Safra brasileira de arroz avançará 8,5% na temporada 2016/17

 Safra brasileira de arroz avançará 8,5% na temporada 2016/17

Brasil recupera sua produção, mas ainda terá relação de oferta e demanda muito ajustada

Levantamento da Conab foi divulgado nesta quinta-feira, oito de dezembro, projetando recuperação em produtividade no Sul do Brasil e ratificando a tendência de queda de área no País.

Apesar de uma queda estimada em 3%, de 2,008 milhões de hectares para 1,95 milhão, a safra brasileira de arroz 2016/17 deverá registrar um resultado 8,5% maior do que na temporada anterior. A estimativa é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em seu levantamento mensal de projeção de safra, divulgado nesta quinta-feira, oito de dezembro, em Brasília (DF). A previsão é de que a produtividade deverá se recuperar e alcançar 5.911 quilos por hectare, numa alta de 11,5% sobre os 5.281 quilos por hectare registrados no ciclo 2015/16.

Na safra passada o fenômeno climático El Niño pegou em cheio as safras do Sul do Brasil com excesso de chuvas e enchentes que não só atrasaram a semeadura, como também prejudicaram o manejo da cultura e destruíram milhares de hectares plantados, exigiram replantio, atraso na colheita e baixa produtividade média. Com isso, a produção total de arroz do Brasil deverá aumentar 900 mil toneladas, de 10,6 para 11,5 milhões de toneladas. 

Quadro de oferta e demanda

A produção brasileira na próxima safra será justamente do tamanho dimensionado pela Conab para o mercado interno, 11,5 milhões de toneladas. Ou seja, ainda com a projeção de um crescimento de safra, o quadro de oferta e demanda nacional continuará ajustado e bastante dependente do comportamento da balança comercial e dos estoques privados, já que o estoque público tem pouco mais de 30 mil toneladas de arroz em casca apenas.

Para a Conab, o Brasil deve iniciar o próximo ano comercial, em 1º de março de 2017, com apenas 315,8 mil toneladas de arroz em base casca estocado nas indústrias, supermercados e sobre caminhões, o que corresponde a cerca de duas semanas de consumo. O volume é o mais baixo da última década, alguns analistas consideram até que há algum exagero no sentido de que estão muito baixos para a realidade brasileira, mas há coerência levando em conta as análises da Conab que, bem ou mal, são as de maior credibilidade quando se envolve todo o país.

Para a Conab, no ano comercial 2017/18, o Brasil vai retomar o superávit da balança comercial do arroz, exportando 1,1 milhão de toneladas e importando perto de 1 milhão, principalmente do Mercosul. O suprimento total da temporada deve alcançar 12,822 milhões de toneladas para uma demanda total (consumo + exportação) de 12,6 milhões. O estoque final deverá cair em quase um terço, para 222 mil toneladas no dia 28 de fevereiro de 2018.

No ano comercial 2016/17, a expectativa da Conab é de um déficit de 200 mil toneladas na balança comercial, com a importação de 1,15 milhão de toneladas em base casca e a exportação de 950 mil toneladas. Com a produção menor na última safra – e as oscilações do dólar, além de um Mercosul estocado no início de 2016 e torrando parte dos estoques, o Brasil passou a importar mais. Com o dólar desvalorizando durante parte do segundo semestre, o país perdeu poder de competir no mercado externo, resumindo-se a exportar quebrados de arroz.

Após a eleição de Donald Trump nos EUA, o dólar voltou a valorizar sobre o real e isso estabeleceu novos patamares de negócios, viabilizando algumas vendas externas e reduzindo um pouco a competitividade do grão do Mercosul, trazendo mais equilíbrio para a relação de negócios entre o arroz produzido no Brasil e o importado dos países vizinhos.

