Iraque negocia compra de 100 mil t de arroz dos EUA

Iraque está realizando compras diretas para garantir o abastecimento, mas novas regras e atraso nos pagamentos está dificultando a presença de fornecedores.

As autoridades iraquianas devem se posicionar nesta segunda-feira, definitivamente, sobra a compra de 100 mil toneladas de arroz dos Estados Unidos, que permanece em aberto desde o dia 15 de maio. A oferta estadunidense permaneceu aberta até este domingo (21/5), segundo comerciantes europeus.

O Ministério do Comércio no Iraque, responsável pela compra de grãos como trigo e arroz, enviou consultas sobre os preços propostos durante a negociação em vez de emitir um relatório formal com os resultados da concorrência internacional.

A medida, fora da prática habitual, foi adotada porque apenas duas ofertas foram feitas para o envio rápido do grão, segundo pode ser apurado. Uma empresa estadunidense ofereceu a tonelada por US$ 587,00 (CIF), e uma empresa do Oriente Médio ofereceu entre 40 mil e 60 mil toneladas a US$ 595 (CIF).

Fontes na Europa explicam que o Iraque normalmente considera um mínimo de três ofertas, razão pela qual o negócio ainda não foi formalizado e exigiu novos expedientes. E isso ainda não permitiu que o negócio se tornasse claro. O estoque disponível de arroz nos EUA é bastante apertado para atender à demanda que é de envio até junho. E isso torna a venda ainda mais difícil para os exportadores.

O gabinete de governo iraquiano autorizou o Ministério do Comércio a realizar compras diretas de trigo e arroz para garantir a segurança alimentar do País do Oriente Médio. Bagdá vem lutando para importar grãos variados e arroz para o Programa de Subsídios Alimentares após a introdução de novos termos de qualidade que deixaram os exportadores pouco dispostos a participar de seus concursos internacionais.

O Iraque, um dos países que melhor remunera o arroz no mundo, disse aos fornecedores no início deste ano que iria continuar a adquirir grãos, mas pagaria com parcelamento por causa dos baixos preços do petróleo e outras dificuldades financeiras daquele governo. Os fornecedores começaram a conviver com atraso nos pagamentos. 

 

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