Sem arroz para o exército, oficiais da Coreia do Norte são executados

Um dos executados teria sido o vice-ministro das Forças Armadas.

O ‘supremo líder’ da Coreia do Norte quer os militares bem alimentados e ordenou um reforço do subsídio de arroz que cada um deles recebe. Os oficiais que não aumentaram a ração do exército foram condenados por desobediência. Segundo o Daily Mail, estes oficiais foram executados por artilharia antiaérea. Fontes internacional indicam que alguns dos oficiais ocupavam altos postos de liderança.

Segundo o jornal britânico, Kim Jong-un acredita que os militares têm de ser bem alimentados para poderem entrar em ação assim que necessário. Por motivos como a baixa disponibilidade de estoques, os dirigentes do Exército teriam optado por manter o volume de ração, o que chegou ao conhecimento do líder do regime comunista. Vale lembrar que a Coreia do Norte mantém um longo cessar-fogo com a Coreia do Sul, mas com vários incidentes nas fronteiras. Além disso, a comunidade internacional levantou barreiras contra o país comunista, que mantém sistematicamente ameaças de construção de armas nucleares e um forte sentimento bélico. Esta "beligerância" e a ameaça de ataque à Coreia do Sul, Japão e outros países próximos, vem sendo utilizada como argumento de concessões, especialmente de alimentos.

Internacionalmente é recorrente a informação de que a Coreia do Norte vive situação de baixa disponibilidade alimentar.

Segmentos de inteligência internacional informaram que no dia 30 de abril, dezenas de oficiais foram alinhados em um campo militar próximo de Pyongyang, a não mais do que 100 metros de armamentos. Neste local foram executados a tiro de artilharia antiaérea.

Um dos executados teria sido o vice-ministro das Forças Armadas, argumentou o artigo publicado pelo jornal britâncio, lembrando que So Hong-chan não esteve presente na recente visita de Kim Jong-un ao Palácio do Sol de Kumsusan, o mausoléu onde repousam os restos mortais dos anteriores líderes norte-coreanos, o pai e o avô do atual ‘supremo líder’.

A execução terá sido tratada como um ‘espetáculo’ para as centenas de funcionários do referido campo militar. A teoria destacada pelo Daily Mail é sustentada por imagens de satélite, referentes a outubro de 2014: naquele mesmo local terão sido fuziladas centenas de pessoas, também a uma distância de poucos metros da artilharia antiaérea.

A notícia surge dias depois da alegada execução de Hyon Yong-chol, o ministro da Defesa que teria sido condenado à morte por traição, pois adormeceu durante um desfile militar.  Segundo os analistas sul-coreanos, o regime norte-coreano já executou mais de 70 oficiais desde 2011, o ano em que Kim Jong-sun subiu ao poder.

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