ABAIXO A ANÁLISE COMPLETA DA CONAB PARA  SAFRA POR REGIÃO

A estimativa para a cultura do arroz, na safra 2016/17, indica redução de área plantada de 3% em relação à safra passada. Na produtividade o aumento previsto será de 11,9% na média nacional, estimada em 5.911 kg/ha. A mesma tendência pode ser verificada na estimativa de produção, onde os números nacionais apontam para incremento entre 8,5%, alcançando 11,5 milhões de toneladas.

As análises dos números apontam queda na área plantada nos estados onde a cultura é cultivada com o sistema de sequeiro e manutenção e/ou aumento onde é irrigada. Na safra passada ouve queda de produtividade nos locais onde a cultura é cultivada em sequeiro em razão de chuvas abaixo da média, enquanto o cultivo irrigado, sobretudo no sul do país, foi afetado por excesso de chuvas durante todo o ciclo, resultando em baixa luminosidade e impactando a produtividade. O resultado disso é que temos, para esta safra, uma expectativa de aumento na produtividade, ou seja, produtividades próximas do normal.

A Região Sul, responsável por cerca de 80% da produção nacional, deve ter incremento de área de 1,9% e uma produção 10,7% maior do que a safra passada. Nessa região o cultivo do arroz é irrigado em quase sua totalidade. Apenas um percentual pequeno no estado do Paraná é cultivado em sequeiro.

No Rio Grande do Sul, aproveitando as condições climáticas favoráveis, produtores aceleram o ritmo das operações de semeadura do cereal. Segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), cerca de 98% da área já está implantada, com destaque para as regiões da Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul, onde o plantio praticamente encerrou. Já nas regiões das Planícies Costeiras Interna e Externa e região Central, onde tradicionalmente o plantio é mais tardio, as condições climáticas adversas do final de outubro e início de novembro determinaram um certo atraso; todavia, o encerramento da semeadura estará sendo concluído dentro dos prazos recomendados, em todas as regiões. Os motivos para o aumento de área variam de região para região, podendo-se citar:

• A disponibilidade de água;

• A possibilidade de semeadura dentro da janela recomendada;

• Os prognósticos climáticos favoráveis;

• O potencial produtivo de novas variedades, especialmente o Irga 424 RI; e

• O aproveitamento de áreas consideradas margi-nais para a cultura.

As lavouras instaladas mais cedo, especialmente na Fronteira Oeste, encontram-se no estádio de desenvolvimento vegetativo, tendo a maioria já recebido água e apresentando estande muito bom. Nas demais regiões predomina também o estádio de desenvolvimento vegetativo, com as demais áreas ainda em germinação. Em termos gerais, 90% da área semeada está em desenvolvimento e 10% em germinação. A perspectiva de rendimento está em torno de 7.500 kg/ha. Produtores aproveitam as condições climáticas favoráveis para intensificar as adubações em cobertura e tratamentos fitossanitários, quando necessários.

Em Santa Catarina cerca de 98% das lavouras de arroz já estavam implantadas no momento do levantamento de informações, restando poucas lavouras no sul do estado para serem semeadas, com previsão de conclusão ainda em novembro. A maior parte das lavouras se encontra em fase de perfilhamento. No sul do estado a falta de água registrada nos últimos dias e as previsões climáticas de estiagem começam a preocupar os produtores, principalmente aqueles dependentes de riachos menores e da água da chuva para a condução das lavouras, uma vez que muitas lavouras estão na condição momentânea de sequeiro, aguardando o retorno da disponibilidade hídrica.

Entretanto, até o momento não se fala em perdas de produtividade. No norte do estado é a presença de dias nublados, com baixa insolação, que preocupa os produtores. A situação tem resultado em desenvolvimento mais lento das plantas, entretanto, até o momento não há estimativa de atraso no calendário de colheita. Apesar das condições climáticas observadas, a estimativa de produtividade permanece em 7.115 kg/ha, até o momento. Em relação à área destinada para a cultura, não foram observadas alterações em relação à safra passada, devendo permanecer em torno de 147,4 mil hectares.

