Mercado de alimentos vive momento de estagnação no Brasil
Especialista avalia que cadeia produtiva do arroz deve se adaptar às exigências do consumidor.
O mercado de alimentos no Brasil não registrou crescimento nos anos de 2015 e 2016 devido ao momento de recessão vivido pelo país, mas a estagnação foi menor do que em outros setores como, por exemplo, o industrial. O consultor e pesquisador do mercado de Foodservice, Sérgio Molinari, afirmou durante palestra no Fórum Mercadológico da vigésima sétima Abertura Oficial da Colheita do Arroz, nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, afirma que neste ano existe margem para a retomada do crescimento, embora não muito significativo.
Segundo o consultor, para este ano, a previsão é de um crescimento entre 1,5% e 3%. Molinari aposta na diversificação de produtos quando se refere à cadeia do arroz. "O país é o quinto mercado do mundo em FoodService, ou seja, alimentação fora de casa. O almoço e o lanche são os dois principais itens de procura", garantiu.
Molinari ressaltou que o arroz faz parte do hábito de consumo no dia-a-dia do brasileiro. "O papel do produtor neste cenário é se adaptar às novas exigências do consumidor e se enxergar dentro de uma cadeia interligada. "A procura nos cardápios com opções de alimentos saudáveis é cada vez maior e o arroz é saudáveis, mas é importante que ocorra uma modernização na forma de apresentá-lo para consumo", observou.
A palestra teve como moderadora a professora associada do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e orientadora dos Programas de Pós-Graduação de Zootecnia e Tecnologia de Alimentos, Leila Picolli.