Irga amplia doação ao Memorial do Arroz

O prazo de cedência da área que era de cinco anos, passou a ser de 20 anos, prorrogáveis por igual período.

O Memorial Nacional do Arroz, que já tinha uma área de 960 metros quadrados cedidos pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) para executar o seu projeto, receberá agora mais 3.800 metros quadrados de área. O termo de cessão de uso foi assinado pelo prefeito de Cachoeira do Sul, Sergio Ghignatti, e pelo presidente do Irga, Guinter Frantz, na manhã de quinta-feira (18) em ato realizado na prefeitura.

Os armazéns 4 e 7 já haviam sido cedidos. Agora, o Memorial do Arroz receberá os armazéns 1, 2, 3, 5 e 6, além da área da chaminé e área externa dos fundos do imóvel. Ficará aos cuidados do Irga apenas a parte onde ficam o escritório regional e a balança. O novo termo de cessão ainda traz outra novidade. O prazo de cedência da área que era de cinco anos, passou a ser de 20 anos, prorrogáveis por igual período. Os armazéns ficam na Rua Marechal Floriano, 493, em Cachoeira do Sul, onde está localizada a sede do Instituto.

Projeto do Memorial do Arroz

Para a área, que já estava anteriormente cedida, havia um projeto junto ao Ministério da Cultura autorizando a captação de recursos para a sua primeira etapa no valor de R$ 860.000,00. Os recursos serão administrados pela Associação Cachoeirense de Amigos da Cultura (Amicus), entidade executora do projeto.

A Amicus é uma entidade cultural sem fins lucrativos, com sede em Cachoeira do Sul, responsável pela captação de recursos à execução do projeto. Caberá à entidade desenvolver os projetos museológico, arquitetônico executivo, já elaborados, além de captação de recursos e outros necessários à adequação do imóvel e a implantação, manutenção e gestão das atividades do Memorial.

O espaço, além de servir como centro de eventos às atividades ligadas ao setor arrozeiro, pois irá contar com um auditório, deve reunir acervo com objetos, equipamentos, máquinas, documentos, fotografias, material audiovisual e bibliográfico sobre a cultura. O prédio está situado junto ao antigo parque industrial da cidade e abrigou o antigo engenho Willy Tesch, um entre os inúmeros estabelecimentos construídos nas proximidades da Estação Ferroviária.

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