Colheita no Estado evolui lentamente e atinge 2,54% da área

 Colheita no Estado evolui lentamente e atinge 2,54% da área

Primeiras áreas colhidas foram semeadas em setembro

A Zona Sul é a única região que ainda não começou a colheita.

A colheita do arroz na safra 2015/2016 evolui lentamente no Estado e atinge 2,54% da área, com 27.420 hectares colhidos e uma produtividade média de 7.307 quilos por hectare. A região produtora mais adiantada é a Fronteira Oeste que tem 7,54% da área colhida e registra uma produtividade média de 7.734,98 quilos por hectare.

As regiões da Campanha, Depressão Central e Planícies Costeiras Interna (PCI) e Externa (PCE) também iniciaram suas colheitas, mas ainda atingem um percentual inexpressivo da área, inferior a 1%, e com produtividades ainda não quantificadas na sua totalidade. A Zona Sul é a única região que ainda não começou a colheita. A expectativa é de que se intensifiquem os trabalhos nas próximas semanas, quando será possível traçar um panorama geral da colheita no Estado, informa o setor de Política Setorial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

Produtor ainda avalia o rendimento do primeiro talhão

Na região da Campanha, em Dom Pedrito, na terça-feira (23), começaram a ser colhidas as primeiras áreas semeadas no início de setembro, na Agropecuária Mainardi, localidade de Campo Seco. Segundo o produtor Leandro Mainardi, apesar de ter dado mais trabalho, a lavoura apresenta-se boa. “Esperamos então, a confirmação desse visual no fim do primeiro talhão colhido, quando vamos ter números para avaliar a realidade”, ressalta.

De acordo com o responsável pelo 20° Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate) de Dom Pedrito, Gelson Facioni, Dom Pedrito possui a quinta maior área semeada com arroz irrigado no estado do Rio Grande do Sul, na safra atual. Com 45.892 hectares a área é 3% menor que na safra passada (2014/2015), que fechou com produtividade média de 8.857 quilos por hectare.

“Apesar da ocorrência do evento El Niño de forte intensidade na região, fenômeno que preocupou e prejudicou os produtores durante o preparo das áreas, semeadura e manejo inicial da lavoura, os meses de janeiro e fevereiro contribuíram de forma positiva para o desenvolvimento da cultura”, ressalta. Especialmente no que diz respeito à temperatura e radiação solar, fatores que mais afetam a produtividade do arroz irrigado, complementa. O período também favoreceu à baixa incidência de doenças fúngicas, até mesmo nas cultivares mais suscetíveis.

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