Massaranduba (SC) desenvolve experimentos com soja na várzea
O experimento está sendo conduzido pela Coopercampos, com acompanhamento de técnico da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Massaranduba.
No Braço do Norte, propriedade de Acácio Kasmirski, o plantio foi feito em área que era destinada ao plantio do arroz. O resultado visual é bem diferente. O solo não chegou a ser suficientemente drenado e houve também alagamentos. O desenvolvimento das variedades está em diferentes níveis. Uma delas se apresenta melhor, segundo observação feita pela reportagem na sexta-feira (30), acompanhada do secretário da Agricultura de Massaranduba, Vilson Eichstaedt. O Município está incentivando novas culturas e oportunidades de agregação de renda.
Vilson torce para que dê certo o plantio de soja em época diferente da tradicional cultura do arroz, ou a rotatividade de culturas, que é importante em termos econômicos e também para o solo, variando entre a gramínea (arroz) e a leguminosa (soja). O experimento está sendo conduzido pela Coopercampos, com acompanhamento de técnico da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Massaranduba. Um dia de campo está sendo programado para verificar os resultados, ainda sem data definida.
Plantio em várzea pode ser viável com melhor manejo
O diretor-executivo da Coopercampos, Laerte Thibes Júnior, junto com o consultor técnico Fabrício Henning e o chefe da Unidade de Ituporanga, Cássio Tholl, estiveram em meados de janeiro acompanhando os testes com a cultura da soja que estão acontecendo em áreas de várzea implantadas em Joinville e Massaranduba. De acordo com Henning, a soja apresenta um bom desenvolvimento e encontra-se em fase de florescimento e formação da vagem.
O trabalho tem como objetivo identificar os materiais mais adaptados a esta condição de cultivo, buscando uma opção de rotação de cultura para a diversificação da atividade agrícola da região que vai beneficiar os produtores, principalmente no controle de plantas daninhas, como o arroz vermelho. Já o diretor executivo da Cooperativa de Campos Novos, Laerte Thibes Júnior, salienta que os resultados apresentados até o momento são positivos. "O trabalho está sendo positivo e demonstra que o investimento em áreas de várzea de arroz é viável. No entanto, é preciso ajustar alguns detalhes relacionados ao plantio e manejo da soja", salienta.