Pesquisas inovadoras no dia de campo regional de Santa Vitória do Palmar

 Pesquisas inovadoras no dia de campo regional de Santa Vitória do Palmar

Sérgio Pereira/Irga

O evento reuniu cerca de 200 interessados, com importante participação de produtores da região.

A Estação Regional da Zona Sul, em Santa Vitória do Palmar, mostrou os experimentos mais recentes do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) na manhã de quinta-feira (12). O evento, que teve supervisão geral do coordenador regional da Zona Sul, André Oliveira, reuniu cerca de 200 interessados, com importante participação de produtores da região. Ao final da manhã, integrantes da diretoria executiva do Irga falaram sobre as principais metas e projetos desta gestão.

A recepção aos visitantes começou por volta de 7h30min. Um dos destaques do evento foi a apresentação do conselheiro do Irga Jair Almeida da Silva, envolvido com a produção de arroz desde 1972. Acompanhado de André Oliveira, Athos Gadea e Rodrigo Schoenfeld, Almeida deu uma aula sobre cronologia e evolução tecnológica do arroz. O “túnel do tempo” mostrou a importância da atuação do Irga desde a engenharia que qualificou a abertura da fronteira agrícola até as ações de melhoramento genético e de manejo promovidas pelo Instituto ao longo de sua história. Abrindo com a variedade 406, dos anos 1960, passando pelo Blue Belle dos anos 70 e 80, BR IRGA 409 e 410, de 1978 obtido pela parceria com a Embrapa e de grande impacto positivo no desempenho da lavoura do Estado, ainda pela 417 dos anos 90, mais a 422 CL com a tecnologia Clearfield, nos anos 2002, com o Projeto 10, potencializado pelo controle do arroz vermelho com a utilização de cultivares resistentes e pelo desenvolvimento e difusão de tecnologia, até a 429 RI, que também significa, aliado ao grande incremento de Sementes Certificadas, mais um marco na melhoria da produtividade do arroz.

Outro trabalho muito importante é a pesquisa bioclimática da soja, apresentada pelo engenheiro agrônomo Darci Uhry, voltada para a qualificação do zoneamento da soja nas áreas de rotação e produção do arroz. Foram também mostradas pesquisas sobre parcelas de avaliação de híbridos de arroz e de novas variedades, rotação de culturas de arroz com milho, manejo de doenças e plantas daninhas. Também mostraram seus trabalhos no dia de campo da Zona Sul os pesquisadores Paulo Régis Ferreira da Silva, Daniel Waldow, Roberto Weiler e Liane Dorneles.

Presidente do Irga destacou a importância para o planejamento

No final da manhã, os participantes puderam ouvir a diretoria executiva do Irga. O diretor técnico, Maurício Fischer, destacou a importância do Instituto trabalhar em sintonia com os produtores da cadeia orizícola. “Vamos ouvir nossos conselheiros, trabalhar em conjunto”, acrescentou. O presidente do Irga, Guinter Frantz, falou sobre planejamento e responsabilidade. “Nossa meta é preparar o Irga para o futuro, fazer um planejamento para 15 anos ou mais. Temos que observar para onde o mundo caminha.” Disse ainda que a diretoria executiva se sente compromissada com a cadeia orizícola, pois as indicações dos seus nomes partiram dos próprios produtores gaúchos.

O coordenador da Zona Sul, André Oliveira, elogia o trabalho da equipe do Irga na organização do evento. “Destaco o empenho de todos da equipe da Coordenadoria da Zona Sul, entre eles, o técnico agrícola Gilmar Neves; o chefe da Estação, Roberto Carlos Wolter; da chefe do 16º Nate, Glaciele Barbosa Valente; e de todos os operadores de campo da regional, além dos pesquisadores de Estação de Cachoeirinha”, enfatiza Oliveira.

Conselheiros do instituto, autoridades municipais e produtores em geral participaram do dia de campo em Santa Vitória do Palmar. Ao final, foi servido o tradicional carreteiro do Irga. À tarde a direção do Irga se reuniu com conselheiros do Instituto que representam a Regional Zona Sul para apresentação de metas e projetos desta nova gestão.

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