Perda de renda faz brasileiro consumir mais arroz e feijão

Classe C perde renda, reduz consumo sofisticado e compra mais arroz e feijão.

Num recente seminário organizado pelo presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, algumas informações não foram captadas pela Imprensa, mas foram intensamente discutidas pelos produtores rurais. Um empresário revelou que, quando o país não estava em crise e a classe C se tornara forte, o consumo de iogurte e alimentos mais variados cresceu de modo extraordinário.

Ao mesmo tempo, o consumo de arroz — inclusive o Cristal, o mais celebrado nas cozinhas goianas (supermercados pressionam seus preços para baixo, mas o proprietário Walterdan Fernandes Madalena até retira o produto das empresas que resistem à sua política comercial) — caiu de maneira exponencial.

Agora, com a recessão instalada, e já ameaçando se tornar depressão, a classe C deixou de consumir produtos relativamente sofisticados e, mais uma vez, o consumo de arroz cresceu. O de arroz e o de feijão. Segundo o empresário, a dieta voltou a ficar pobre.

7 Comentários

  • É preciso salientar que essa relação de perda de rendaxconsumo é péssima, pois deprecia ainda mais o que já é visto pelo mercado como o primo pobre da alimentação brasileira, o que devia ser ao contrário, aproveitar o momento e exaltar o nosso maior bem, divulgando que agora sim estamos nos alimentando de forma correta e que a saúde dos brasileiros irá melhorar, e nunca divulgar que, quando aumentamos o consumo de ARROZ e FEIJÃO estamos mais pobres.

  • De qualquer forma tá ajudando melhorar o preço do arroz. Tem uma empresa grande comprando arroz adiantado com valores surpreendentes, o que será que estão prevendo. Se informem, mas isso é um indicador de falta de arroz no próximo ano e/ou disparada de preço.

  • Olha só, arroz e feijão pra min é mais que alimento é um remédio quem come arroz com feijão todo dia é uma pessoa mais saudável,imune as doenças mais corriqueiras do dia dia,aquelas dores aqui e ali. Outro ponto é o preço,quem vender arroz por menos de 50,00 não vai ter como plantar,na próxima safra porque não vai sobrar nada,só o diesel vai subir 15 centavos agora na virada do ano,e os demais insumos acompanham a alta, se preparen que a coisa vai ficar terrível.

  • Vejam senhores leitores, esta é uma matéria muito bem realista , que dá gosto em ler, pois retrata uma situação em que o bom senso e a percepção deste jornal de Goias soube colocar em palavras e Planeta Arroz nos transmitiu.
    Mais uma vez a mídia generalista e comprada não faz questão de divulgar, pois na contra- mão do mercado direcionado a favorecer as indústrias e o varejo manipulador, trabalha contra o produtor, que clama por um mercado dentro da realidade, e não influenciado por notícias, prognósticos e estimativas completamente dissociadas da produtividade orizícola.

  • Se entendi bem se o arroz custasse 10 reais o kg e o feijão 100 reais respectivamente seria então uma dieta rica?

  • Daí seria pra rico!!!

  • E a chuva voltando em toda região arrozera com áreas submersas na fronteira oeste a situação começa ficar preocupante se não catastrofica! !

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