Colheita do arroz no RS termina com queda estimada em 30% no ano

Medidas de incentivo do governo são esperança para recuperação do setor.
Decreto prevê que 80% do arroz industrializado deve ser produzido no RS..

A colheira de arroz no Rio Grande do Sul terminou com resultados que preocupam os agricultores. A estimativa é de uma quebra de safra de 30%, além da preocupação com os resultados para o próximo ano. Uma das explicações para o resultado é o excesso de chuvas.
Colheira do arroz teve resultado abaixo do esperado.

Para tentar incentivar a produção, o governo do estado deve lançar um decreto voltado para a produção e industrialização, que visa aumentar a competitividade do arroz gaúcho no mercado nacional.

O decreto precisa da assinatura do governador José Ivo Sartori e determina que 80% do arroz industrializado no Rio Grande do Sul deve ser comprado de produtores gaúchos.

Quando houver necessidade de importar o arroz, o pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deve ser feito na venda e não mais no momento da compra. Na prática, isso representa o adiamento do pagamento de impostos e redução dos custos com a importação.

A partir de 2017 devem começar a valer outras medidas como a redução da base de cálculo do ICMS na comercialização para fora do Rio Grande do Sul, e a exclusão do estorno de créditos fiscais relativos à energia elétrica e embalagens compradas de empresas gaúchas.
O pacote foi anunciado na semana passada, mas pode trazer alívio para os produtores, conforme o Instituto Riograndense do Arroz, que é o responsável pela estimativa de queda de 30% na produção em 2016.

9 Comentários

  • Para quem prognosticava 15 % de quebra admitir que chegou a 30 % número este mais coerente com a realidade, é o mesmo que informar que houve uma redução no volume produzido nesta safra de 2.400.000 de ton. pois o RGS produz em torno de 8.000.000 de ton. O que nos remete a um número final de 5.600.000 de ton não é mesmo ? e não 7.000.000 de ton que o IRGA insistia em afirmar. Pequeno erro de estimativa de só 50 %. Embora a classe produtora comentava que os 15 % estavam muito aquém da realidade.

  • Quando falei isso aqui em janeiro… Os tecnocatras de plantao correram e diserram que em ano como esse passou o maximo de quebra atingiria 15%… Vao ter que me engolir mais uma vez apesar de eu acreditar que a quebra foi ainda maior!!! Ano terrivel… Tem que pressionar para prorrogarem as duas primeiras parcelas para o final… Esses preços de R$ 45 nao sao reais para quem plantou puita, 424, 428, guri que eles chegam a descontar R$ 4,50 incluido o Funrural sobra R$ 40,50… Com o custo de R$ 47,50 ainda estamos com R$ 7,00 de prejuizo… Enquanto isso a industria se lavando vendendo o fardo do tipo 2 a R$ 65,00… O produtor soh leval sal… Plantem soja… Nao aumentem area… Se ano que vem tivermos supersafra vai ser uma tragedia pior do que estamos passando (alguns)… Soja na varzea… Soja R$ 100 ano que vem!!!

  • Por sorte o preço tá reagindo. ..45 já é preço corrente na região sul e em Palmares já tem negócios a 49 para variedades nobres. Começaram a se dar conta que em algum momento vai faltar produto. O engenho que não conseguiu fazer estoque se deu mal.
    Quem disse que 50 pila era sonho quebrou a cara feio!
    Camil tá aliviando os descontos no arroz em casca pq estão prevendo uma situação brasina pra fechar o ano com o arroz que tem em depósito.

  • Caríssimos. Estou estranhando o silêncio da indústria. Até parece clima de velório. Soja acima de 90 reais. Milho acima de 50 reais. Arroz a 45 reais é uma pechincha num ano de frustração como esse. Sds

  • Seu Santo há tempos que falo aqui que temos que regionalizar a coisa aqui no Estado… Na fronteira temos uma realidade, no sul outra e na depressão central outra… Na depressão os preços chegam a ser menores que os da fronteira… Mas por aqui ninguém está arregando a Tabela Orelhana… Não é que não acordaram… Sabem muito bem que os produtores tem muitas dividas para saldar e que o dinheiro do pre-custeio rapou… Quem conseguir EGF não vende agora… Quem não conseguir tem que ofertar… Depois eles importam pagando R$ 55 pelo arroz do Paraguay… Não enxergo fundamento nisso a não ser de tornar o produtor descapitalizado um vassalo, um capacho, um explorado!!!

  • É como sempre dizia que estas previsòes deles estavam equivocadas e me taxaram de exagerado qdo disse que a producão nacional não chegaria a dez milhões de toneladas. A estimativas da Conab e Irga usam uma metodologia de momento, por exemplo : se hoje estão colhendo 7200kg por hectare ,usam este dado como media de quebra, e se amanhã colherem 7000kg usam este dado, levando pouco em consideracão as alteracoes climaticas e outros fatores imprescendiveis, deixando muito a desejar na previsões deles. E pra manter esta situacão a nosso favor, devemos investir 50 das nossas áreas em soja e gado quem puder. Hoje o arroz a R$60,00 ajudaria a poucos produtore já que as perdas foram substanciais. E amaioria já esta na mãos das cooperativas que tiveram seus vencimentos em fim de maio. SOJA É UMA REALIDADE NECESSÁRIA PRA MANTER OS PRECOS EM PATAMARES JUSTO.SDS.

  • IRGA reajustou Numeros…Quebra estimada em 16%….Agora sim, Numeros mais Realistas…

  • Números mais realistas para quem ? a indústria quer que seja somente 16 % ?
    Acorda Antonio Carlos, entra no mundo real e sai da fantasia.

  • Quem duvidava de 50,00 já têm pra tudo que é lado, custo e 52,00 tamo no prejuízo ainda, 60 e logo ali
    Abraços e a indústria brasileira que compre arroz logo pq vai faltar

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