsora da economia da Metade Sul gaúcha”, acrescenta.

PERFIL

O documentário registra o perfil da maior lavoura arrozeira fora da Ásia, subdividida em 20 mil lavouras, com cerca de 18 mil produtores, 132 municípios, 230 indústrias e mais de 8 milhões de toneladas colhidas por ano em uma área de 1,1 milhão de hectares, perfazendo uma das mais altas produtividades médias do mundo. E que produz 65% do arroz da safra anual brasileira, cerca de 50% do arroz da América do Sul. Para assistir o vídeo no YouTube, o endereço é https://www.youtube.com/watch?v=PONevSP_HXs , mas o documento também está disponível na home page oficial da Federação: www.federarroz.com.br .