Irga realiza levantamento de perdas por causa das chuvas

 Irga realiza levantamento de perdas por causa das chuvas

Áreas de lavoura ficaram debaixo d´água em Cachoeira do Sul

18.308 hectares ou 6,4% foram atingidos pelas enchentes, com um replantio de 1.365 hectares ou 0,48% .

A lavoura arrozeira gaúcha, que se encontra em plena época de semeadura na safra 2015/2016, já sente os efeitos das chuvas registradas nas últimas semanas em todo o Estado. Dos 286.986 hectares semeados até a última sexta-feira (23), 18.308 hectares ou 6,4% foram atingidos pelas enchentes, com um replantio de 1.365 hectares ou 0,48% da área. De acordo com o Departamento Técnico do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o restante da área atingida ainda está sob observação para avaliar a necessidade de replantio.

Nas últimas três semanas, a evolução da semeadura reduziu drasticamente em todas as regiões arrozeiras. De acordo com o último levantamento realizado pelo Departamento de Política Setorial do Irga, em 23 de outubro, a área semeada é de 286.986 hectares, 26,5% da área estimada. As regiões que estão com o plantio mais atrasado são as Planícies Costeira Externa (PCE) e Interna (PCI) e a Depressão Central, que apresentam respectivamente 9,59%, 14,51% e 10,49% da área pretendida plantada. Pela média da evolução da semeadura dos últimos cinco anos, nesta mesma época, 46% da área já deveria estar semeada.

Na safra 2015/2016, os produtores gaúchos declararam uma intenção de plantio de 1.083.638 hectares. Eles têm ainda até o dia 10 de novembro para a implantação de sua lavoura, no período de semeadura considerado ideal pela pesquisa. Entre os efeitos que devem ser sentidos pelos produtores em conseqüência das chuvas, o Departamento Técnico destaca o atraso na semeadura, perdas de áreas já plantadas e aumento de custos.

Da área que estava preparada e pronta para ser semeada foram atingidos 136.824 hectares. Nestas áreas, o produtor terá que arcar com as despesas para a sua recuperação, com um novo preparo e de remontagem das taipas. Além disso, deve enfrentar dificuldades com os tratos culturais nas áreas já semeadas. É importante destacar ainda, que em várias propriedades ocorreram ventos fortes e chuva de granizo, que danificaram telhados de casas e instalações rurais.

8 Comentários

  • Áreas sob observação ? essa é boa, UTI na lavoura arrozeira.

  • É Sr. Carlos Nelson Azambuja, zombar das lavouras de produtores que estão preocupados com a situação de suas lavouras deve ser fácil para o senhor, critico das lavouras de arroz, dos produtores que anteciparam suas semeaduras, preocupados com a evolução do plantio, tripudiar sobre estes produtores pega muito mal, quem sabe o senhor vai visitar estes produtores e pergunta para eles se suas lavouras já saíram da “UTI”, o Sr. deveria ter mais respeito com os produtores.

  • Acho que tu estás com um probleminha de raciocínio, Romeu Tietz, presta atenção no sentido das palavras e das frases, rapaz, e do idioma português e verás que não existe crítica nenhuma em cima de qualquer produtor que JÁ PLANTOU OU NÃO, por que eu iria criticar produtores, pois sempre defendi esta classe tão sofrida da qual eu faço parte ? Faz sentido para ti ou tu queres que eu faça um desenho para visualizares e realmente entender melhor meus comentários ?
    P.S- As matérias aqui exposta possem uma fonte ( quem as escreveu ou transcreveu ) entende ? como este espaço é democrático é sujeito a críticas, as oriundas da minha parte procuro faze-las sem ofensas e com educação e nunca dirigida a produtores. Organiza teu raciocínio OK ?

  • Em primeiro lugar relembre outras publicações já feitas pelo Senhor, Sr. Nelson, pois raciocino muito bem. Em segundo lugar não precisas desenhar nada para mim, pois acho que não seja possível fazer isso neste local. Em terceiro lugar, é obvio que este espaço é democrático e está sujeito a críticas, porém estas não devem ser feitas diretamente à profissionais que trabalham nas instituições, como o Sr. já fez em outras oportunidades. E me desculpe se meu português é ruim. Para encerrar parabenizo ao planeta arroz pelas excelentes matérias, trazendo sempre informações de grande relevância para o setor agrícola. Parabéns a todos produtores da região que estão lutando incansavelmente para dar prosseguimento à semeadura do arroz, apesar das instabilidades climáticas que persistem em todo Estado, pois como já disse em outras oportunidades seus esforços serão recompensados, pois é do suor do seu trabalho que nascem os frutos que alimentam MILHÕES de pessoas.

