Produtores de arroz pedem intervenção do governo no âmbito do Mercosul

Semelhante ao processo de suspensão da importação de leite do Uruguai, iniciativa poderia ser implementação de cotas ou distribuição de vendas do produto ao longo do ano .

Depois da medida tomada em favor do leite brasileiro, com a suspensão temporária da importação do produto uruguaio, é a vez dos arrozeiros solicitarem intervenção do governo no âmbito do Mercosul.

Nesta terça-feira, representantes de entidades estiveram no Ministério das Relações Exteriores. Segundo Anderson Belloli, diretor da Federarroz-RS, a intervenção solicitada poderia ser a implementação de cotas ou a distribuição das vendas do produto ao longo do ano.

– A entrada de arroz uruguaio e paraguaio eleva os efeitos dos custos de produção no Brasil, porque o arroz deles vem com custo menor. É um mercado anticompetitivo – diz Belloli.

Outra possibilidade seria acionar grupo de peritos para determinar o tipo de ação a ser adotada.

O processo administrativo costuma se estender por, no máximo, 45 dias.

9 Comentários

  • Gostei muito do site

  • Muito bem, temos que ter condições iguais para competir, caso contrário, devemos contar com proteção do governo.

  • Acho interessante, que o arroz produzido tanto no Uruguai quanto no Paraguai usam produtos químicos registrados para a cultura em seus respectivos Países. Um agricultor Brasileiro se for pego aqui com agrotóxicos paraguaios ou uruguaios, é cadeia na hora.
    Fica a pergunta:
    Os agrotóxicos não podemos usar, mais os grãos produzidos com esses produtos nos seus países de origem podemos consumir aqui no Brasil ?

  • Muito bem colocado Danilo

  • Sr Danilo. Agrotóxicos não existem, existem sim Agroquímicos , ou Agro-defensivos. Eu particularmente chamo de remédios para a lavoura hahaha.

  • Pois é Seo Inácio ,o termo rémédio conheco desde gurizote, só que não tem nada de remédio , pois muitos agrotóxicos possuem mais chumbo que é altamnete cancerigeno. O chumbo se deposita nos ossos, que é onde o sangue é fabricado, sabiamete o nosso organismo isola o composto químico, mas um dia satura , e o chumbo mata as células, e tá feito o estrago. Só pra ter uma idéia , se voce manusear o agroquimico sem luvas, tudo e qquer composto semiliquido q pegar na palma da mão ou nos dedos, em +- 5segundos estará na corrente sanguineo, quem é alérgico a agrotóxico que o diga. E tudo que ficar na pele ou em cima da mão leva em torno de meia hora pra atingir a corrente sanguinea.

  • Imagine que no estomago o agroquimico fica grudado por anos , provocando mal do fígado e intolerância a carnes gordurosas, se consumir uma alface e sentir cólicas fortes no estomago, pode ter certeza que está contaminada por agrotóxico. Se sentir cólicas fortes no intestino, pode se afastar desse ambiente porq o ar está empestinhado de agrotóxico. Então você acha ainda q é remédio. sds.

  • sem condição de competição!
    muito bem colocado sr. Danilo.

  • Bem, primeiro lugar a diferença entre remédio e veneno é apenas a dose.
    Sobre cotas de arroz Uruguaio, Paraguaio e Argentino, ou se trabalha junto ou se termina de vez com esse Mercosul. Sobre os agroquímicos, nem na Arg, Uru ou Paraguai se pegarem usando um agroquímico brasileiro, também será preso. Cada País, tem seus produtos registrados e liberados para uso, e é bom que siga assim. O problema do preço do arroz no Brasil, não é a entrada de 2% do volume consumido pelo Brasil do arroz Uruguaio, ou de 3% do Paraguaio ou 1% do Argentino. O problema são os custos País e a margem da Industria e o varejo! Quando o arroz estava a R$50,oo se vendia no varejo ao mesmo preço que se vende hoje quando a industria para R$36,00 – e o culpado é o Mercosul??

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