Irga incentiva boas práticas de manejo com Selo Ambiental

A iniciativa fomenta a sustentabilidade ambiental do sistema de produção, valoriza processos de certificação, rastreabilidade e de garantia aos empreendimentos agrícolas.

Esta semana, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) concluiu a entrega do Selo Ambiental da Lavoura de Arroz safra 2015/2016. Nesta edição, 13 produtores gaúchos foram agraciados. A maioria deles, da Fronteira Oeste do Estado (54%), seguida da Planície Costeira Externa (27%), Zona Sul (15%) e Campanha (8%).

O Irga lançou o Selo Ambiental da Lavoura de Arroz na safra 2008/2009 como forma de incentivar as boas práticas de manejo. Ao todo, 134 propriedades já foram reconhecidas. O Selo é uma parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação e tem apoio da Fundação Irga e da Federarroz. O objetivo é valorizar produtores que trabalham em conformidade com a legislação ambiental e que desenvolvem ações para a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos na atividade agrícola.

A iniciativa fomenta a sustentabilidade ambiental do sistema de produção, valoriza processos de certificação, rastreabilidade e de garantia aos empreendimentos agrícolas, reconhecendo o uso de práticas ambientais e sociais corretas na lavoura de arroz, a gestão da propriedade rural e a redução de custos no processo produtivo, incentivando uma alimentação dentro dos princípios da segurança alimentar.

Há quase 80 anos de existência, o Irga estimula os produtores a utilizarem métodos menos impactantes de plantio. “Hoje, a única cultura de cereais do país que possui licença ambiental em sua plenitude é a do arroz gaúcho”, enfatizou o diretor técnico do Irga, Maurício Fischer.

No próximo mês, o Irga deverá publicar o regulamento para habilitação do Selo Ambiental da Lavoura de Arroz safra 2016/2017. Depois do processo de habilitação, acontecem as visitas técnicas e as auditorias e, por último, é a fase do julgamento, realizado por um comitê gestor formado pelas entidades envolvidas.

A ideia é aprimorar o selo para que, nas próximas edições, a ferramenta identifique indicadores de sustentabilidade que apontem, por exemplo, o uso da água e de energia elétrica na lavoura.

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