  • E para encerrar este assunto, da minha parte te pergunto Romeu, como são feitos os levantamentos parciais de plantio e colheita pelo IRGA ?
    Realmente já solicitei várias vezes que alguém me informasse como são feitos, metodologia usada, amostragens dentro dos conceitos estatísticos, margem de confiabilidade, erro e etc sabes me informar ? aguardo dados consistentes, senão sem informações satisfatórias, continuarei a criticar estes prognósticos. Este espaço é democrático não é mesmo ? E para tua informação não critico profissionais que trabalham em instituições de qualquer finalidade principalmente o IRGA que possui excelentes técnicos, pesquisadores e extensionistas dos quais já me socorri várias vezes, bem como do seguro granizo.
    Minhas objeções são referentes aos dados que são expostos, diz respeito a levantamentos parciais em que informações importantes não são apresentadas. Passam a impressão de serem ” chutadas .”

  • Desculpe-me Carlos Nelson, mas antes de encerrar este assunto, gostaria de lhe dar uma sugestão, se me permites. Faça como eu fiz há alguns anos atrás quando tinha dúvidas acerca dos levantamentos feitos pelo Irga. Fui conversar com o responsável pelo núcleo do Irga na região. Ele me explicou a metodologia de trabalho deles, e a partir daí passei a crer mais nos dados levantados. Se por acaso o representante regional de vocês não quiser atendê-lo, dirija-se ao conselheiro do seu município. Com certeza alguém vai atender a tua demanda. Se mesmo assim não conseguires sanar tuas dúvidas faça contato diretamente com a diretoria técnica da instituição e serás atendido.

  • OK seu Walter, já que o pessoal do IRGA não digna a sanar as minhas dúvidas, vou acatar sua sugestão, depois que eu terminar de plantar, vou interpela-los fortemente. Se me passarem as informações, vou leva-las a Pelotas, para meu antigo professor de estatística na UFPEL analisar.
    Se estiverem dentro dos parâmetros corretos, fecho minha matraca, porém se não estiverem……

  • Senhor Carlos Nelson Azambuja, com a sua permissão, suas afirmações
    são COMPLETAMENTE PROCEDENTES. Já se dizia antigamente que a mulher
    de César NÃO BASTA PARECER HONESTA, ELA TEM QUE SER HONESTA.
    A carapuça cabe perfeitamente para a direção da área técnica do IRGA, não
    basta explicar a metodologia informalmente a um ou outro produtor, tem que
    PUBLICAR A METODOLOGIA DO LEVANTAMENTO PARA TER CREDIILIDADE, sob o risco de não o fazendo receber contestações legitimas
    e fundadas como ocorre toda a vez que números são envolvidos.
    Aos fatos: até quem não estudou estatística (e aqui são a maioria) já cansou de
    ouvir informações estatísticas sobre intenções de votos em candidatos de cargos
    eletivos. Tais informações SEMPRE DEVEM SEREM CALÇADAS EM INFORMAÇÕES exigidas pela justiça eleitoral.
    E o que dizem estas informações? O candidato A tem na média 30% (Seria a área plantada em ha) , variando de 27% a 33%, dentro numa probabilidade de 95% de estar correta a informação. A grosso modo seria isso, acrescidos o número de amostras e um erro pré-estabelecido. Causa espécie o IRGA, um
    órgão lotado de agrônomos com mestrado e doutorado e experts em estatística ser useiro e vezeiro em vir publicar números sem levar em conta os mínimos critérios técnicos da estatística para a difusão de números tão importantes, para a economia do Rio Grande.
    Como conclusão, o IRGA só não divulga os dados de acordo com normas técnicas talvez por forças ocultas inconfessáveis, tendo em vista que mão-de-
    obra com capacidade técnica para tal o órgão tem em abundância.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter