Iraque compra 112 mil toneladas da Argentina e do Uruguai
Venda reduz pressão sobre os mercados destes países.
Com as vendas bem abaixo da média alcançada nos últimos anos, a Argentina e o Uruguai conseguirão respirar nesta virada de mês após garantirem a venda de 112 mil toneladas de arroz, em base casca, no recente leilão realizado para aquisição de produto pelo Iraque.
A qualidade dos grãos longos finos destes dois países do Mercosul ajudaram a superar origens como a Índia, o Vietnã e a Tailândia. O Brasil também participou, mas desde que teve problemas para atender às especificações de um leilão no ano passado passou a enfrentar mais dificuldades na avaliação das autoridades importadoras do Oriente Médio.
7 Comentários
No ano passado durante o congresso mundial de arroz na Costa Rica, já havia rumores que o Brasil estava embarcando arroz de péssima qualidade à América Central e no resto do ano também houveram embarques de arroz beneficiado ao Iraque, também em condições de qualidade duvidosa. Se falava isso nos bastidores, mas a “expertise” dos brasileiros acabou prejudicando toda a cadeia. Com a reportagem acima, isso esta mais que comprovado, e olhe que não foi por falta de aviso. Mercado internacional perdido por falta de comprometimento com os termos contratuais, é mercado que dificilmente se reconquista, e com a quantidade de concorrentes que sabem se comportar, adeus mercado Internacional.
A nossa incompetência absoluta,desde da hora do plantio ate a venda.
Porque o amigo Sergio, não faz comentarios em virtude de melhorar toda qualidade do Arroz, tambem diminuir o custo brasil, pra que se a qualidade for duvidosa ao menos o preço compense…ah, sergio se junto a nós, no clamor por um Porto!
Amigo Nilso, creio que o problema atual nem é Porto pois, com o dólar valorizado como está e conseguimos perder licitações para Argentina e Uruguay e nem mesmo uma parte do total conseguimos pegar. O problema está em sermos mais sérios nos nossos acordos comerciais e deixarmos de achar que somos sempre mais espertos e termos conciência que reconhecimento, respeito e preferencia se adquire com boas praticas e respeito com os clientes. Qualidade sempre existirá para quem tem o poder da compra, e com boas praticas comerciais, muitas vezes se consegue negociações diferenciadas. O comprador quer somente receber aquilo que foi acordado, nada mais. O resto é papo furado.
Para de falar essas besteiras. Nunca se exportou tanto na historia desse pais como nos dois ultimos anos. Nosso arroz eh reconhecido mundialmente. O que falta eh logistica e infra-estrutura portuaria para exportarmos com maior rapidez o que diminuiria os custos e incrementaria as vendas. Leva um seculo para encher um navio em Rio Grande. E se tivessemos cotrole de qualidade melhor ainda… No Brasil sobra vontade e falta de organizacao e agilidade… Esse eh o foco… Se tivesse controle saberiamos quem mandou esse arroz ruim e poderiamos puni-los. 5 anos sem exportar para quem nao cumprir contratos. Por outro lado, essa alavancagem na exportacoes faz muita gente tremer aqui dentro. Talvez parta dai a falta de incentivo, pois os precos internos subiriam o que nao interessa a certa parte da cadeia orizicola.
Boa noite Flavio, seguem os números oficiais de Exportação:
ANO TOTAL GERAL TON ARROZ QUEBRADO TON
2010 430.486 149.968
2011 1.350.919 1.012.250
2012 1.152.000 851.958
2013 918.050 632.000
2014 926.918 600.567
2015 370.058 245.000 ( ATE JUNHO )
Pois eh Sergio, aonde eu disse 2 ultimos anos o correto eh 4 anos… O problema fica claro que nao eh a qualidade, mas sim a infra-estrutura que prioriza o deposito e embarque da soja… Com pouco local para armazenar e falta de logistica para embarcar, o arroz pode ate amarelar nesse processo. Eh isso que eu me refiro… Outra coisa eh que em 2010 e 2011 tivemos uma supercolheita de 14 milhoes de toneladas. Tinha mais arroz para se exportar isso justifica numeros maiores jah que o arroz foi vendido pelo produtor a R$ 17… O protecionismo e a desorganizacao ainda persistem!!!