O Paraná é o único estado da Região Sul que cultiva esta cultura no sistema de sequeiro. Trata-se de um manejo presente apenas em pequenas propriedades de produtores familiares. Não existe compra de insumos e as operações agrícolas são manuais e rudimentares. É cultivada de forma intercalada entre outras culturas perenes, como no café, e tem suas áreas de difícil controle e tamanho real.

A tendência é a redução gradativa dessas áreas. O plantio está concluído e as lavouras estão em boas condições de desenvolvimento vegetativo. Diferentemente do arroz de sequeiro, o arroz irrigado cultivado no estado é uma cultura altamente tecnológica, com produtividade estimada de aproximadamente 5.310 kg/ha. A área está 100% plantada e a estimativa de produção é de 137 mil toneladas. As lavouras estão em boas condições vegetativas.

NORTE

A Região Norte deve seguir a tendência da Região Sul do país, com aumento de área a ser plantada de 1,2%. A produção deve ser levemente superior à safra passada, produção mais de 1 milhão de toneladas. É a segunda maior região produtora do país.

Em Tocantins as dificuldades na liberação/acesso ao crédito para plantadores de soja que utilizam o arroz como abertura de área, a escassez de sementes e problemas de beneficiamento e comercialização, são algumas causas responsáveis pela estimativa de queda da área plantada de arroz de sequeiro.

O aumento estimado na produtividade poderá reduzir a perda na produção da cultura. Já para o arroz irrigado a perspectiva para esta safra é de aumento na área plantada. Sendo assim, a área, produtividade e produção devem permanecer semelhante à safra passada.

No município de Formoso do Araguaia, uma área de 500 hectares, excepcionalmente plantada em setembro, já iniciou a colheita, obtendo um rendimento médio de 110 scs/ha, com 70% de grãos inteiros. Alguns orizicultores da região produtora estão preocupados quanto à continuação do plantio em virtude da previsão de estiagem no período de 28 de novembro a 02 de dezembro, baixo nível dos reservatórios responsáveis pela irrigação da cultura e da suspensão de outorga de água.

Em Rondônia o início do plantio estava previsto para ocorrer ainda na segunda quinzena de setembro. Isso não ocorreu porque as chuvas não aconteceram de forma plena. As chuvas retornaram na região de Vilhena no final de setembro, o que fez que alguns produtores iniciassem o plantio da cultura. Essa cultura, em épocas anteriores, era efetuada para a abertura de novas áreas. Atualmente existem algumas áreas com um solo diferenciado e mais propício para essa lavoura e outras que eram de pastagens e que estão recebendo insumos para a sua recuperação e preparadas para o plantio de arroz.

Como atualmente não mais estão acontecendo a abertura de novas áreas, a sua tendência é de redução na sua área. Existem no estado três grandes empresas comercializadoras de arroz e são elas que financiam as lavouras existentes. A cultura de arroz é fomentada por essas empresas que comercializam a maior parte desse produto. Essas empresas fornecem a semente selecionada, adubos, inseticidas, insumos, óleo (combustível), até adiantamentos em dinheiro, em resumo. São elas que, ao comprarem essa produção, ficam com os estoques da matéria-prima necessária para movimentações dos seus parques industriais e para atenderem seus mer-cados tradicionais. Uma parte de sua produção é comercializada para os mercados fora do estado como Rio Branco (AC), Boa Vista (RR), Manaus (AM) e parte da Bolívia.

O plantio dessa cultura iniciou no fim de setembro (3%), atingiu o pico em outubro (82%) e o restante (15%) foi plantado em novembro. Essa cultura está na fase de germinação 5% e desenvolvimento vegetativo 95%. As informações indicam a tendência de redução da área dessa cultura, passando a ser ocupada pela soja. Essa cultura está se desenvolvendo satisfatoriamente.

No Acre há claro desânimo dos agricultores com a cultura, pois praticamente agricultores familiares plantam arroz para subsistência em pequenas áreas e com baixo nível tecnológico e se destinam basicamente ao consumo próprio, com eventuais excedentes sendo comercializados em mercados locais e regionais. As informações da Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) indicam que a cultura do arroz não é contemplada com crédito agrícola pelos bancos devido não haver cultivar indicada às condições edafoclimáticas do estado. Sem custeio, a maioria dos agricultores não se arrisca, pois é uma cultura bastante exigente em nutrientes e manejo.

CENTRO-OESTE

O Centro-Oeste é a terceira maior região produtora de arroz do país. Nesta região predomina o cultivo em sequeiro, visto que a cultura tem perdido área para a soja, cultura mais rentável. A estimativa é que a área tenha redução de 16,4%, mas a produção deve ter queda de 6,1%, amenizada pela expectativa de produtividade próxima do normal (3.545 kg/ha).

A estimativa para safra 2016/17 é de recuo de 20% na área de arroz em Mato Grosso, saindo de 152,5 mil hectares na safra 2015/16 para 122 mil hectares na atual. A diminuição pode ser justificada pelo avanço da soja no espaço antes destinado ao arrozal. A semeadura do grão começou em novembro, mas a previsão é que a maior parte dos trabalhos de plantio aconteça em dezembro. As boas condições climáticas podem resultar em melhores expectativas de produtividade, cuja média verificada na pesquisa atual é de 3.130 kg/ha.

A partir disso, projeta-se produção de 381,9 mil toneladas do cereal na safra 2016/17, volume 12,9% inferior ao registrado na safra passada, quando foram produzidas 438,6 mil toneladas de arroz.

O arroz do Mato Grosso do Sul é um produto de boa qualidade e, ao contrário dos estados produtores do sul do país, é comercializado basicamente nas beneficiadoras locais. A cultura do arroz se encontra em um momento de baixa liquidez, ou seja, é o risco das indústrias adquirirem o cereal em casca e se depararem com dificuldades na venda do produto final (arroz beneficiado). Há tempos que o produto vem sofrendo alguns problemas e dificuldades na comercialização, o que justifica a redução de área nas últimas safras.

Apesar das dificuldades, não há desânimo por parte dos produtores que seguem confiantes com o mercado futuro de preços, apostando em um produto de qualidade, bem como na boa produtividade. No estado a cultura é plantada no sistema de cultivo irrigado por inundação nas vazantes dos rios, e a depender do regime dos diferentes corpos hídricos, há variadas épocas de cultivo da cultura no estado, de forma que a cultura é implantada a partir de agosto estendendo-se até dezembro.

Apesar dos problemas climáticos da última safra, com as enchentes dos rios, provocadas pelo excesso de chuvas, ocorreu um aumento da área plantada. Não tem sido verificada redução do pacote tecnológico para a cultura, muito em decorrência das apostas dos produtores por melhores preços no mercado disponível.

Para a safra atual, estima-se uma área aproximada de 15,3 mil hectares, registrando um aumento de 9,3% em relação à safra anterior. Espera-se, para esta safra, produtividade em torno de 6.180 kg/ha, aumento de aproximadamente 27,2% em relação à safra passada, sobre a qual incidiram graves intempéries que provocaram perdas significativas.

A brusone é a principal doença encontrada na cultura, no entanto, as aplicações preventivas têm controlado o patógeno sem registros significativos de danos para as plantações. Hoje o cereal se encontra na maioria no estádio de desenvolvimento vegetativo, cerca de 64%, apresentando uma floração em torno de 20% e o restante distribuídos em alguns municípios com atrasos no plantio por fatores climáticos e outras áreas ainda em processo de germinação.

Em Goiás a reduzida quantidade de abertura de novas áreas, a prescindível necessidade de cultivar arroz em áreas virgens, com vistas a sua tolerância à acidez do solo e às altas produtividades alcançadas pelos cultivos de arroz irrigado em outras regiões do Brasil faz que a cultura de arroz de terras altas, ou de sequeiro, encontram-se em declínio, sendo cultivadas em pequenas e isoladas áreas, com baixa aplicação de tecnologia e apenas para subsistência (excetuando a produção de arroz irrigado), tornando a produção goiana deste grão inexpressiva, nacionalmente.

Existe um projeto executado pelo governo de Goiás denominado “Lavoura Comunitária” onde o governo estadual doa sementes e demais insumos agrícolas para pequenos e agricultores familiares produzirem arroz. A maior parte do arroz de sequeiro produzido em Goiás é por meio deste programa. Neste último levantamento constatamos atrasos na distribuição dos insumos básicos por meio do programa Lavoura Comunitária em Goiás. Tais atrasos afastam a semeadura da janela temporal adequada para o plantio de arroz de terras altas, podendo até ser inviabilizado caso a semeadura não seja iniciada nos próximos dias.

NORDESTE

Na Região Nordeste a cultura também é cultivada nos dois sistemas: sequeiro e irrigado. À semelhança de outras regiões do país, a cultura tem tido declínio nas áreas de sequeiro, resultado da opção do produtor por culturas mais rentáveis. A expectativa é de redução de quase 20% na área plantada na região, o que aumenta a dependência da produção de outros estados.

Em todo o Maranhão, observa-se a cada safra uma redução de área plantada, consequentemente de produção. Nesta safra não será diferente. Estima-se para essa safra nova perda de área plantada, aproximadamente 35,9%, que corresponde a 116,3 mil hectares. Com uma estimativa de produtividade de 1.497 kg/há, obter-se-á produção de 174,1 mil hectares.

Na Bahia a cultura é tradicionalmente cultivada nas áreas recém-abertas no oeste devido a sua tolerância à acidez. Geralmente o cultivo não se repete nos anos seguintes devido aos baixos preços de mercado. A primeira intenção de plantio da lavoura de arroz aponta para um aumento na área plantada em 15,4% para a safra 2016/17. Este aumento é atribuído a retomada das áreas não cultivadas na última safra devido às adversidades climáticas. A previsão é que os plantios se iniciem em dezembro.

SUDESTE

Na Região Sudeste a cultura tem pouca expressão. Apesar de ser um grande centro consumidor, a região possui logística favorável da Região Sul, o que induz os produtores a optarem pelo cultivo de outras culturas. A área deve ser 10% menor que na safra passada, refletindo em queda na produção.

Em São Paulo o arroz tradicionalmente consumido é oriundo do sul do país, que se tornou forte concorrente com o arroz local. A produção se concentra nas regiões do Vale do Paraíba (Pindamonhangaba e Guaratinguetá) sob irrigação e seu consumo se dá nas próprias regiões onde são produzidos. O produtor paulista tem migrado para culturas mais rentáveis (soja/milho) na expectativa de ganhos maiores.

Em Minas Gerais a área de plantio de arroz está estimada em 5,1 mil hectares, seguindo a tendência de redução de safras anteriores. Fatores como a baixa competitividade desta cultura em relação a outras mais rentáveis, vulnerabilidade aos riscos climáticos e restrições ao cultivo em áreas de várzea são as causas apontadas para esta redução, principalmente nos sistemas de sequeiro e de várzea úmida. Parte das lavouras ainda existentes é conduzida por produtores tradicionais, em pequenas áreas e com baixo nível tecnológico, e se destinam basicamente ao consumo próprio, com eventuais excedentes sendo comercializados em mercados locais e regionais. As maiores áreas restantes são irrigadas, em municípios com tradição de cultivo, com obtenção de produtividades mais elevadas. O plantio ocorre normalmente entre outubro e dezembro. Considerando a predominância das áreas irrigadas, a produtividade média das lavouras está estimada em 2.225 kg/ha e a produção poderá alcançar 11,3 mil toneladas. O plantio já foi iniciado em pequena escala em outubro e deverá ser concluído em novembro.

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