Câmara Setorial do Arroz discute demandas do setor durante a Expointer

 Câmara Setorial do Arroz discute demandas do setor durante a Expointer

Câmara Setorial debateu a liberação de estoques públicos

O presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Claudio Pereira, representou o instituto na reunião e falou sobre a conjuntura e os avanços obtidos pelo setor arrozeiro, nos últimos quatro anos, tanto em questões tecnológicas à sustentabilidade das lavouras e do produtor quanto na evolução do preço e estabilização do mercado.

Os segmentos representativos da cadeia produtiva do arroz, como associações de produtores, indústrias e órgãos governamentais realizaram, na manhã desta quarta-feira, dia 3 de setembro, no auditório da Farsul, durante a Expointer, em Esteio a sua 35ª reunião ordinária da Câmara Setorial Nacional do Arroz. O presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Claudio Pereira, representou o instituto na reunião e falou sobre a conjuntura e os avanços obtidos pelo setor arrozeiro, nos últimos quatro anos, tanto em questões tecnológicas à sustentabilidade das lavouras e do produtor quanto na evolução do preço e estabilização do mercado.

Pereira ressaltou a conscientização do produtor e a reorganização da cadeia produtiva gaúcha, que se uniu para buscar junto às esferas governamentais os mecanismos necessários e que resultaram na estabilidade atual de mercado e preço. O presidente salientou que a cadeia produtiva tem hoje duas visões bem definidas, que são a técnica e a comercial. Segundo ele, a partir da pesquisa que desenvolveu materiais resistentes a alguns tipos de herbicidas e adaptadas às características de cada região produtora, o orizicultor conseguiu reduzir seus custos de produção.

Além disso, ele destaca a rotação de culturas, num primeiro momento utilizada com sucesso com a soja, veio auxiliar na conservação do ambiente e também reduzir o uso de insumos, que repercutem diretamente no custo de produção da lavoura. “Partimos em 2011 de 69 mil hectares de soja em rotação com o arroz e neste ano, devemos superar os 300 mil hectares, o que representa na diminuição da aplicação de herbicidas e fertilizantes”, ressalta.

Ele destacou ainda, que além dos resultados na lavoura, a diversificação da propriedade com a soja, teve impactos também no mercado, pois com o produto valorizado, o produtor além de se capitalizar, ganhou mais tempo para comercializar seu produto, sem ter que colocar o produto no mercado em época de preços baixos. “Com a comercialização da soja, acabou a pressão de venda que existia sobre o produtor no primeiro semestre”, ressaltou. Segundo ele, em anos anteriores, 70% do arroz era vendido abaixo do custo de produção no primeiro semestre.

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