A semente é a grande estrela da Planeta Arroz nº 54
Tecnologia concentrada em um pequeno grão de semente faz a diferença na expansão da produtividade e da qualidade do arroz irrigado no Sul do Brasil.
Os avanços, as tecnologias e a conjuntura de uso e consumo das sementes certificadas de qualidade são o tema central abordado na edição de número 54 da revista Planeta Arroz, que comemora seu 15º aniversário de circulação ininterrupta. Também é colocado em discussão o fato de apenas 45% dos produtores usar sementes certificadas, enquanto 55% ainda usam grãos “salvos” como sementes ou produtos sem procedência que podem conter o perigo da superinfestação com invasoras resistentes a herbicidas. O mercado, as vantagens e todas as informações sobre sementes de arroz estão nesta edição, que aborda também as projeções e a conjuntura das safras mundial, do Mercosul, do Brasil e dos principais estados produtores do País.
A evolução dos mercados nacional e internacional e suas tendências e perspectivas são reportadas nas páginas de Planeta Arroz, bem como as informações estratégicas sobre as mais modernas e importantes tecnologias no setor arrozeiro. O desempenho brasileiro no mercado externo, suas fortalezas e os desafios para manter-se exportador em 2015, também são temas abordados pela revista, especialmente tratando da incógnita sobre o destino da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) e o terminal-fantasma em Rio Grande, que deveria estar sendo modernizado e servindo de base para os embarques internacionais do arroz gaúcho e atualmente serve de canteiro de obras para a reforma do Porto Novo.
Aliás, também para tratar deste assunto, Planeta Arroz traz uma entrevista exclusiva com o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócios do Rio Grande do Sul, Ernani Polo. Entre os temas polêmicos em foco, estão o destino do terminal da Cesa – e da própria companhia – e do terminal em Rio Grande, bem como a destinação dos valores recolhidos da taxa de Contribuição para o Desenvolvimento da Orizicultura (CDO) para o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) ao invés do Caixa Único do Estado.
Detalhes sobre a Conferências Internacional do Arroz para a América Latina e o Caribe realizada em Porto Alegre (RS) em fevereiro passado, reunindo as principais autoridades em pesquisa de arroz das Américas e mundiais, também são apresentados com abordagem especial, assim como todas as informações sobre as tecnologias apresentadas no Dia de Campo Internacional do Irga e as novidades que traz a Expoarroz. Aliás, a revista terá uma distribuição dirigida dentro da feira de Pelotas (RS), em maio. Os assinantes já estão recebendo o novo exemplar.
A Saúde também ganha especial atenção neste número de Planeta Arroz, com reportagem especial que aborda as funções nutracêuticas e funcionais do cereal na alimentação, sua importância para uma alimentação saudável. Os lançamentos de novas variedades híbridas de arroz pela RiceTec, de cultivares de terras altas para grandes produtividades e com maior rendimento de grãos pela AgroNorte Pesquisas, do Mato Grosso, também são abordados nesta edição, bem como o projeto de organização das cadeias produtivas e de integração propostos pela Embrapa Arroz e Feijão em diversos estados, principalmente no Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.
PLANETA SOJA
O encarte especial desta edição são 12 páginas da Planeta Soja, edição complementar que aborda tudo sobre o mercado internacional e brasileiro da oleaginosa, bem como as inovações em pesquisas e tecnologias, o comportamento da safra que está sendo finalizada, além das suas principais intercorrências. Para assinar, anunciar ou adquirir Planeta Arroz, basta entrar no site www.planetaarroz.com.br e direcionar sua mensagem para comercial@planetaarroz.com.br ou faleconosco@planetaarroz.com.br . Para enviar seu comentário ou sugestão de pauta ou informação e releases, planetaarroz@planetaarroz.com.br .
1 Comentário
As variedades de arroz hoje utilizadas por nós plantadores, estão diante de um impasse, tema há ser questionado e discutido por todos os seguimentos da cadeia produtiva e indústria.
Vejamos:
1- as variedades mais produtivas são os híbridos CL e a Guri CL, com rejeição dos híbridos pela indústria e boa aceitação da GURI, que como ressalva apresenta alto custo de produção, em função da alta susceptibilidade ao ataque de Brusone exigindo várias aplicações de fungicida.
2- a var. PUÍTA CL, também bem aceita pela indústria de branco, está em declínio, já está refinada, como a IRGA 422, a Brusone está causando grandes estragos.
3- variedades convencionais mais produtivas no momento são a irga 424 e a PAMPA, sendo que a indústria rejeita a 424 (para branco) e aceita bem a PAMPA, isto para quem possuí áreas limpas. Minoria.
4- a variedade CL com maior expectativa de produtividade hoje é 424 RI, que provavelmente não será bem aceita pela indústria de branco, já que a 428 não emplacou, devido a alta intolerância a qualquer alteração na temperatura.
5- as EPAGRIS para as indústria mais exigentes, não agradam no percentual de inteiros, gessados ou barriga branca.
Precisamos de um consenso. Mais do que nunca a pesquisa precisa ouvir o produtor, a indústria e o consumidor.
É hora de entrelaçar os elos da cadeia produtiva, todos sairão ganhando se as variedades forem mais produtivas, resistentes as enfermidades , variações climáticas , com alto percentual de inteiros e apresentarem qualidades desejáveis na hora do cozimento.