Emater classifica arroz para alimentação escolar
Essas análises, entre outros critérios, determinam a qualidade do produto, como o seu Tipo 1.
A equipe da Unidade de Classificação (UCL) da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre realizou nesta semana a classificação (análises físicas) de 60 toneladas de arroz orgânico. Essas análises, entre outros critérios, determinam a qualidade do produto, como o seu Tipo 1 (de melhor qualidade), Tipo 2, etc. O grão, produzido pela Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), com sede no município de Nova Santa Rita, tem como destino a Prefeitura de São Paulo, onde será utilizado para a alimentação escolar.
Além da classificação física, o Laboratório de Classificação Vegetal da Emater/RS-Ascar, localizado em Porto Alegre, realizou análises laboratoriais microscópicas e macroscópicas para identificação de matérias estranhas, pesquisa com indicativo de riscos à saúde como, por exemplo, fragmentos de insetos, teste de falhas nas Boas Práticas e teste de cocção juntamente com os testes sensoriais no qual se verificam o tempo de cozimento do grão, o volume de crescimento do mesmo, e avaliação da cor, sabor do produto cru e após ter sido cozido, que também são de suma importância para avaliar a aceitação, tanto por parte de quem vai elaborar o alimento como dos consumidores no momento da refeição.
“Este é um arroz diferenciado, que possuí um rendimento muito bom, e esse é um dos fatores que contribui para a comercialização do produto pelo terceiro ano consecutivo”, relata a responsável técnica do Laboratório, Clari dos Santos Susin. Só no ano de 2015 foram enviadas mais de 60 remessas de arroz destinadas à prefeitura de São Paulo.
Após a conclusão das análises, são gerados os laudos para as análises microscópicas, macroscópicas e os certificados de classificação que atestam a qualidade do produto. “Além da classificação, que é obrigatória para produtos destinados à alimentação humana, e das outras análises da qualidade, o este arroz deverá passar por uma nova análise. Por este ser um produto mais sensível aos agentes naturais, é necessária a realização de uma análise na origem do produto, que realizamos na UCL e no Laboratório e, a segunda, no destino, ou seja, em São Paulo”, explica Clari.
O Laboratório de Classificação Vegetal da Emater/RS-Ascar está acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre), de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e credenciado no Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para fins de Classificação dos produtos: cevada, farinha de trigo, farinha de mandioca, tapioca (granulada e sagu) e óleos vegetais refinados (soja, milho, girassol, canola e algodão).
O Laboratório também possui certificado de qualidade ISO 9001:2008 e está capacitado para realizar outros tipos de análises que vão auxiliar produtores, empresas e indústrias no controle de qualidade de seus produtos e proporcionar ao consumidor maior segurança nos produtos alimentícios, através de análises como, Bromatológicas, Micotoxinas, Microbiológicas, Microscopia, Rotulagem Nutricional e Sensorial.