Irga estima perdas de produção de 15% na safra 2015/2016

 Irga estima perdas de produção de 15% na safra 2015/2016

Lavouras em Uruguaiana invadidas pelas enchentes

Depressão Central foi a região mais atingida pelas enchentes.

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) estima perdas de 15% na produção da safra 2015/2016 devido a uma soma de fatores como atraso no plantio, prejuízos ocasionados pelo excesso de chuvas aliados à deficiência de manejo. O número consta no relatório sobre enchentes no Rio Grande do Sul e os danos nas lavouras de arroz que será entregue nesta quarta-feira (06) ao ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, durante encontro que ocorre às 10h, em Uruguaiana, em reunião agendada pelo deputado federal Luiz Carlos Heinze.
 
O presidente da autarquia, Guinter Frantz e o diretor Técnico, Maurício Fischer participam da reunião, que terá ainda a presença do presidente da Federação das Associações de Arrozeiros (Federarroz), Henrique Dornelles. Até o dia 1º de janeiro, de uma intenção de 1.083.638 hectares, 97,94% da área estava plantada, o equivalente a 1.064.879 hectares. Desta área, 11,9% ou 126.478 hectares foram atingidas pelas enchentes, ocorridas no mês de dezembro, num total de 1.858 lavouras em todo o Estado.
 
A estimativa de perda total é de 2,4% da área o equivalente a 25.413 hectares, e os 101.065 hectares restantes ainda estão sob avaliação à medida em que reduzem os alagamentos. Nestas áreas, é possível que ocorra redução entre 20% e 60% na produtividade. Outros 1.039.466 hectares estão em plena produção.
 
A região mais atingida pelas enchentes foi a Depressão Central, em que 74.197 hectares dos 142.991 hectares plantados foram atingidos em 1.145 lavouras, o que equivale a 51,9% da área. A estimativa de perda nesta região é de 10% da área ou 14.288 hectares.
 
Outra região bastante afetada foi a Campanha com 15,8% da área plantada atingida pela enchente ou 25.699 hectares em 370 lavouras. Nesta região, a estimativa é de que 1,6% da área seja perdida, o equivalente a 2.557 hectares. Na Planície Costeira Interna (PCI) e Fronteira Oeste as perdas estimadas são de 2,2% e 1,8% respectivamente. Na Zona Sul e Planície Costeira Externa (PCE) até o momento não foi verificado perdas em conseqüência do excesso de chuvas no mês de dezembro.
 
Na reunião também será abordado a recuperação das estradas, pontes e residências que foram destruídas pelas águas. Equipe da Caixa deve acompanhar o ministro para passar orientações sobre a liberação do Fgts e prorrogação das parcelas do programa Minha Casa Minha Vida aos atingidos. No Estado, 17 municípios decretaram situação de emergência.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter