Planeta Arroz lança edição 61 e comemora 18 anos

“A publicação tornou-se uma referência para o setor, não apenas pelo histórico de 18 anos e o suporte da informação ágil e precisa do site www.planetaarroz.com.br, mas pela credibilidade, independência e qualidade da informação. Ela não é a voz oficial de um órgão, mas atende a pluralidade de pensamentos e posições da cadeia produtiva, da lavoura até o consumidor”, explica Márcio Vieira da Cunha, diretor comercial do Grupo Vieira da Cunha.

Produção Integrada do Arroz: o caminho para competir

A edição de número 61 da revista impressa Planeta Arroz tem 52 páginas e traz como reportagem de capa a regulamentação da Produção Integrada do Arroz (PIA) que representa um passo importante em busca de um diferencial de qualidade e competitividade para a lavoura nacional, com direito a auditorias e selo do Inmetro para o arroz produzido sob as suas regras. Maria Laura Turino Mattos, pesquisadora da Embrapa Clima Temperado e coordenadora global do Programa, destaca os principais pontos da iniciativa e o passo-a-passo do agricultor até alcançar acreditação que tem validade internacional. “É uma iniciativa que pode agregar muito valor às exportações brasileiras”, justifica. A edição traz os detalhes e caminhos desta iniciativa, que entra agora na fase de treinamento e qualificação dos produtores interessados.

Outro tema abordado na revista é a luz de alerta que se acendeu com os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), segundo os testes realizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Embora a Anvisa só tenha identificado resíduos acima do permitido numa amostra de Roraima, preocupa a evolução da presença de residuais de fungicidas e alguns inseticidas muito próximos da linha limitante de conformidade. “O resultado dos testes mostra que houve aumento do volume usado destes produtos nas lavouras e que é preciso que produtores, assistentes técnicos, trabalhadores da lavoura e a cadeia produtiva, em si, redobrem os cuidados com os volumes e métodos de aplicação destes defensivos, buscando um manejo mais eficiente e que mantenha o arroz na linha de segurança que historicamente lhe garante a qualidade pela isenção de resíduos”, frisa a pesquisadora Maria Laura Turino Mattos, da Embrapa.

BAG

A revista também traz reportagem especial sobre os 40 anos do Banco Ativo de Germoplasma (BAG) da Embrapa Arroz e Feijão, de Goiás, o maior do Brasil com milhares de acessos. A busca incessante de material genético para o melhoramento das variedades e a permanente coleta de variedades silvestres, ainda presentes no Pantanal e na Amazônia e no Litoral brasileiros, são alguns dos temas abordados. 

FARINHA

A farinha de arroz como agente de ampliação dos mercados e consumo do cereal no Brasil é o tema abordado na Entrevista da edição 61, com a doutora Priscila Bassinelo, da Embrapa Arroz e Feijão. Especialista no assunto, ela indica caminhos e ações que precisam ser tomadas para apurar qual a realidade deste mercado, o potencial de desenvolvimento e os gargalos que o setor enfrenta para que o arroz, no formato de farinha ou com o aproveitamento desta para uso em outras formulações, alcance mais o consumidor. Também fala sobre a evolução da pesquisa na qualificação de subprodutos e derivados do arroz, formulações, e estudos em andamento para tornar a farinha ainda mais atrativa e presente no dia a dia do brasileiro. Complementa o assunto a coluna Arroz & Saúde, da nutricionista Cleusa Amaral, que traz uma abordagem importante sobre os derivados de arroz e uma receita pra lá de especial de valorização do cereal no cardápio.

CIENTEC

Artigo do pesquisador Gilberto Wageck Amato apresenta o relevante papel da Fundação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Cientec-RS) no desenvolvimento e a qualidade dos processos de parboilização do arroz no Brasil. Amato, que foi presidente da Fundação, atualmente é consultor do Irga e uma das maiores autoridades em processos industriais e químicos do arroz, e defende com argumentos de sobra a manutenção da empresa em vias de ser extinta pelo governo do Estado.

ABERTURA DA COLHEITA

Planeta Arroz também antecipa algumas das principais decisões e temas que serão abordados na Abertura Oficial da Colheita do Arroz, de 16 a 18 de fevereiro, em Cachoeirinha (RS), como os mecanismos de comercialização, um apoio mais amplo do governo brasileiro às exportações, o debate do seguro agrícola, valorização do Irga e muitos avanços tecnológicos.

RICETEC

Entre os avanços tecnológicos que serão apresentados na Abertura da Colheita estão os da RiceTec. Conceitos modernos de produção que exigem uma forte aliança entre quantidade e qualidade. Para atender essas demandas, as empresas de sementes visam desenvolver os materiais adequados para cada mercado. Nesse contexto, a RiceTec, especializada no desenvolvimento e comercialização de sementes de arroz e líder no mercado de arroz híbrido nas Américas, investe permanentemente em pesquisa para oferecer ao produtor além de uma maior produtividade, maior rendimento de grãos inteiros, menor defeitos e alta qualidade culinária.

“Temos um programa global de pesquisa que conta com grandes especialistas que fazem da RiceTec uma empresa referência em novas tecnologias, que sejam duradouras e de valor aos agricultores e à cadeia arrozeira no mundo”, afirma o engenheiro agrônomo e diretor presidente da RiceTec para o Mercosul, Ricardo Blohm Bendzius.

A fórmula encontrada pela RiceTec para oferecer um produto com alta tecnologia que agregue produtividade e qualidade está na combinação exclusiva de sementes de genética única, que unem o rendimento do Inov CL, com a sanidade do Titan CL, a flexibilidade do Lexus CL e a plasticidade do XP113 e XP115.

“Cada produtor possui suas necessidades específicas, sendo assim oferecemos os benefícios de nossos produtos para que cada produtor de arroz encontre a sua fórmula. Além do alto potencial produtivo, nossos produtos agregam maior tolerância a doenças, principalmente à brusone, além de possuir ciclo precoce e maior qualidade de grãos”, revela o diretor de marketing da RiceTec, Leandro Pasqualli.

Aliada do produtor na busca de uma lavoura sustentável, a RiceTec lançou o Projeto 15k, uma iniciativa que tem como meta incentivar e orientar o produtor a atingir 15 mil quilos de produtividade por hectare, quase o dobro da última média da safra gaúcha, que ficou em cerca de 7,7 mil quilos por hectare conforme dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Já na primeira fase do projeto 15K, na safra 2015/2016, que teve como principal produto o Titan CL, a produtividade atingida foi de 13,71 mil quilos por hectare na região de São Gabriel.

10+ SOJA 6.000

A revista também aborda o andamento dos projetos 10+ e soja 6.000 do Irga, que objetiva alcançar novos patamares de produtividade nestas duas culturas em ambiente de várzea e agregar tecnologia que permita ganhos em sustentabilidade e renda ao agricultor.

REVOLUÇÃO VERDE

Ainda na área de pesquisa e tecnologia, a edição aborda os 50 anos da Revolução Verde em arroz, relatando um pouco da trajetória e dos avanços da cultura desde que Peter Jennings e sua equipa encontraram as variedades anãs na década de 60, passando pelo trabalho de melhoristas como Paulo Sérgio Carmona (Irga) e Arlei Terres (Embrapa) no desenvolvimento de variedades de alto potencial produtivo no Rio Grande do Sul. 

CL

Por falar em variedades, também registramos a nova variedade da Embrapa, a BRS A701 CL, mais uma ferramenta para auxiliar no controle do arroz vermelho, resistente a herbicidas do grupo das imidazolinonas. A variedade foi desenvolvida em parceria com a multinacional Basf, que detém os direitos sobre a tecnologia Clearfield. Trata-se de uma cultivar de segunda geração, ou seja, tolerante ao herbicida Kifix.

SAFRA

A edição traz um panorama sobre as safras no mundo e nos principais países produtores e consumidores de arroz, no Mercosul, no Brasil e no Rio Grande do Sul, abordando fatores que dão suporte à elevação dos estoques mundiais, a recuperação parcial dos cultivos no Sul do País, como clima, mercados e politicas setoriais, entre outros, estabelecendo um quadro completo das colheitas e projetando as perspectivas para a temporada 2017/18.

MERCADO

Além de uma análise do comportamento dos preços do arroz em 2016, a edição projeta os cenários de preços para a safra 2016/17 e a comercialização ao longo do ano que se inicia, até fevereiro de 2018. Os principais analistas de mercado do país foram ouvidos para retratarem os quadros possíveis, os impactos da economia, da produção, das variáveis diversas que determinarão a formação de preços ao longo do ano. As conclusões, algumas surpreendentes, podem ser obtidas com a publicação. O desempenho da balança comercial do arroz e suas perspectivas para a nova temporada, com análise de especialistas, também faz parte do rol de reportagens da publicação.

MUITO MAIS

Há muito mais informações em Planeta Arroz, em suas sessões Planeta News, Planeta Gente, Planeta Humor, Carta ao Leitor, entre muitas outras notícias, traduzem o que ocorre no mundo arrozeiro, razão pela qual a revista é cada vez mais um insumo importantíssimo para a lavoura.

Para assinar, anunciar, obter a publicação, www.planetaarroz.com.br ou planetaarroz@planetaarroz.com.br .

NA WEB

Na próxima semana será disponibilizada no site www.planetaarroz.com.br a versão em PDF da edição de número 60. Se você não é assinante e não leu, é uma boa chance de se atualizar sobre os temas abordados na edição passada.